Fifty Shades Of Blue • Larry

Chapter Fifty-Six: Il l'aime... c'est tout.

N/A: inha inha inha quem tá lendo é uma putinha

Atualizando mais de uma vez no mês? Que milagre! Espero que essa vadiaiznha empenhada aqui mereça votos e comentários de vocês ein ;)))

Espero que gostem do capítulo de hoje e que tenham uma boa leitura!! Não se esqueçam que eu love muito vocês, beijinhos e até a próxima🖤🖤

xxx

Pov. Harry Styles

Encaro os olhos do Louis, me perdendo naquela profundeza do oceano escuro e vazio que existe nas suas íris azuis. A sensação que tenho é de estar me afogando lentamente todas as vezes. Mesmo que eu continue debatendo os braços e as pernas, o mar parece continuar me puxando para baixo a cada segundo, com a simples intenção de que eu chegue tão fundo que não consiga sair dali nunca mais. O oxigênio já não aparenta existir. Ao meu redor só se há água e o breu assustador do nada. Mas eu sei que, escondido ali em meio a sombra, estão os monstros. Os demônios amedrontadores do passado de Louis. Me observando, esperando que eu finalmente os conheça.

Eu quero que eles morram. Sumam. Voltem para o inferno de onde vieram. E mesmo desejando, implorando para toda as possíveis divindades que existem, eu sei que isso nunca vai acontecer. Esses parasitas ainda iram continuar lá, no fundo negrume do mar azul de seus olhos, da sua mente, cutucando as suas feridas mais angustiantes e carregando um sorriso no rosto.

Minha alma chora só em lembrar que ele, o meu gatinho gentil e amoroso... já tentou resolver esse problema da pior maneira possível. Mais de uma vez. Porque a solução que pensou ser a certa era simplesmente morrer, imaginando que assim os demônios também morreriam. E isso dói... Imaginar tal situação dói tanto que me dá vontade de gritar até a garganta doer.

- Lou... - O som da minha voz penetra meus ouvidos, assustando-me com a fraqueza presente. Nem mesmo percebi que estava falando.

Eu preciso... senti-lo. Preciso saber que esse mal já se foi. Que essa probabilidade da sua vida se esvair sobre seus próprios dedos... não tenha a chance de existir.

Sem pensar ou me importar com mais nada, num gesto impulsivo retiro o cinto que prendia meu corpo no banco do carro. Louis me encara no segundo seguinte, com uma feição confusa e pronto para chamar minha atenção por causa desse ato. Não deixo que diga nada a respeito e subo no seu colo, passando uma perna por cima das suas coxas e encostando os joelhos no banco.

Ele se assusta com a minha movimentação repentina, rapidamente levando sua atenção para o motorista que dirigia o carro - que se chama Antoine, se não estou enganada ou entendi errado - enquanto arruma a saia que estou usando afim de que não mostre nada da minha bunda. Eu não ligo se esse moço está nos julgando agora ou se está envergonhado, a única coisa que me interessa nesse momento é o meu Louis. Estou focado somente nele.

Levo uma mão para cada lado da sua bochecha, segurando o seu rosto com muito cuidado e o fazendo voltar a me olhar nos olhos. Inclino a cabeça até que nossas testas estejam se tocando, para então respirar fundo. Esfrego os dedos na sua barba macia, apenas sentindo sua textura. Amando cada mínimo detalhe existente em sua face, seu corpo, no seu ser.

Eu amo até os demônios da sua mente, mesmo que discretamente esteja desejando a morte de cada um deles.

- Eu sinto tanto orgulho de você. - Sussurro emotivo contra sua boca. - Você é o homem mais forte que já conheci em toda minha vida. Passou por tanta coisa ruim que nunca... - Firmo minhas mãos em seu rosto, não lhe dando brechas para desviar seu foco de mim. - nunca mereceu sentir. Você, meu amor, jamais mereceu nada disso.