Jeon se joga com alivio imenso na cama de casal. Que dia! Já não basta ter aturar crianças todos os cinco dias úteis,inventaram de coloca-lo como responsavel da detenção? Sempre os mesmo rostos, se é que era possivel, Aqueles pirralhos nunca aprendiam?
Se bem que tinha um rosto novo hoje Lembra-se de ter notado olhos dourados..
O telefone toca. Não seu aparelho celular,o fixo Aquele troço ainda fucionava?
Multo a contragosto, se levanta. Lhe ocorre que pode ser algum vendedor irritante, mas se fosse poderia sempre desligar e estava precisando de um banho para relaxar,então teria de levantar de qualquer forma.
Foi até a sala onde o telefone estava no gancho, e atendeu enquanto desfazia sua gravata.
Jk- Alô
Silencio Ou quase porque podia ouvir a respiração de alguém.
Jk- Alô? |Repete, um pouco mais alto. Pensar ouvir um suspiro. Seria um trote?
Jk-Quem é?
Nada. Revirando os olhos, salta um bufo antes de recitar.
-Vocês jovens, não tem mais o que fazer além de ficar importunando?
Uma risada. Jeon para por um momento,surpreso. Então a linha fica muda
Olhando o aparelho, se pergunta que mundo é esse em que pessoas ligam para outras apenas para ficarem respirando e soltando risadinhas.
Poderia ter acabado por ai, mas não as ligações continuaram, sempre no mesmo horario:sabado, assim que chegava em casa da detenção. Ainda estava incumbido daquilo, o era um saco, mas as ligações o distraiam.Nada mudou ainda ouvia apenas uma respiração e vez ou outra a pessoa do outro lado soltava uma risadinha, Jeon começou a voltar para casa pensando em piadas para contar e ouvir aquela risada de novo.
Tinha certeza que era alguma adolescente, então tudo bem. Ele não tinha pretensões com seja lá quem fosse, e era meio que engraçado a situação.
Deixou ir levando.
Dois messes depois e ainda era o responsável pela deteção.Olhavam com caras de poucos amigos para os mesmos rostos não podiam expulsa-los de uma vez? enquanto usava o tempo para corrigir provas.
Havia notado os olhos dourados novamente,mas quem os possuía mantinha o rosto sob um capuz. Por isso não sabia o rosto mas julgava ser um rapaz pela postura. Achava que já havia visto aquele capuz em sala, então era seu aluno.
Uma hora depois,pôde sair. Reparou que o garoto de capuz foi o primeiro a ir embora, como que com pressa. Ignorando seus alunos encrenqueiros, jeon vai até sua moto e dirige calmamente até em casa.
É o tempo de tirar a gravata, a blusa e desafivelar o cinto que o telefone toca. Sorri de lado, porque ja tinha uma piadinha pronta, indo ate o fone.
- Oi
Trava na hora. sua boca, aberta para a piada tosca, se mantém desse jeito mesmo que nada diga. Porque a outra pessoa falou primeiro.
-Oi... |a surpresa é nitida. Nesses dois messes, nunca havia ouvido a voz do outro lado da linha. Um sorriso brinca em sua boca.|- É a primeira vez que fala comigo. Quer dizer que vou saber quem é?
-Haham. |nega, rindo depois.|jeon estava a língua|
-Poxa, assim não vale! Ja faz dois mês que estamos assim, e só agora ouço sua voz enquanto você deve saber até onde eu moro! Só não me mate de noite , por favor.