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Asta abordou seu primeiro beijo com o mesmo nível de entusiasmo que deu a todo o resto; jogando-se de cabeça na experiência. Os lábios dele pressionaram firmemente contra os seus, quase de forma agressiva. Você sorriu, uma mão gentil segurando o rosto dele e se afastando do beijo contundente.
"Eu não sou seu inimigo, Asta", você murmurou.
O nariz dele roçou o seu, o hálito quente soprando em sua bochecha. Um formigamento agradável se espalhou por todo o seu corpo por estar tão perto do pedaço de cabelos grisalhos.
"Desculpe", ele sussurrou em resposta, "só nunca pensei que faria isso com você."
Durante anos, você ficou à margem e torceu por ele com entusiasmo. Incapaz de ser útil na batalha, você se contentou em ser seu apoio inabalável. Cuidando de seu corpo dolorido após intensos treinos e sempre prestando atenção quando ele precisava desabafar.
Você não sabia que, à medida que seus sentimentos cresciam, os de Asta também. Você era o que ele pensava quando se mantinha firme contra o mais perverso dos inimigos, a chama que queimava na mais escura das noites.
Finalmente, ele lhe disse a verdade.
A ponta áspera de seu polegar traçou seu lábio inferior antes de deslizar para sua mandíbula, seus lábios encontraram os seus mais uma vez, mas desta vez em suave reverência. Beijos de borboleta que te faziam desejar mais, bocas inclinadas enquanto vocês inalavam um ao outro e desfrutavam de seu abraço terno, mas protetor.
Asta abriu suas bocas, sorrindo com o suspiro suave que você exalou. Olhos verdes como grama recém-cultivada observavam você de perto, a cabeça inclinada para o lado em curiosidade enquanto você recuperava o fôlego.
"Melhorar?" ele perguntou seriamente.
Como ele era adorável em sua incerteza. O rosa mais leve tinge suas bochechas e uma mão se levanta para esfregar distraidamente seu pescoço.
Você assentiu timidamente.
"Muito. Mas não pare de praticar,” você ronronou quando uma mão se enrolou em sua capa dos Touros Negros, puxando-o de volta para você.
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