Cap 8

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18:00

Pov Sana

A casa já estava organizada, panos sobre a mesa combinando com o forro e as taças, velas acesas, música clássica (Jung não gosta mas queria demonstrar classe), comida preparada pelo bufê que contratamos.
Havia chegado alguns convidados já, comerciantes de outros países e companheiros de trabalho da empresa de Jung.

Estava usando um vestido verde longo, era estreito na cintura e se alargava pelas pernas, meus cabelos estavam ondulados, parecendo movimentos de uma onda, ruivos.
A maquiagem era básica, apenas um gloss para dar brilho aos lábios e um blush claro.

Havia convidado Nayeon e Jeongyeon para a noite, mas pelo jeito estavam atrasadas.
Nayeon havia me ligado dizendo que demoraria um pouco mais ja que estava em um encontro com um dos homens da internet, para bom, pegar mais dinheiro, não que ela precise.

Jung estava na sala, apenas cumprimentei todos que presenciavam na noite e fui para cozinha.
Pensei até em chamar Momo para me fazer companhia mas, ela estava ocupada demais organizando as últimas coisas para a festa de outono.

Pego uma boa taça de vinho e me sirvo, precisava me distrair naquela noite.
Ate que volto meus olhos para a entrada aberta da cozinha que dava de frente para o corredor principal, ela, Park Jihyo, usava um vestido muito elegante, parecia de seda, dourado, era tomara que caia, não tinha alças, ficava justo
em seu corpo, desenhando perfeitamente as curvas dele.
Seu cabelo estava solto com uma trança no meio, usava uma sombra dourada e um salto do mesmo tom.
É claro, Daniel estava do seu lado, com um terno azul se não me engano, não prestei muita atenção já que sua esposa roubava toda a cena.

Eles entram e acenam para mim, e vão para a sala. Fico ali, saboreando o vinho e....de longe Park.

Pov Mina

Eu tinha acabado de me encontrar com Sehun, era o dia da semana de encontro como meus pais haviam programado.
Fomos em um restaurante italiano que tinha em Seul, e depois me levou de volta para casa.

Quando chego na porta vejo Chaeyoung guardando as coisas de fora da floricultura Son para fechar.
Vou ate ela sem que me veja, e pego alguns baldes vazios levando para dentro.

-"Mina"- ela diz quando escuta o barulho atras- "Vai sujar sua roupa, me de isso"- Son pega os baldes da minha colocando sobre a bancada de madeira clara.

Ela se vira na intenção de dizer algo mas para instantaneamente me encarando.
Passava os brilhos de seus olhos pelo meu vestido preto que usava, caminhando até o corte que fazia na perna direita a deixando de fora.
Volta para meu colar prateado e meu cabelo solto atrás das orelhas.

-"Chae?"- levanto as sobrancelhas.

-"Ah.....é você....está, está linda é, está linda isso" - diz cada vez mais diminuindo a voz.

-"Obrigada"- sorrio.

-"Ham.....como foi"- Pergunta pegando a pá de ferro enfiando na terra das orquídeas.

-"Foi.....tranquilo, poderia ser pior"- digo me lembrando de como nos cumprimentamos.

-"Por que pior? Ele fez algo com você?"- perguntas e mais perguntas.

-"Ei Son....relaxa"- rio das milhares perguntas que soltava-" Ele foi educado, melhor que muitos homens por ai"-

-"Hmmmm, que bom que...gostou dele"- Esse tom de voz....sabia o que significava.

-"É.....mudando de assunto, muito obrigada por me ajudar ontem no trabalho da faculdade"- me aproximo, o barulho do meu salto batendo contra o chão de pedras soava pela loja.

Minha mulher daquele homem Onde histórias criam vida. Descubra agora