A(MAR) - Martinelli

Capítulo 7

Comentem muito, amo quando vocês comentam!!

GABRIEL MARTINELLI

Havíamos ganhado o primeiro jogo, eu estava imensamente feliz apesar de que eu não tinha feito meu gol ainda na copa, porém estava com isso na cabeça e com certeza logo faria o meu gol. Eu não conseguia parar de pensar no beijo que eu e Mariana havíamos dado no corredor, eu conseguia sentir puro ódio daquela garota, porém o beijo dela era um dos melhores que eu já havia provado. Estava esparramado na cama quando a porta se abre e Antony entra sem nem bater na porta.

- Meu quarto virou publico agora, nem bate na porta po. – Reclamo e Antony senta na poltrona, junto com ele, ele trazia uma pizza e água com gás, eu odiava água com gás, porém estávamos de dieta então ou a gente comi pizza ou bebia uma coca cola. – Que isso mané?

- Vini tá vindo ai para gente fofocar, igual mulherzinha mesmo.

- A gente deveria descansar, amanhã tem treino cedo e Ancelotti vai arrancar o coro, você sabe que ele não alisa nem quando ganhamos.

- Cala boca e já me conta quem tu beijou no corredor que chegou pro jogo todo felizinho e toda hora olhava para a arquibancada. – Antony me encara esperando que eu conte.

- Qual foi, esquece isso. – Digo sentando na cama.

- Tá bom, você viu as fofocas que saíram? Minha irmãzinha e o Neymar novamente na mídia. – Ele da risada e sinto um soco no estomago, qual foi Martinelli? Penso comigo mesmo, tá se importando porque, você deveria sentir ódio por ela, ela te chamou de feio.

- Eu vi, acha que eles voltam?

- Acho que não, você conheceu minha irmã, ela é porra louca. Neymar correu atrás dela um monte depois que saiu a traição em todos os sites, ele se arrependeu, porém, a Mariana o colocou para correr. – Ele ri.

- Sua irmã põe medo demais em vocês, ela é normal, só é meio estressadinha.

- Estressadinha? Martinelli, eu tenho medo dela, o Pombo tem medo dela, até o Romário do Flamengo teria medo daquela maluca.

- Fruto podre não cai longe da arvore né, você é esquentadinho também. – Digo e ele mostra língua.

- Eai já contou pro Antony que você estava beijando a irmã dele no corredor lá do estádio? – Vini entra no quarto, também sem bater na porta e já me explanando.

- VOCÊ O QUE?

- Vish, pelo visto não contou. – Vini diz coçando a cabeça, Antony se levanta da poltrona e já me preparo para tomar um soco bem no meio da cara, ele havia pedido para ninguém se envolver com a irmã, já que não aguentava mais ser vítima das piadinhas sobre ter uma irmã gostosa ou de "fulano" ta comendo sua irmã. Só que ao invés de me bater, ele começa a rir.

- Endoidou. – Falo.

- Que endoidou o que, o Antony nunca regulou bem. – Vini recebe um tapa de Antony.

- Bora comer. – Antony diz rindo. – Martinelli, tu é muito burro, a gente te orientando a ficar longe da minha irmã e você metendo a cara, vai se dar mal ein.

- Foi só um beijo para ela calar a boca, tava falando demais. – Digo e eles me olham com cara de deboche.

- Tá bom, Gabriel. – Vini concordo mordendo um pedaço da pizza.

- É sério, eu não suporto a sua irmã, com todo respeito. – Novamente recebo um cara de deboche do Antony.

- Se você diz irmão...