Sombras do Passado - Livro 2 (PAUSADO)

Capítulo 29

Autora

O clima estava intenso entre Arthur e Dulce, os dois se beijavam explorando um a boca do outro sem parar um segundo. Isso para Dulce foi extremamente importante com Arthur, o medo de viver tudo o que passou ainda era vivo em seu coração e tudo o que ela queria era fugir novamente, Arthur era bastante diferente do pai de sua filha, até mesmo nas atitudes em relação a ela e Laura.

As sensações em meu corpo denunciava o quão eu também queria aquilo, Arthur abaixa as alças do meu vestido beijando meus ombros e passando as mãos pelos meus braços.

— Você é tão cheirosa Dulce!

Sua voz soa rouca e desejosa por mim, tendo formar palavras mas nada sai da minha boca, apenas o desejo de tê-lo ali.

— Se deixe levar, me deixe cuidar de você, sim? — com uma das mãos ele ergue meu queixo olhando-me nos olhos.

— Arthur não podemos, sua mãe, aqui na sua casa e...

Meus lábios são barrados pelo seu dedo indicador impedindo que eu continuasse a falar.

— Esqueça a mamãe e foca em nós dois, foca aqui e agora princesa!

Sua boca fora direto para o meu pescoço dando atenção ali, mordo o lábio fechando os olhos e cravando minhas unhas nos seus ombros evitando soltar um gemido. Minha buceta já estava lubrificada e pronta para recebê-lo ali mesmo, Arthur passou seus beijos para o meu colo pegando nos meus seios e apertando os bicos.

— Caralho! — sussurro sentindo todos os pelinhos do meu corpo arrepiarem.

— Vamos para o quarto Dul? Relaxa, a mamãe não acorda tão cedo depois que toma seus remédios.

Concordei pulando da mesa ajeitando meu vestido e seguindo ele para o seu quarto fui pensando na situação que eu me encontro, estou sedenta e a flor da pele para ser fodida e pensar que faz tanto tempo que não transo, me fez ter um receio de nem saber como fazê-lo mais.

{...}

Arthur e eu transamos praticamente a noite toda, ele foi um cara incrível comigo e sempre perguntava se eu me sentia bem enquanto estávamos no ato. Pela primeira vez desde muito tempo me senti viva e importante para alguém além da Laura, me senti mais mulher e depois do grande passo que dei com Arthur nessa madrugada me fez pensar em muitas coisas na minha vida, e uma delas era acabar qualquer vinculo que eu tinha com Christopher.

Sinto mãos me puxando levemente pela cintura e cheirando meu pescoço, abro os olhos dando um pulo da cama e vejo Arthur me olhar com cara de quem não entendeu nada.

— Está tão animada a essa hora? — ele bocejou espreguiçando na cama.

— A gente perdeu a hora, meu Deus! — olho apavorada para o relógio. — São seis e meia Arthur, o que sua mãe vai pensar quando não me ver no quarto junto com...aí meu Deus, a Laura!

Começo a andar de um lado para o outro nervosa, e se a mãe dele tivesse ouvido tudo, ou pior, visto o próprio filho me comendo e eu gostando? Sou virada pelos braços dele que me olhou nos olhos e segurando meu rosto.

— Primeiro fica calma e respira princesa, segundo que a mamãe acabou de passar aqui no quarto mais a Laura dizendo que iria no mercado, relaxa!

Arregalei os olhos apavorada, se ele tentou me tranquilizar não teve nenhum sucesso.

— Aí meu Deus, a sua mãe me viu com você? Porque não me acordou? — ele começou a rir da minha cara. — Porque está rindo assim? Está vendo algum palhaço Arthur?

— Dulce se acalma, a mamãe gosta bastante de você e da Laura, acha mesmo que ela vai perder a oportunidade de nós juntar? Vem cá vem, bravinha.

Tivemos algumas horinhas pela manhã novamente, e depois de alguns minutos vou para a cozinha de banho tomado a espera da minha pequena. Laurinha já começou a comer comidinhas leves e essa era a minha maior empolgação, vê-la toda melada com as comidas que eu mesma preparo era satisfatório demais.

— Arthur meu filho, me ajude com essas sacolas!

Ouço a voz da mãe dele na sala e as risadinhas da Laura, ambos entram na cozinha e me deparo com ela segurando um enorme balão de morango a gás hélio. Dona Josélia sorriu ao me ver e veio ao meu encontro com duas sacolas que parecia ser de uma loja.

— Bom dia meu amor!

— Bom dia dona Josélia. — sorriu sem graça.

— Pra, chegue disso, sim? Eu também já fiz muito sexo quando o pai do meu filho era vivo! — a olhei espantada. — Está pensando que é só vocês novinhos que falam dessas coisas?

— Não...eu...— gaguejei.

— Comprei um presente pra você Dulce, Laurinha ganhou um enorme balão de morangos, precisava ver os olhos dela brilhando vendo tantas cores.

Recebo a sacola e comecei a abri-la, era um perfume feminino amadeirado.

— Como acertou? É um dos perfumes que eu mais gosto dona Josélia, muito obrigada. — sorriu lhe abraçando.

— Por nada meu amor, agora vá se sentar que eu vou preparar um café bastante reforçado para os dois!

Olho envergonhada para ele que bateu no lugar do seu lado indicando que eu sentasse, e assim fiz. Sentei do lado dele Laura veio engatinhando carregando o balão na outra mãozinha, pego ela e a sento na mesa a minha frente segurando as suas costinhas, estava enorme e gorda que me dava vontade de apertar até ela chorar.

— Você já pegou um balão filha?

Ela sorriu batendo palma, parecia que entendia alguma coisa do que eu falava.

— Está cada dia mais parecida com a sua mãe pequenininha! — ele falou pegando na mãozinha dela, Laurinha olhou pra ele e para a minha surpresa se jogou em seus braços. — Lindinha da minha vida.

— Engraçado que ela não é assim comigo, já perdi as contas de quantos fios de cabelo ela já me arrancou.

— E de quantos vasos ela quebrou também! — a mãe dele disse fazendo nós sorrir, Laura era o terror dessa casa e ninguém teria como negar isso.

— papa.

Arthur me olhou surpreso pelo o que acabará de escutar, Laura tinha falado papai mesmo?

— Eu estou doida ou ouvi ela chamar meu filho de papai? — dona Josélia veio enxugando as mãos no pano de prato.

— Papa.

Capítulo postado!♥️

Fiquem com esse capítulo fofura por hoje, o que estão achando desse novo rumo para Dulce e Laurinha?