Jemma G!P - Será Que Somos Apenas Amigas?

Capítulo 7 (18+)

[Esse capítulo contém: cenas explícitas, violentas, nudez, e... Alertas de gatilho.]

.
.
.

Segunda-feira             23/10/2024
00:00

Jenna? Jenna?

[...]

Emma:
Se passou algum tempo e eu já me aliviei. Agora, só preciso encontrar uma explicação para dar à Jenna. Não sei que desculpas darei... talvez dizer que tenho alergia a salgados e, como ela comeu, me senti mal... sim, admita, é uma boa desculpa... Ou talvez não?... URG! Assim, lavo as mãos e me dirijo até a porta. Ao abri-la, dou de cara com... ninguém?! Por que a sala está vazia? Será que estraguei tudo?

Provavelmente sim.

O ambiente tem apenas uma melodia sutil em segundo plano, enquanto minha atenção se volta para a sala desprovida da habitual rodinha. Intrigantemente, no centro, uma única argola repousa no chão. A pergunta persiste: por que diabos a argola que enfeitava minha Ortega está agora ali? Uma cena, no mínimo, estranha.

No entanto, começo a percorrer o espaço, atentando-me aos detalhes nos cantos. Ao chegar à cozinha, uma surpresa desagradável: lá estão Hunter, Georgie e Joy, comendo alguns salgados e conversando. No entanto, Jenna está ausente. Onde ela estaria? Uma pontada de desconforto surge ao considerar a possibilidade de estar sozinha com aquele garoto estranho. Argolas caem em movimentos velozes, e a pergunta que me mata: por que Jenna estaria se movimentando tão rapidamente?

Não. Não pode ser o que estou pensando.

Embora pareça absurdo e irreal, sinto a necessidade de investigar para confirmar se minhas suspeitas são infundadas. A maneira como ele a observava era anormal e durante o "verdade ou desafio", ela exibia um desconforto evidente na presença dele. Não posso afirmar com certeza, estou apenas conjecturando e temo que minha mente esteja divagando em delírios incertos.

O banheiro revela-se vazio e tanto a sala quanto a cozinha não abrigam a minha morena. A lógica aponta para os quartos ou, uma epifania, Jenna pode ter retornado para casa. Essa hipótese acalma momentaneamente meus receios, mas a necessidade de confirmação persiste. Suspirando, encaminho-me para as escadas que levam aos quartos e ao banheiro superior.

Com cuidado para não escorregar, observo cada degrau e, de repente, um arrepio percorre meu corpo ao notar o outro par do brinco no final da escada. Ela está aqui, e um medo indesejado me predomina. Myers, não pense o pior. Jenna está bem... precisa estar bem. Conforme subo os degraus e alcanço o topo, deparo-me com um corredor estreito que abriga duas portas de quartos. Puta merda! Minha angústia aumenta ao notar que a porta do último quarto está entreaberta. Um impulso desesperado me faz correr em direção a ela e, ao abrir... não...

Não creio no que estou vendo.

Deuses...

O quarto mergulhado na escuridão revela uma cena perturbadora: as luzes apagadas, uma fresta da janela entreaberta e minha garota deitada, lutando contra o idiota que a domina. Suas pernas tentam resistir, mãos amarradas nos braços do intruso, a boca abafada pelas mãos dele. Lágrimas escorrem de seus olhos e a brutalidade ainda não atingiu seu ápice, pois ele começa a despir-se enquanto ela permanece nua e vulnerável. Isto exige minha intervenção imediata, antes que a atrocidade avance ainda mais.

A incredulidade toma conta de mim diante da insanidade desse monstro. Por que ele está forçando isso? É perturbador demais para detalhar. Sem hesitar, corro em direção a eles, aproveitando que ele está de costas para mim. Observo ao redor, agarro um vaso que está na prateleira ao lado da porta e, com uma força avassaladora, acerto-o em cheio na cabeça. Tudo acontece rapidamente, meus movimentos são impulsivos, mas Percy desaba inconsciente sobre a minha garota.