🚫Continuação do primeiro livro, caso não tenha lido, ele se encontra na plataforma para assim ter o total entendimento e dar início ao segundo livro🚫
"Às vezes, preciso me lembrar da minha força. Preciso porque em alguns momentos ela parece despar...
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Depois que desliguei a ligação dona Josélia entrou no quarto após dá 2 batidas.
— Meu anjo você não comeu nada no café, está passando bem? — ela perguntou carinhosa.
— Como que eu como com essa princesinha arteira? — me referi a Laura, ela sorriu pegando a bebê no colo. — a senhora não pode ficar pegando peso, sabe disso. — disse preocupada.
— Ela está bem arteira, acabou com meu jarro de flores ontem, não foi bebezinho? — ela cutucou a barriga de Laura que deu uma gargalhada gostosa segurando a mão dela. — tê-la aqui me trouxe vida novamente.
Era incrível o carinho que dona Josélia tinha por mim e principalmente pela Laurinha, lembro de quando cheguei bastante acanhada depois de ter andado bastante por ter abandonado o carro do Christopher, ela nos recebeu e estamos aqui há seis meses convivendo juntas.
— Desculpe pelo jarro, Laura está impossível.
— E só vai piorar depois que realmente nadar e fizer um ano, vamos para a sala meu amor vamos.
Ela me lembrava bastante a minha mãe em relação aos tratamentos, Núria havia me informando que a mamãe estava doente pelo meu sumiço e que meu pai estava agora tomando conta da casa junto com Alfonso, que até então estava no mundo dele.
Ajudei dona Josélia a sentar no sofá com a bebê no colo e me sentei em seguida.
— Não sente vontade de voltar para a sua família? — sua pergunta me pegou de surpresa.
— De verdade? Não sinto, eu sofri bastante para não querer voltar novamente! — suspirei.
A porta foi aberta e Arthur entrou esboçando um sorriso singelo para mim, sempre que tínhamos esse contato ele reagia assim. Laura desceu do como de sua mãe e foi engatinhando até ele que a pegou no colo dando um beijo de baba em seu rosto.
— Meu Deus que coisa gostosa!
Ele a beijou tirando gargalhadas gostosas dela e veio até nós, cumprimentou sua mãe e me deu um beijo na bochecha.
— Como foi o dia por aqui, hm? — ele perguntou sentando ao meu lado com a bebê no colo.
— O dia foi bom, bastante alegre com essa pimpolha pela casa, Arthur meu amor quando eu vou ter um neto?
— Quando eu achar a pessoa certa pra isso. — ele me olhou, deixando-me mortinha de vergonha.
Dona Josélia olhou pra nós tentando descobrir o que se passou entre eu e ele com um sorriso pequeno, Arthur vinha demonstrando sentimentos por mim a cerca de 2 meses e mesmo percebendo tinha medo. O carinho que ele sentia pela minha filha era surreal, tipo de pai e filha, outro dia enquanto eu dormia ele deu o mama dela na mamadeira e ficou acordado até eu despertar para cuidar dela, isso me fez lembrar de Igor. Talvez se ele estivesse vivo nos dois estaríamos juntos vivendo a nossa vida, mas o destino não nos quis juntos e tive que seguir minha vida mesmo dolorida.
