Flora é uma jovem de 22 anos, cursa medicina e faz residência no hospital Felício Machado.
Flora mora sozinha numa cidade que se mudou para fazer a faculdade, porém sobrevive apenas com o dinheiro que sua mãe envia, não tendo tempo para trabalhar su...
Oiii, eu sou a Flora e irei contar como eu conheci o Heitor.
Primeiramente essa sou eu.
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Eu nasci numa cidade bem pequena, desde que me entendo por gente meus pais são separados, cresci com minha mãe minha irmã mais nova.
Sempre fui apaixonada pela medicina, é tão lindo poder ajudar as pessoas. Com 18 anos fui aprovada na federal, foi o dia mais feliz da minha vida, a vida estava me dando oportunidade de realizar meu sonho e dar uma vida melhor para minha família.
Tive que me mudar de cidade, pois a minha não tinha faculdade. Estudo o dia inteiro então só sobrevivo com o dinheiro que minha mãe manda, e algumas economias que guardei.
Minha mãe costura e faz faxina, o dinheiro mal dá para ela e minha irmã, queria arranjar uma maneira de ajudar ela.
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- Tá certo mãe, obrigada de novo(falo agradecida)
- Que nada filha, você já faz muito estudando o dia inteiro, eu me ajeito por aqui, não se preocupa.
Como não me preocupar, minha mãe nunca foi de contar seus problemas, nunca quiz que nem eu nem a minha irmã soubéssemos de nada de ruim, as vezes era bom, mas as vezes não.
Me despedi dela e fui arrumar a casa, era final de semana então estava em casa, varri a casa, lavei a louça, e organizei algumas coisas.
Eu morava num pequeno apartamento, o único que o dinheiro podia pagar, mas já estava de bom tamanho já que era só eu.
O dia passou voando, já era de tarde estava lendo um livro, era sobre uma mulher que para ganhar a vida se prostituia, e por incrível que pareça isso me deu uma ideia.
Não! Eu não ia me prostituir, jamais faria isso.
Certo dia eu estava navegando na internet e vi um link sobre um site de encontros, já ouvi sobre aquilo na faculdade, encontrar com homens e receber por isso.
No que eu tô pensando, meu Deus eu só posso estar louca, esses livros que me deixam assim, como eu faria uma coisa assim, eu ainda sou virgem, e ter que ficar dormindo com um monte de homem há não!
Larguei aquele livro e peguei um da faculdade para estudar.
A noite recebo uma ligação, era mamãe.
- Oi mamãe, aconteceu alguma coisa? (Perguntou estranhando a ligação pela hora)
- Filha, é a Elise, ela acabou de ser atropelada( falou aos prantos)
- Como assim mamãe, cadê ela? Ela está bem?( Pergunto desesperada)
- A gente tá aqui no hospital, ela entrou na cirurgia, ela quebrou o fêmur com a pancada.
- Quem foi o filh* da put* que atropelou ela?( Falei revoltada, nunca fui de me exaltar, sou uma pessoa calma, mas naquele momento eu fiquei cega de ódio)
- Calma filha, não deu pra saber ele fugiu.
- Desgraçado.
- Se Deus quiser tudo ficará bem filha, o médico avisou que não teria muito risco pois não atingiu a cabeça dela.
- Tá certo mamãe, qualquer coisa me ligue.
- Filha... Talvez nós vamos passar por alguns apertos, eu irei cuidar da sua irmã, e mal terei tempo pra trabalhar.(disse com a voz embargada)
- Não se preocupe mamãe, eu vou dar um jeito, cuide da Lise o tempo necessário, eu me viro por aqui.
