Capítulo 5

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NARRADORA

O primeiro jogo da seleção aconteceria as 14h horário de Paris, os jogadores já estavam todos com aquela animação que apenas os brasileiros tem, como todos dormiam no mesmo hotel sempre tomavam café da manhã todos juntos e hoje além da ansiedade para o primeiro jogo, Martinelli trabalhava na cabeça a crítica de sua hater oficial, a mulher tinha alugado um triplex na cabeça do mesmo, se antes ele se arrumava antes dos jogos, hoje ele se arrumou o triplo e jurou para si mesmo que faria um gol só para calar a boca da mulher e só de pirraça dedicaria o gol para ela.

- Eu daria tudo para saber o que tá passando na cabeça do Martinelli, moleque tá longe desse nosso momento aqui no café da manhã. – Paquetá alfineta.

- Isso aí é o triplex que a Mariana alugou na cabeça dele. – Richarlison ri, enquanto Martinelli apenas revira os olhos para os amigos. – Essa competição dele e do Neymar pela Mariana vai ser nosso entretenimento das olimpíadas.

- E quem disse que eu quero essa doida? – Martinelli apenas ouve uma risada em conjunto dos seus companheiros de time, a risada logo cessa assim que Ancelotti entra para tomar café da manhã.

- Eu espero que todos os jogadores estejam focados, afinal esse primeiro jogo já é com um time muito forte que é a Alemanha, vocês me façam o favor de não fazer feiura, são bem treinados por mim. – Ancelotti estava confiante que seus jogadores conseguiriam ganhar esse jogo, porém ainda tinha medo de Martinelli e Neymar se desconcentrarem por conta da mulher que estava perturbando o juízo dos mesmo esses últimos dias desde a coletiva de imprensa. – Cadê o Neymar e o Vini, não estou vendo os dois.

- Ainda não desceram para tomar café. – Paquetá avisa ao técnico.

- Acho bom aqueles dois terem dormido aqui no hotel, ou eu vou castrar os dois... – Ancelotti mal fechou a boca e seus dois jogadores já apontaram ambos já prontos para ir pro estádio, Neymar com uma bombox no ombro, enquanto Vini sapateava e cantava junto com a bombox.

- Vamos pular a parte que eu peço um vinho do bom. – Vini cantarolava do seu jeito desajeitado.

- E isso, as olimpíadas é nossa, Vini já chegou cantando. – Paquetá levanta para sambar ao som da terrível voz do amigo.

- Vamos comer logo e vocês fazem essa festa no ônibus e no vestiário, vocês têm duas horas e logo vamos sair, não abusem do meu bom humor. – Ancelotti cata um pedaço de torrada e um copinho de café e sai do lugar.

- Duas horas o Martinelli precisa só para arrumar o cabelo. – Antony comenta fazendo com que Martinelli revire os olhos.

- Eu já sou gato por natureza.

- Minha irmã não concorda com isso. – Antony perderia o amigo e não perderia a piada.

- A irmã dele tem um jogador no coração já, que sou eu. – Neymar senta ao lado de Martinelli.

- Isso, toda sua. Ninguém merece aquela mulher mal humorada, ranzinza.

- Ela não é do Neymar, porra nenhuma! – Antony levanta já estressado. – Você já vacilou demais com ela, fica longe dela Neymar na moral.

- Mano, eu me arrependi, você sabe disso. – Neymar tenta explicar para Antony que estava soltando fogo pelas ventas naquele momento. – Ela tá cada dia mais gostosa. – Todos da seleção concordaram com o que o Neymar disse.

- Olha, eu quero respeito. Você a traiu. Fica longe. – Antony joga o guardanapo na mesa e se retira para terminar de arrumar suas coisas para o jogo.

A(MAR) - Martinelli Onde histórias criam vida. Descubra agora