Recomeços são sempre dolorosos, mas são inevitáveis

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OSLAAAAAA


depois de 3939393 anos estamos com a programação normal hihihi 🗣️ espero que gostem meus amores


o surto é livre



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— Você está melhor?

A pergunta foi feita por Sunhee. Já era tarde e Jinyoung se mantinha preso na biblioteca, entretido — ou fingindo — com um livro qualquer daquelas inúmeras estantes altas e sofisticadas que tanto gostava de admirar.

— Sim... Jaebeom me deu um remédio para dor de cabeça. — Contou, dando espaço para a mais velha sentar ao seu lado.

— Jaebeomie me disse que você estava ruizinho... quer conversar?

— Não é nada, Sunnie. Só paranóia da minha cabeça. — Sorriu, enrolando-se melhor na manta.

— Todos temos nossas paranóias, querido, principalmente nós, com nossos filhotes. — Sunhee falava tranquila, deixando Jinyoung avaliando sua situação drástica.

Não deveria se abalar por um pesadelo feito de borrões. Um pesadelo que mesmo que fizesse seu coração acelerar e sua cabeça doer feito o inferno... não deveria lhe abalar daquela forma.

— Eu sonhei com Sungjun... ele estava aqui... em casa, no quarto da Jisoo. Ele segurava ela... tirava ela da gente. — Despejou tudo com aflição, olhando para a sogra que lhe escutava atentamente.

— Jinyoungie... talvez seja normal por agora você ter esses pesadelos, porque vocês sofreu muito nas mãos daquele idiota. Mas Sungjun está morto e você não precisa ficar assim. — Tranquilizou o mais novo.

— Eu sei, Sunnie... mas é difícil de acreditar que tudo terminou assim... trágico, mas... fácil.

— Eu entendo você, mas não fique remoendo isso. Sungjun não está vivo — deixou um carinho no rosto alheio, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha dele. — E se houver uma mísera chance disso ser real... de Sungjun estar vivo, o que não é possível, eu farei de tudo para ele ficar longe de você, minha neta e meu filho. Não se preocupe, Jinyoungie. Farei tudo por vocês.


Jinyoung sorriu, relaxando aos pouquinhos com as palavras da mais velha. Respirou fundo, jogando para longe aqueles pensamentos que no momento só lhe desgastariam e deixariam todos preocupados.

Levantou-se, instantes depois com a mais velha e subiu para o quarto, encontrando a cama vazia. Jinyoung passou a mão pelos fios, voltando ao corredor e entrando no quarto de Jisoo, encontrando Jaebeom sentado na poltrona, adormecido com a pequena também dormindo em seu peito.

Sorriu, entrando no cômodo devagar, sem fazer barulho. Pegou a pequena, colocando-a no berço e cobrindo-a. Deixou um carinho de leve no rostinho, sorrindo ainda mais com o jeitinho encolhidinho que ela se mantinha enrolada nas cobertas.

Suspirou de alívio. Sua avó costumava dizer que os filhos eram criados para o mundo, mas Jinyoung não queria acreditar naquilo. Talvez soasse egoísmo da sua parte, mas não negava que gostaria de manter Jisoo ao seu lado pra sempre, sempre e sempre.

Quando voltou seu olhar para trás, Jaebeom ainda estava dormindo. Caminhou até ele, tocando no rosto calmamente num carinho aconchegante. O que faria sem ele mesmo?

— Jaebeomie — chamou baixinho, rindo soprado com a mania que Jaebeom tinha de resmungar. — Vamos para o quarto, uh?

Jaebeom abriu os olhos devagar, aéreo. Piscou lento, associando o que estava acontecendo e encontrando o rosto divertido de Jinyoung na sua frente.

As Aparências EnganamOnde histórias criam vida. Descubra agora