Pete Saengtham, nunca almejou o amor, nunca quis viver o clichê de um casal apaixonado. Estava satisfeito com a sua vida, seu cachorro rebelde, e principalmente com seu trabalho. Estava tudo bem. Até, Vegas Theerapanyakul, retornar a sua vida.
Aviso: O capítulo vai trazer temas relacionados a crise de ansiedade. Então, poderá causar gatilho em algumas pessoas, prossiga apenas se sentir confortável. Respeite os seus limites.
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Alguns dias passaram. Vegas, tentou conversar com Pete sobre a dívida inúmeras vezes, mas o Saengtham sempre dava um jeito de adiar a conversa. Porschay, estava cada dia mais grudado em Pete, isso deixava o mais novo extasiado. Já o Theerapanyakul, estava a ponto de arrancar os cabelos.
Kinn, tinha contado para Kun e Macau sobre o fato do agiota. Vegas, nunca tinha visto o seu pai tão bravo. O patriarca da família fez questão de enumerar todos os riscos que o filho estava correndo por se envolver com aquele tipo de pessoa. Toda essa situação fez com que Kun se sentisse mais culpado ainda. Ele tinha metido a família dele em toda essa bagunça, Vegas poderia estar morto nesse momento por sua culpa.
Kun, se sentia o pior pai do mundo. Ele tinha colocado um de seus filhos em perigo. Ele não sabia o que faria se algo tivesse acontecido a Vegas. Kun, não contou para ninguém, mas naquela noite ele chorou, de medo e decepção de si mesmo.
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Pete, não conseguia parar de pensar na conversa que teve com Porsche. "Você gosta do Vegas e não sabe como reagir a isso". O Saengtham afirmava para si que não estava apaixonado pelo Theerapanyakul. O Pitchaya estava louco, só isso explicava as idiotices que ele tinha dito.
Era uma quinta feira e Vegas estava cansado. Ele estava preparando um relatório para Pete, porém nunca estava bom. O Saengtham sempre encontrava um erro, ou estava muito extenso, ou estava resumido demais, depois precisava de mais gráficos, porém na outra vez eram gráficos demais. Agora, a linguagem utilizada era muito rebuscada. O Theerapanyakul não sabia mais o que fazer.
Vegas, sentia que podia enlouquecer, apenas Thor lhe trazia felicidade no trabalho. Entretanto, até mesmo isso, Porschay tentava tirar dele.
- Eu não aguento mais isso - o Theerapanyakul suspirou - Tenho certeza que ele vai achar mais um erro.
- Você fala sozinho agora? - Kinn, se aproximou da mesa do primo.
- Não estou falando com você.
- Para de ser infantil - Kinn, revirou os olhos - Eu falei para o seu pai porque gosto e me preocupo com você.
