Ye Mi × Xiao Sa one-shots (YiZhan)

Meu garoto. ( capitulo único )

Ye Mi não estava surpreso ao ver Xiao ali, ele sabia que o garoto iria aparecer se em algum momento, Ye Mi se metesse em encrenca, por isso ele deixou que aquele homem ganhasse vantagem sob ele naquela luta, ficando quase a beira da morte, apenas para que Xiao saisse das sombras para salva-lo, Ye Mi não sabia como chegou a isso, mas ele só precisava ver aquele garoto novamente, mesmo que tivesse que entrar em meio a um tiroteio, Ye Mi sabia que Xiao não o deixaria ficar em perigo.

_ Você finalmente apareceu _ Ye Mi comentou, apesar de estar um pouco machucado, observando como Xiao limpava o punhal que usava para matar, calmamente

_ Por mais que eu não goste de você, eu não o deixaria morrer

_ Diz a mesma pessoa que algum tempo atrás me seguia para todos os lados

_ Pessoas mudam

Xiao disse se virando para ir embora, sem ao menos ter a chance de dar um passo pois foi abraçado por um corpo forte e maior que o próprio, o garoto segurou o suspiro que ameaçava sair e de seus lábios e olhou Ye por cima do ombro

_ Solte-me porfavor senhor Ye

_ Não finja que não me conhece, depois dos dias que passou comigo

_ Você quis que eu o deixasse em paz, e eu fiz, não está sastifeito?, me deixe ir

_ Não, eu não vou permitir que você vá desta vez, se você sumir novamente vou segui-lo até ao inferno

Não era a primeira vez que Ye Mi deixava Xiao sem reação, mas moreno não esperava que aquele assassino de coração frio fizesse algo assim, não depois de tê-lo pedido para ir embora como um cachorro e dito para não dar mais as caras a sua frente, acontece que Ye Mi estava acostumado com a persistência de Xiao e não achou que o garoto simplesmente  iria desaparecer sem deixar rastros. Naquela manhã após a discussão que tiveram, Xiao ainda veio servi-lo chá em seu escritório, e mesmo que Ye Mi o ignorasse, ele se sentou ao lado por um tempo como costumava fazer, mas depois que saiu por aquela porta, Ye Mi não o viu mais desde então, de inicio Ye pensou que o garoto apenas se foi para fazer birra, mas meses se passaram, desde que Xiao saiu, sem dar noticias, sem segui-lo em suas missões, sem ir servir chá todas as manhãs para ele, e Ye Mi teve que admitir para si mesmo que Xiao fazia falta, pois mesmo com todas as palavras frias que recebia do assassino, ele não desistia de estar ao lado de Ye Mi, cuidando de suas feridas quando nescessário, Ye Mi até chegou a se machucar de propósito, esperando que Xiao viesse até seu esconderijo e cuidasse dele.

_ Porque? _ Xiao perguntou virando-se para o homem que estava atrás de si, contendo suas lágrimas, ele não queria chorar na frente de Ye Mi, seu orgulho não permitia

_ Preciso de você

Ye Mi custou um pouco para dizer aquelas palavras, nunca desviando o olhar de Xiao, e apesar de Xiao permanecer com sua postura firme, o coração do garoto batia tão forte por dentro, e suas bochechas coraram, eles estavam muito perto um do outro, eles mal perceberam os passos se aproximando pois estavam muito perdidos um no outro para se incomodar, mas quando Ye Mi se deu conta, puxou Xiao para outro beco mais próximo para que eles pudessem se esconder, apesar de mais estreito os dois cabiam ali porém tinham que ficar praticamente grudados

_ Você está machucado

Xiao falou um tanto baixo para evitar que alguém os escutasse, retirando um lenço de seu casaco vermelho, começando a limpar com delicadeza o sangue do rosto de Ye Mi, Ye Mi não pode deixar de olhar para Xiao, com aquela expressão séria que costumava fazer quando queria repreender o garoto por ser intrometido, porém desta vez, ele o deixou cuidar de suas feridas sem reclamar, Xiao ficou ainda mais corado quando olhou para frente e seus olhos se encontraram com os de Ye Mi, Ye Mi mal se conteu quando agarrou a cintura fina do garoto e tomou seus lábios, como fez na noite em que descobriu que Xiao o estava seguindo, o gosto doce daqueles lábios macios deixavam Ye Mi louco, a língua quente enrolada a sua brigando por espaço dentro da boca de Xiao, era como uma tentação induzindo Ye Mi a provar do pecado, ele não podia negar para si mesmo que gostava.