Parte 2

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Emily

Quem sou eu ?

Meu nome é Emily Rodrigues Sincler.
Altura 1.65, tenho 58 quilos.
Quando pequena minha mãe costumava me chamar de Branca de Neve por conta dos cabelos negros, longos e lisinhos e uma bela boca carnuda avermelhada.

Venho de uma família modesta e religiosa nunca fui de ter muitos amigos , também só andava trancada em casa no meu quarto lendo livros, porque a liturgia da minha mãe era estudar muito e aprender a ser uma boa dona de casa, não fui criada para trabalhar fora , ter individualidade, fui criada para ser ESPOSA.
Era uma timidez fora do comum e para finalizar meu perfil uma carreta de traumas ocultos tão ocultos que as vez eu me esquecia o que era real e o que não era.

Herdei o " Sincler" do meu marido Johnny Garner Sincler. Por falar no John ele é um grande homem, grandioso mesmo, carinhoso, romântico, trabalhador e muito responsável, sem fala daquele corpo de 1,80, moreno, portador de um sorriso maravilhoso que só por Deus, nunca vir dentes tão brancos como os dele.

Ele é de uma família conservada e rica, porem muito simples, donos de terras e muitas cabeças de gado e de alguns poços artesianos, a família Garner ajuda a alguns povoados, quando eu casei com o John, eles me abraçaram, me acolheram, se tornaram minha família e isso era tudo que eu precisava,  de uma FAMILIA.

O John é mecânico, na verdade hoje ele atua como professor de mecânica com especialização em bombas hidráulicas, ele é ótimo em tudo que faz, resolve vários problemas com facilidade relacionado a sua profissão, toda a família tem muito orgulho dele sem contar que é referencia para os sobrinhos e na nossa cidade desde novo sempre foi muito elogiado pela disciplina e inteligência.

Pronto não quero prolongar muito sobre esse assunto, ainda não é o tempo a frete eu continuo. O que quero contar é sobre tudo que fizeram comigo, não a família Garner eu digo os outros e não foram poucas as marcas que enfincaram em mim.

Só que essa história a seguir não vai ser contada literalmente por mim, mas, por quem viu o iniciar de tudo.

Tudo começa em 31 de Dezembro de 1900 e alguma coisa.

_ Oi amor fiz do jeito que combinamos, estava tão ansiosa para te encontra, você demorou! - já são 22:30h e não aguentava mais esperar por ele, sempre se atrasando. 

_ Oi gatinha. - me agarrou sem eu menos esperar. _ Estava louco pra te ver minha princesa, vem pro papai vem. - era difícil resistir a tudo aquilo.

_ Jayme aqui não, se meus irmãos te pegam você esta lascado. - apreensão é pouco, estávamos perto da minha casa, Théo e Júlio sempre gostavam de sair àquela hora para vagabundar nas ruas, catar as negas como eles falavam.

_ Relaxa morena que vamos para meu quarto meus pais viajaram a casa é toda nossa. - beija meu pescoço. _ Tenho um presentinho para você!

O Jayme era lindo e as piriguetes do bairro se lançavam nele, também, com um moreno daqueles de um bronzeado sem igual, era a aparição de um deus grego estampado bem na minha frete, musculoso, os cabelos negros lisinho não muito curto, os olhos castanho, seu olhar era dominante não só isso mais o todo dele era dominador, sem falar naquela boca poderosa que escondia um sorriso manhoso e quente muito quente.

Sem eu menos perceber já estava dentro de sua casa,  eufórica e suando frio, na verdade ansiosa, ele é a minha perdição, subimos as escadas de mãos dadas entramos no quarto, por incrível que pareça bem organizado e cheiroso, deixou aceso só o abajur e ligou o som baixinho com uma musica suave, foi ai que entrei ao delírio, quando falou bem perto do meu ouvido.

_ Amor nossa noite só estar começando, vou te fazer minha hoje, só minha. - me pegou no colo,  nos colocando na cama.

_ Você vai saber o que é ser feliz. - ajoelhou-se na cama me deixando entre suas pernas e tirou sua camisa bem divagar sem tirar os olhos dos meus, eu sentia algo lateja na minha região intima, ele expôs seu peitoral bronzeado e começou a desabotoar meu vestido, me deixando apenas com minhas roupas íntimas.

_ Você vai saber como é  gostoso ser feliz. - Começou a beijar o canto do meu pescoço me deixando arrepiada.

_ Jayme não... - Colocou o dedo na minha boca. -Deixa comigo amor que serei bem carinho com você.

....

Acordei no meio da madrugada ainda me sentindo inebriada pelas últimas horas,  sentia o cheiro gostoso dele em mim,  usava um perfume muito forte, recorda tudo era tão triste.

Me arrastei devagar para ele não acordar, coloquei o vestido passei as mãos pelos cabelos e fui embora deixando aquele lugar.

Já estava amanhecendo quando entrei no meu quarto, todos estavam dormindo, pelo menos eu acreditava nisso, foi quando o Théo entrou sem eu menos esperar, fechou a porta atrás de si, tomei um baita susto enquanto era fitada por aqueles olhos.

_Então, você achou mesmo que eu não iria perceber?  Se foi esta muito enganada, fico de olho em você o tempo todo. - chegou bem perto de mim colocando sua testa na minha e segurou meu rosto com as mãos. _ Minha irmãzinha querida.

Me dando um leve selinho de leve.

Um eu antes de mim.[Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora