A Promessa de Viver

Sozinho

  

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*toc toc*

...

*toc toc*

Isa– Jovem mestre? Está no quarto? Peço licença para abrir a porta. –Vê o Sable dormindo– hm!? Ele nunca dormiu nessa hora. A academia deve ser cansativa.. -olha o rosto do Sable dormindo, e se aproxima- Espero que você ainda pense em mim quando tiver 17 anos.. –se aproxima para dar um beijo no Sable, mas muda de ideia e beija a bochecha– *Não posso me aproveitar do Jovem Mestre..*

.....

*Droga, eu acabei dormindo, que horas são? 21h!? Eu dormi por 3 horas!? Vou jantar e desenhar um pouco, ou ler sei lá

Viollet deve chegar tarde hoje, me pergunto o que ela faz normalmente. Imagino ela o dia todo caçando monstros ou assustando pessoas. Hahahah.*

*Por falar nisso, Isa está no trabalho na loja de armas brancas.*

*...Estou sozinho aqui também. A irmã Sete sumiu, Só posso ver a Left 6 vezes por ano *apesar de que isso não vai durar por muito tempo.. mas isso é história para outra hora ..heheh*. Viollet me dá atenção no treino, mas depois que eu disse que não queria treinar armas pesadas ela disse que tinha encerrado o treino com armas. Ela não vai mais gastar tempo comigo. Isso me lembra do que ela disse sobre eu começar a ter responsabilidades.*

Todos estão ocupados, cuidando da sua própria vida. ... Como devo cuidar da minha? O que devo fazer ?*

*O corpo humano é algo muito interessante. Mesmo que eu saiba que essa é uma situação comum, e que não é tão grave. Ainda sim meu corpo responde com essas lágrimas..*

*Tenho que abaixar o rosto enquanto como para que as empregadas atrás de mim não vejam isso. Droga, mesmo tecnicamente sozinho ainda não posso me expressar por sempre ter olhos em mim.*

Sable- A comida está gostosa. Obrigado.

Empregadas– !! Não somos dignas de seu elogio jovem mestre, é o nosso trabalho.

*Sim.. Trabalho.. Preciso trabalhar, e ver por mim mesmo como é ter que se esforçar para viver. Talvez assim eu não perca tempo me preocupando com como sou tratado por estranhos, se eu estiver ocupado tentando trabalhar por mim mesmo.*

Coloquem o prato na pia. Vou sair um pouco.

Empregadas– Sim senhor! *O jovem mestre nunca deixou a gente levar o prato dele!* ...Jovem mestre vai sair essa hora?

A hora que eu saio não interessa a vocês.

Empregadas– !! Desculpe, jovem mestre!

*Olha só isso.. Estou descontando em pessoas que não tem nada a ver..*

Desculpem pela forma que falei. Estou cansado e quero respirar um ar fresco.

Empregadas – Tudo bem..!

*Acho que é a primeira vez que saio nesse horário. Foi difícil convencer os guardas a me deixarem sair, mas foi só eu dizer que contaria para a tia que eles deixaram.*

*Como sou hipócrita. Continuo usando a influência dela para fazer as coisas...

Acho que nunca fui tão longe quanto hoje. Estou vendo os muros do 3 anel. Vou perguntar o que preciso mostrar para ir ao quarto anel.*

Guarda da fronteira– *hm? Essa criança está querendo ir para o quarto anel?* Ei criança, o que pretende fazer?

...Gostaria de saber o que preciso para ir para o próximo anel.

G Fronteira– Olha aqui criança, primeiro você tem que estar com seus pais, e depois eles mostram a função militar deles. Não é tão rígida a saída, até porque ninguém daqui quer morar no quarto anel. A fiscalização é mais rígida para quem quer entrar.

Entendo, eu quero ir agora para o quarto anel. O que devo mostrar? Cartão de crédito militar conta?

G Fronteira –O quê!? Pirralho volte para sua casa se não quiser ser preso!

Tenho esse Cartão Gold. Você aceita?

G Fronteira -ohh *cof cof* claro claro, só precisa passar nessa máquina aqui -mostra máquina de pagamento– que vai verificar se é autêntico, esse processo custa 130C, se é que me entende *hehe*

Entendo, então é um suborno. Que seja. –Sable passa pelo portão de saída, enquanto observa do outro lado uma fila grande de pessoas querendo entrar pelo portão de entrada.--

Me lembro de ter vindo aqui com a 07.--Sable passa de bicicleta pelas lojas à procura de emprego– As lojas e comércios ainda estão abertas. Vou procurar alguma loja que esteja contratando.

É tudo a mesma coisa. Me xingam e me expulsam pela minha idade e aparência. Apesar de eu ter vindo com uma roupa relativamente decente, ainda estou andando por aí de bicicleta.

Hm? Uma loja de comida? Parece desgastada. Que seja, andar tanto deu fome.

"Bem vindo cliente" "Sente-se"

Ah, era um restaurante. Nunca comi em um, apesar de passar várias vezes pelos restaurantes caros do bairro da tia.

"O que vai querer meu jovem? Onde estão seus pais?"

Argh.. Sempre as mesmas perguntas..

Sable- Estão mortos. Eu vim a procura de emprego, e fiquei com fome de tanto pedalar, então vim comer, mas não se preocupe com dinheiro, eu tenho.

"Oh meu jovem! Que triste! Tome, essa sopa, por conta da casa"

Sable- ...Não parece que o senhor está em condições de dar comida grátis. Eu irei pagar.

"Hohoho. Não precisa se preocupar. Uma sopa a mais ou a menos não mudará nossa situação. Além disso, poucas pessoas vem comer aqui, então é melhor do que deixar estragar."

Sable- argh.. Se o senhor insiste. Obrigado pela comida. Por falar nisso, que horas são?

"Deixe-me ver. !! São 23h! Droga! Meu jovem, termine de comer o quanto antes e vá embora!"

Sable- Por que?

"Droga, é tarde! Eles chegaram!"