Depois de um término nada bom, Jungkook um alfa, esta decidido a não se fazer de trouxa. Mas não sai como ele esperava, depois de conhecer Jimin um ômega, e achar que nunca ia se decepcionar. Uma falta de interpretação, pode ter estragado sua vida...
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𝐽𝑒𝑜𝑛 𝐽𝑢𝑛𝑔𝑘𝑜𝑜𝑘
- Que droga! - Bato com minhas mãos no volante do carro. Isso não pode estar acontecendo. Saio do carro e vou para frente. Abro o capô e começa sair fumaça.
- Isso só pode ser brincadeira! - Fecho com força o capô. Olho ao redor. Estou em uma zona pouco movimentada.
Pego meu celular e ligo para um guincho buscar e depois levar para a mecânica. Ando até o ponto de ônibus mais próximo. No dia em que eu vou conhecer a empresa do meu pai, isso acontece.
Vou até o banco do ponto de ônibus e me sento próximo a um garoto com o cabelo loiro. Ele tem um cheirinho tão bom. Parece ser um ômega. Ele me dá um sorriso quando olha para mim. Que sorriso lindo.
- Sabe se o ônibus já passou? - Perguntei sem me importar se estou olhando demais para seu rosto angelical.
- Não sei te dizer. Qual que você quer pegar? - Qual que eu quero pegar? Como assim?
- Não sei. Não tem só um ônibus que leva para todo lugar - Ele me olha confuso.
- Não. Tem vários ônibus. Eles têm números que te levam para lugares específicos. Para onde quer ir? - Se ele for um tipo de assassino bonito, ou um ladrão querendo me roubar, vou deixar toda sua beleza de lado e jogar ele no chão.
- Quero parar perto da empresa da família Jeon, sabe aquela empresa enorme no centro de Seoul?
- Lá também é minha parada. - Ele diz de um jeito fofo e meu coração se aquece.
Faz muito tempo que algo desse tipo aconteceu. Senti como um cobertor quentinho sendo posto no seu coração no meio do inverno.
- Vamos, o nosso ônibus chegou. - Ele fala pegando na minha mão e me puxando.
Quando noto sua mão na minha, puxo minha mão de uma vez e ele me olha surpreso.
- Desculpa. Não te conheço e peguei na sua mão. - Não digo nada. Apenas balancei a cabeça e entrei no ônibus.
Pago e vou para a cadeira mais ao fundo. Ele entra dentro do ônibus e senta em uma cadeira lá na frente. Não sei o que deu em mim, foi do nada.
Eu não pensei. A única coisa que eu quis foi soltar minha mão da sua. Parece que faz horas que estou dentro desse ônibus, mas não faz nem 10 minutos que entrei.
O ônibus para. O garoto loiro que estava comigo, levanta e sai. Olho para onde ele desceu e vejo que é minha parada também. A empresa do meu pai está bem na frente, me levanto, e saio do ônibus.
Vejo o garoto loiro colocar o crachá e entrar na empresa e cumprimentar uma secretária. Vou para mais perto da empresa e ele entra em um elevador para funcionários, a porta se fecha e não vejo mais seu rosto.
