A Luz na Escuridão

Capítulo 5

Killer acordou no dia seguinte, super agitado e animado para se encontrar com Kevin. Era a única coisa que comentava com seu irmão, Marble, e estava extremamente feliz. Ao tomar seu café rapidamente, e sair correndo para colocar seus sapatos, Killer  foi interrompido por sua mãe Aisha, que queria saber para onde seu filho ia. Ian explicou a situação, e sua mamãe logo deixou, mas somente se Marble fosse com ele.

No parque da cidade, Killer saiu correndo para procurar Kevin. Eles se encontraram, e começaram a brincar de tudo que era possível para Killer. Jogaram futebol com uma bola especial, subiram no trepa-trepa (que Killer não teve dificuldades em subir), e ficaram conversando na caixa de areia, enquanto Kevin montava castelinhos.

Killer se sentia muito próximo de Kevin, ele não sabia o que era aquilo... Mas dava medo nele. Não por ser assustador, mas por ser algo que ele nunca havia sentido antes. Mas ele não ligava, e fingia que não era nada, até mesmo quando comentou com Kevin, que suspeitou que poderia ser algo mais...

Marble assistia tudo de longe, admirando como Kevin era diferente dos outros, e alguns minutos após essa reflexão, a mãe de Kevin, Andrea, foi conversar com Marble. Eles discutiram em como crianças não ligavam para as diferenças, e como tudo estava sendo inclusivo para Kevin e Killer, pois ambos tinham diferenças comparados às outras crianças. Kevin e Killer voltavam até seus pais, e ouviram um pedaço da conversa.

Andrea: Então você é o irmão do Killer? Quantos anos você tem?

Marble: Eu já estou com 15, senhora.

Andrea sorriu, e disse que ele era um ótimo irmão, e ficou triste quando comentou de seu filho que faleceu no momento do nascimento. Kevin abraçou sua mamãe, para que ela não chorasse. Killer fez uma carinha triste, e abriu os braços, esperando seu irmão o abraçar.

Alguns dias se passaram, e os dois meninos pareciam mais felizes que nunca, juntos. Marble sempre acompanhando os dois, e tomando conta deles. Tudo ia perfeitamente bem... não ia?

Killer acordou, raciocinou um pouco o sonho que acabou de ter. Era um flashback de sua infância, por que diabos logo isso? Ele se levantou, e perguntou as horas para sua Alexa, que basicamente disse que estava muito, mas muito atrasado. Ele correu até o banheiro, e gritou sua mãe, que provavelmente já estaria acordada, para o ajudar. Ela veio correndo, com o grito achou que seu filho estivesse morrendo.

Quando notou a hora e que seu filho ainda estava em casa, ela o ajudou o mais rápido que pode, colocando as roupas nele e preparando um café expresso pra viagem. Deu um abraço em sua mãe, e saiu de casa correndo. Acabou esquecendo sua bengala em casa, então, caiu no chão pois seu pé prendeu num buraco. Provavelmente tinha torcido o pé, mas se levantou, e continuou seu caminho, mais lentamente do que antes.

Quando finalmente chegou na escola, sentia que ia explodir com o pé doendo. Foi até sua sala, e o professor ia reclamar dele ter chegado atrasado, mas quando viu que estava mancando, o levou até a enfermaria. Acabou que teve que passar o dia lá. Seus amigos foram o visitar ao fim das aulas, no horário de almoço.

Color e Outer se sentaram em volta dele e começaram a conversar, mas ele estava tão cansado e dolorido que mal conseguia prestar atenção. Ele contou a eles sobre como havia se ferido e eles ficaram preocupados, perguntando se ele precisava de alguma coisa e se havia algo que pudessem fazer para ajudá-lo. Ele agradeceu a preocupação deles e disse que só precisava descansar. Eles conversaram por mais alguns minutos antes de terem que voltar às suas próprias aulas. Ele ficou deitado na cama, tentando se concentrar em seu trabalho escolar, mas sua mente estava em outro lugar. Ele só queria ir para casa e descansar.

Mas a escola decidiu chamar sua mãe, que só apareceu lá pra tarde. Ela se vestia com roupas chiques, e Killer percebeu pelo perfume que sua mãe usava. Questionou seriamente sua mãe, e ela só explicou que havia saído com umas amigas para um restaurante chique.

Color: Oi Killer! Descansou já? Eu vim te ver pra falar que-- Oh... Oi senhora Conway.

Aisha: Olá Color, pode me chamar de Aisha. Eu já estava vindo buscar Killer. Quer conversar com ele à sós?

Color ficou um pouco envergonhado, já havia visto a mãe de Killer antes, mas era estranho ver ela de novo. Ainda mais com as roupas que estava vestindo. Ela sorriu, e saiu da sala, deixando Color e Killer lá.

Killer: o que queria me contar, Color? - Ele olha pra cima, prestando muita atenção nos sons da sala.

Color: Não... É que... Eu só vim te dar tchau, eu ia sair mais cedo hoje. E vim avisar que o Outer ia dar uma passada aqui, mas acho que não vai precisar... Você já vai embora, não?

Killer: Pelo visto... Sim. Mais alguma coisa? - Ele questionou as marcas pretas no rosto de sua mãe, como se tivesse chorado... Um líquido preto? - Ah, aquilo é a magia dela... Quanto mais essas lágrimas negras escorrem, mais forte ela fica... Eu tenho isso também, mas só aparece quando eu tô tendo emoções negativas... Puxei isso do meu pai.

Color continua conversando com Killer, até que sua mãe volta e leva ele pro hospital, preferia que fosse tudo no mesmo dia do que o filho perder mais aulas. Dentro do hospital, eles viram que havia sido uma leve fratura no pé, nada que uma bota não resolveria. Mas Killer estava muito exausto, e dormiu ali mesmo. Sua mãe o levou para casa dormindo, mas o acordou para que tomasse um banho e fosse jantar com ela e seu pai, como uma família. Ele obedeceu sua mãe, e logo após foi dormir, exausto de toda aquela "aventura" de fraturar o pé.

continua...

੭🌳❛ Agradecemos por ler tudo!! Pega um suquinho 🧃

🌎┆Nos sentimos muito felizes por finalmente podermos mostrar essa historia!!

꒰ෆ꒱ escritora: luna
꒰ෆ꒱ enredo: luna
꒰ෆ꒱ personagens: não são de nossa autoria, porém os utilizamos para uma fanfic
꒰ෆ꒱ imagens: não encontramos os donos
꒰ෆ꒱ data: 26/01/2023
꒰ෆ꒱ palavras: 1039 (desculpa por ser mais curto que o normal)