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        O homem de cabelos pretos e longos encarou a janela para ver um raio enorme caindo do outro lado da cidade. Suspirou pensativo, aquilo não era um bom sinal. O dia havia começado com sol forte que perdurou até o início da tarde e simplesmente, do nada uma chuva pesada caiu do céu. Madara sempre acreditou em todos os tipos de sinais que chegavam até ele, mas naquele dia tentou relaxar, afinal, o que poderia acontecer?

Ele estava no enorme prédio que era das empresas de sua família. Tinha o melhor andar e a melhor sala para si. Só quem dividia aquele andar com ele eram pessoas de extrema confiança, servos leais. Cerca de cinco homens. Mas naquele dia, todos haviam ido embora mais cedo para casa. Só Madara havia ficado até mais tarde para resolver algumas questões financeiras que haviam surgido no início da tarde, mais ou menos ao mesmo tempo em que a chuva começou.

A verdade era que ele estava praticamente sozinho no prédio. Só quem ainda estava lá era o porteiro e meia dúzia de segurança. O expediente havia acabado, ou mesmo aqueles que deveriam ter ficado decidiram ir embora, aquela chuva não compensava. Não se importavam de usar as horas extras que haviam feito daquela forma, era melhor isso do que pegar a maior chuva enquanto esperavam o ônibus.

Ele sentiu o estômago roncar, mostrando que a fome estava atacando. Olhou as coisas que tinha que fazer, ainda faltavam uns bons dados para serem analisados. Suspirou novamente e pensou "que se dane, eu sou o dono dessa porra". E assim, levantou e decidiu que iria embora.

Chamou o elevador, esperou impaciente enquanto refletia que aquele tipo de chuva não era algo comum no fim de novembro. Mas decidiu deixar suas superstições de lado, não tinha nada que pudesse acontecer com ele aquela altura do campeonato. Ele estava salvo já há bons anos e continuaria assim.

Entrou no elevador e clicou no botão do térreo, geralmente iria direto para o estacionamento, mas precisava pedir ao porteiro que falasse com as mulheres da limpeza para melhorar o trabalho delas. Já estava descontente com aquilo faziam semanas.

Desceu no térreo tranquilamente, mas assim que pousou os olhos no local se sobressaltou. Havia uma equipe de policiais no lugar e dois deles falavam com o porteiro. E assim que o homem avistou Madara apontou para o dono da empresa. Os dois policias foram em sua direção.

- Madara Uchiha? – Perguntou o mais alto.

- Sim, por que?

- O senhor está preso.

Madara arregalou os olhos com aquela afirmação, preso? Mas por que?

- Acho que o senhor está enganado policial.

- Não, não estou. Está preso pelo assassinato de Minato e Kushina Uzumaki, e Fugaku e Mikoto Uchiha. E pela tentativa de assassinato de Karin Uzumaki.

O homem sentiu um calafrio percorrer toda sua espinha. Como era possível? Depois de tantos anos, como? Ele havia se dado ao trabalho de esconder e muito bem todas as provas, pagou rios de dinheiro para as possíveis testemunhas. Como isso estava acontecendo?

- Vocês têm provas? – Madara o encarou superficialmente tentando parecer o mais calmo possível.

- Temos, e também temos um mandato. Sua audiência está marcada para daqui a 15 dias, até ficará numa cela.

- Isso é um ultraje.

- Não, isso é justiça.

E dizendo isso o policial algemou o homem contrariado e o colocou dentro de uma das viaturas. Seria uma longa noite para Madara Uchiha.

Konoha High School - Nossa GeraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora