Live the now

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oi gente, voltei depois de uma década, sabem como é a vida né (só cry cry cry), não dá tempo nem de dormir. se alguém quiser ler é isso aí beijos e obrigada!



                                             "Não é sempre falho, mas um brinde à espera

                                            Não mostre emoção, vai contra a sua codificação

                                                          E apenas aja o mais forte que puder

                                                             Você não precisa de um amigo..." 

                                                               Feeling Whitney (Post Malone)



Jeongguk não teve pesadelos na sua primeira noite dormida em sua nova casa.

Jeongguk tinha uma nova casa.

E uma câmera para estrear.

Assim que ele abriu os olhos naquela manhã, nem mesmo teve que esperar alguns minutos até que acordasse de fato, pois lembrou-se que havia ganhado uma câmera.

Nem mesmo o pensamento de ter que enfrentar uma nova escola, e pior, entrando no segundo semestre, foi capaz de tirar o grande sorriso de Googie.

Tomou café da manhã apenas ao lado de sua tia. Ela lhe disse que Min Joon tinha saído cedo para o trabalho e que seu pai o esperava no jardim após o término da refeição. E nem é preciso pensar muito para deduzir que o garoto comeu em menos de cinco minutos.

Beijou a bochecha de Jieun e saiu correndo, com a mochila nas costas balançando de um lado para outro e a máquina fotográfica com uma fita preta pendurando-a em seu pescoço.


Uma macieira. Junseo havia plantado nada mais, nada menos que um pé de maçãs para Jeongguk, no jardim de trás da casa.

O garoto sorriu tão largo que sentiu suas bochechas doerem, apesar de não ter dado atenção a este fato. E ao mesmo tempo, contrastando com a alegria estampada por seus dentes, seus olhos lacrimejavam. Ele fez uma nota mental de não chorar na frente de pessoas desconhecidas ou que ele não confiava, podiam zombar dele como sua mãe fazia. No entanto, na presença de sua família, ele podia ser ele mesmo, seria acolhido e amado de qualquer forma.

— Espero que você se sinta em casa aqui, meu menino.

— Pai... você não precisava ter feito isso — disse, mesmo que estivesse radiante por dentro. Nossa, ele já imaginava as maçãs que nasceriam dali, seriam lindas, vermelhas e suculentas, ah sim! — Obrigado. Obrigado, obrigado! — Abraçou o homem e foi retribuído com carinho.

— Tudo por você — Findou o abraço e olhou cada pedacinho do rosto sereno do filho. Torceu internamente para que ele encontrasse mais pessoas que o amassem como ele merecia, tanto quando ele o amava. Mesmo que parecesse impossível, já que Jeongguk era o seu maior amor — Tenha um bom dia, googie — Beijou-lhe a testa e recebeu um sorriso.

— Bom dia, pai! Eu te amo — falou e saiu correndo, virando o corpo de vez em quando para acenar para o mais velho.

Em frente à casa, na rua e encostada no carro, Jeongguk avistou a motorista que sua tia contratou somente para si.

Dois opostos no pôr do solOnde histórias criam vida. Descubra agora