14. Você sobre mim

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02/12/2024 - Goiânia

Rodolffo a soltou devagar e se apoiou na parede completamente sem ação.

— Fala alguma coisa, homem! – pediu Juliette começando a ficar agoniada.

— Oia, ‘cê não brinca comigo, Juliette! Isso não é coisa que se faz com um homem!

— Rodolffo, tu não tá pensando direito. Tu acha que eu ia vir de tão longe, deixando mainha sem saber que eu saí, pagaria uma nota pra alugar um jatinho em um domingo de madrugada, envolveria sua irmã e seu cunhado só pra vir brincar com você?

— Então ‘ocê veio pra...

— Esclarecer que não tenho nada com o Daniel e que deixei tu pensar que tinha porque pensei que tu tava com a gostosona da Noemi e fiquei com ciúmes. E depois disso ver no que dava.

— É que eu não tô conseguindo acreditar em tudo isso. Que ‘ocê fez tudo isso por mim e agora ‘ocê tá aqui, parece sonho entende? Tô com medo de acordar.

— Olha, Rodolffo, eu tô cansada porque dormi um pouquinho só no vôo. Te fiz uma pergunta e tu não me responde, se quiser esperar pra falar amanhã tudo bem, paciência, mas eu acho que já vou me antecipar indo dormir na sua cama e botando você pra dormir no sofá, visse? – disse Juliette irritada cruzando os braços.

— Nossa, ‘ocê fica ainda mais linda quando tá braba, como pode? – respondeu ele deixando ela ainda mais irritada – Eu não tenho nem roupa pra responder, mas é óbvio que minha resposta é sim.

Os dois olharam para como ele estava vestido e caíram na gargalhada ao perceber que ele usava o shortinho com estampa de cacto dado pelos fãs do casal.

— Foi sem querer... – disse Rodolffo ainda morrendo de rir abraçando-a enquanto enfiava o nariz no cabelo dela para sentir seu cheiro.

— Nem tinha como ser por querer... – respondeu ela também sem conseguir falar com seriedade – Olha, não existe modelito mais propício, mas sinceramente eu preferia que você não vestisse nada. – disse provocando-o.

— Uai, bebê! Quem tá vestida demais aqui é ‘ocê! – comentou ele no mesmo tom provocante utilizado por ela antes de mordiscar sua orelha.

— Então, já decidiu? Vai dormir no sofá ou com sua namorada?

— ‘Ocê só pode tá louca...

— Louca por quê?

— De achar que eu vou deixar ‘ocê dormir.

E finalmente ele a beijou apaixonadamente antes que ela fosse dormir e botasse ele para dormir no sofá, já que ele acabou de descobrir que era capaz de fazer qualquer coisa que ela mandasse, até mesmo abdicar da sua própria cama.

Rodolffo a levantou e como resposta ela jogou as pernas ao redor dele, como sempre a química que tinham era intuitiva. Estava a ponto de possuí-la ali mesmo, e ele acreditava que ela não se oporia, mas tinha consciência de que ela merecia o melhor e devagar a levou em direção a cama.

Ele sentou na beira da cama colocando as mãos por dentro do casaco de moletom preto que ela usava passando vagarosamente as mãos pela cintura dela até chegar aos seios para apalpá-los e acariciar os bicos já intumescidos com o polegar.

Parou de beijá-la apenas para arrancar o moletom e jogar longe, passou a língua entre as curvas dos seios enquanto abria e se livrava do sutiã. Ousou olhar no fundos dos olhos dela antes de continuar, ela parecia faminta com o rosto corado e lábios inchados. Brindou-a com um lindo sorriso safado antes de capturar um dos bicos com a boca, mordiscá-lo levemente e então sugá-lo.

Juliette, ainda sentada sobre ele, gemia e rebolava em seu colo se esfregando em seu membro já rijo, enquanto ele repetia o mesmo processo no outro seio.

Ele virou-os deitando sobre ela na cama, arrancou a calça de moletom dela deixando-a apenas com a calcinha de renda preta. Voltou a beijar-lhe a boca passando uma mão pelo corpo dela até seu clitóris, massageou-o por cima da calcinha e ela começou a gemer pelo atrito.

— Quero sentir seu sabor outra vez. – sussurrou Rodolffo em seu ouvido antes de passar a língua pelo corpo dela e arrancar a calcinha com os dentes.

Rodolffo ia iniciar a chupá-la quando ela o puxou de volta, deixando-o confuso.

— Eu também quero te sentir. – sussurrou ela virando-os e ficando em cima dele – Não é só tu que manda aqui, não, visse?

— Então que seja ‘ocê sobre mim, bebê! – respondeu ele de bom grado.

Juliette levantou-se e virou ao contrário, ficando de costas para ele e passou a mão pelo membro dele ainda por cima do short antes de tirá-lo. Masturbou-o durante alguns segundos até inclinar-se para frente ficando de quatro. Lambeu a ponta do membro e começou a chupá-lo exatamente como ele gostava, forte e lentamente. A posição dela era convidativa e ele logo entendeu o convite. Encaixou os braços por debaixo das pernas dela puxando-a até sua boca ter acesso à intimidade dela já molhada e começou a chupá-la na mesma intensidade.

Rodolffo não conseguiu segurar por muito tempo e gozou primeiro em sua boca fazendo-a gozar logo em seguida.

Juliette gemeu alto e saiu de cima dele deitando de barriga para cima. Ambos encararam o teto por alguns segundos aguardando a respiração normalizar.

Rodolffo foi o primeiro a se revigorar, sentou-se ao lado dela antes de falar.

— ‘Ocê tá bem, amor? Dorme, não! Prometo que deixo ‘ocê dormir depois.

Juliette sentou de frente para ele e o beijou intensamente antes de falar.

— Não tô sentindo nem um tiquinho de sono! – e completou baixinho em sua orelha – Me fode de quatro, Rodolffo!

— Agora! – respondeu ele enquanto levantava da cama.

Rodolffo foi até a mesinha ao lado da cama, pegou a camisinha e a colocou observando Juliette se posicionar de quatro, encostando a cabeça na cama deixando o traseiro bem empinado.

Ele ajoelhou-se na cama e segurando o bumbum dela penetrou-a de uma só vez, Juliette levantou a cabeça para gemer e Rodolffo armou-se com todo seu autocontrole para não chegar ao clímax antes dela e frustrá-la.

Optou por um ritmo lento e seguro de vai e vem para os dois curtirem o momento, estavam indo bem até ela começar a pedir por mais.

— Mais, Rodolffo! Me fode com força! – gritou ela entre gemidos e movimentando-se contra ele implorando outro ritmo.

Rodolffo havia prometido fazer o que ela quisesse, então guiado pelos seus pedidos, ele saiu completamente de dentro dela e a penetrou novamente, mas dessa vez com força.

Juliette agarrou os lençóis quando ele enrolou os cabelos dela na mão e puxou delicadamente sua cabeça para trás.

Ela não demorou muito para atingir o clímax, ele sentiu os espasmos do corpo dela e em uma última estocada liberou-se também.

Juliette deitou-se na cama de barriga para cima satisfeita, esgotada e cheia de sono.

— Não aguento mais, neném! – disse ela bocejando – Preciso dormir.

Rodolffo deitou-se ao lado dela, comandou que as luzes apagassem e a puxou para seu peito enquanto os cobria com o edredom.

— Dorme, amor! Amanhã a gente continua. – respondeu ele dando um beijo em seus cabelos.

Juliette dormiu rapidamente enquanto ele a observava dormir serenamente em seu peito, tê-la ali agora fez ele refletir.

Ele foi dormir naquela noite com raiva de tudo e todos, principalmente de si mesmo. Agora ele se sentia o homem mais foda da face da terra por ter dormindo em seus braços a mulher mais linda e incrível desse mundo.

Decidiu que dessa vez não imporia condições na relação deles, agora ele sabia que seu sentimento era recíproco e aceitaria tudo que ela quisesse para não correr o risco de perdê-la outra vez.

Ele não gostava de dormir agarrado, mas nesse caso ele fazia questão. Afundou o nariz nos cabelos dela e dormiu inalando seu perfume.

É Sobre Amor de SobraOnde histórias criam vida. Descubra agora