Cap. 36 - Ayad

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- não me canso de você - falo assim que saímos do banho. Estamos na minha suíte.

Muitos beijos são distribuídos pelo seu pescoço. Mãos bobas pra lá e pra cá nos nossos corpos molhados.

- vamos comer - estamos com roupão de banho, mas não tem problemas, dispensei todos os empregados hoje.

Sophia me olha desconfiada. Pesco seus pensamentos.

- não tem ninguém aqui, fique tranqüila - ela parece relaxar - a comida já deve estar fria - sorrio.

- vamos jantar aqui?

- aqui não, lá embaixo, mais especificamente lá fora - digo.

Espirramos repelente pelo corpo. Aqui tem muitas árvores e em conseqüência muitos mosquitos. Do jeito que ela é doce. Os mosquitos vão se fartar se provarem seu sangue.

Seguimos pelo corredor e escadas, passamos pela porta de vidro lateral e encontramos uma mesa posta e preparada para nós dois.

- era para ser a luz de velas - falo olhando as velas que já se apagaram dado o tempo pequeno de consumo do pavio.

- está tudo tão lindo, isso é apenas um detalhe - ela diz se referindo as velas apagadas.

Posso notar sei olhar analisando tudo desde o momento que saiu de dentro do carro.

- me daria á honra? - puxo a cadeira para que ela se sente.

- sempre gentil - agora eu pego ela na idéia.

- da ultima vez me chamou o ogro insensível - sorrio de lado sem mostrar os dentes, e vejo-a surpresa com a minha fala. Sem saber se estou brincando ou falando a verdade.

- eu menti, na verdade você não é gentil e sim um ogro insensível e safad'o, muito safa'do. Quer que eu te lembre o por que desse apelido?

- não faça isso Sophia, não quero começar uma briga - digo querendo cortar esse assunto que eu mesmo puxei. Pelo menos não hoje. Hoje eu só quero brigar na cama com ela embaixo do meu corpo e com meu pa'u saciado.

- devo lembrar que quem começou foi o senhor - que atrevida. Put'a que pariu.

- vinho - desvio o assunto.

- água. Hoje você não vai me embebedar como da última vez.

- então a culpa do seu porre de vinho foi minha? Você é fraquinha para bebida e a culpa é minha senhora ayad? - digo olhando em sua face vermelha.

- sim - ela solta um sorriso bobo - você prometeu cuidar de mim.

- e eu cuidei te comendo a primeira vez naquele dia, quer dizer, na manhã seguinte meu pa'u foi feliz.

Ela fica ainda mais vermelha como um tomate.

- sua boca é muito suja, não tem vergonha não? - ela desvia o olhar.

- com você? Não, nenhuma.

A comida estava deliciosa e não tão fria como imaginávamos.

A conversa fluiu bem, e a cada frase eu me sentia atraído ainda mais por ela.

-aceito - ela diz me oferecendo a taça quando coloco vinho em minha taça novamente.

Decidiu se render ao vinho da noite.

- tem certeza disso - pergunto.

Ela percebe meu sorrido safado, e sabe o que estou pensando.

- safad'o - eu sei que ela quer me deixar ainda mais louco essa noite. mas quem fará isso com ela sou eu.

- se da última vez eu te comi pela frente. Agora eu vou me esbaldar na sua traseira.

- ho... - ela arregala os olhos e eleva a mão na boca.

- diz que sim, doce mulher.

- não mesmo.

Esse não dela parece um sim.

- eu quero - meu pa'u já está doido dentro desse roupão dando sinal de vida.

- você é muito assanhado.

- minha avó que falava essa palavra para o meu avô - lembranças boas deles me vêem a memória.

- descar'ado.

- você me deixa assim - ela bebe a taça de vinho de uma vez. E pede mais.

Ajeito meu pa'u que está livre dentro do roupão de banho. Ela percebe meu gesto por baixo da mesa.

- depois não diz que eu não avisei - ela que me aguarde.

- só mais um pouquinho - faz biquinho. Não resisto.

Merd@ de mulher linda.

- quero deixar claro que mesmo bêbada hoje eu te co'mo até o dia amanhecer.

Não vou ser paciente como da ultima vez que esperei o dia clarear e a ressaca passar. Dessa vez eu garanto que ao amanhecer a senhora não estará mais agüentando andar.

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Um Homem as Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora