Capítulo 98 - OHANA

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Esse capítulo vai especialmente para duas pessoas:

 RuteMello618   que foi a pessoa que despertou a ideia desse desfecho em minha mente, que se desenha a partir de agora! Então, obrigada a tod@s  por surtarem junto comigo,  vocês sempre me trazerem muitas ideia 💞😘🥰

E, para a aniversariante do dia LanFrozen, que vem surtando e vibrando com minhas FanFics, obrigada pelo apoio e que seu dia seja cheio de luz e alegria! Detalhe... Ela ainda não leu Anjos da Noite, mas deixo aqui meu registro de desejo de felicidade e longa vida 🥂 - Aviso a aniversariante:Não leia o capítulo só a dedicatória kkk 

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E, finalmente chegou o tão esperado dia da inauguração do Orfanato Ohana, a família Anjos da Noite e agregados, estavam aflitas para poder receber as 200 crianças deslocadas de outros orfanatos superlotados. O lugar tinha capacidade para muito mais, mas os órgãos do governo acharam que 200 seria um bom número para testar essa parceria público/privado, para garantir a segurança e bem estar das crianças. Todos estavam animados e apreensivos quando viram as crianças entrando dentro do auditório acompanhadas pelos agentes da assistência social e, para quatro dos anjos aquele momento foi como voltar no tempo e reviver muita coisa.

Por escolha da família, quem faria o discurso de abertura do Lar Ohana,  seria Team, mesmo que o menino se sentisse desajeitado para tal função. E, tendo essa função, o pequeno treinou arduamente com seus irmãos, escreveu milhares de textos motivacionais de boas vindas com a ajuda do namorado, mas no final ele abandonou todos os papéis e seguiu o conselho de Win, falar com o coração. Afinal, ele conhecia aqueles sentimentos estampados nos rostos de cada criança... era medo, desamparo e solidão. Team se remeteu a sua infância e, em tudo que ele queria ouvir naquela época, então, ele desceu do palco a passos firmes e, começou a circular entre as crianças com um belo sorriso caloroso.

- Bom dia crianças, me chamo Team! Eu e minha família estamos felizes em poder recebê-los aqui no novo lar de vocês. Sejam muito bem vindas!   – Team falava circulando e, olhando nos olhos de cada anjinho. – Eu sei que vocês estão com muito medo agora, por que um dia eu já me senti assim, sem uma família... sem um lugar para morar... me senti tão sozinho e, isso realmente é assustador! - Ele viu algumas crianças mais velhas olharem curiosas se fazendo de fortes e, outras a beira do choro. – É, eu já fui um órfão como vocês, sem saber o que seria da minha vida, mas eu sobrevivi, assim como vocês, também, irão sobreviver! Se não acreditam em mim, olhem para o palco. - O menino abriu um sorriso mais brilhante e confiante, se virando para a direção indicada. – Essa é a minha família, não temos ligações de sangue mas compartilhamos algo muito mais precioso, nosso amor! Nós nos cuidamos e apoiamos em tudo, inclusive na realização deste sonho que era a construção de um lar para recebê-los. – Com gratidão ele mirou a família e ouvia alguns Ohhh de surpresa. – Não posso prometer que tudo será fácil, não será ... Sei que as vezes terão apenas vontade de chorar e, tudo bem, não temos que ser fortes o tempo todo... Eu aprendi isso... – Ele sorriu olhando para Win que retribuiu o gesto afetuoso. – O que posso prometer é que eu e minha família estaremos aqui para vocês, independente do problema, da tempestade que possa cair ... Estaremos firmes acreditando e apoiando vocês! – Team fechou emocionado e, sua família ruidosa puxou as palmas que logo foi acompanhada pelos demais participantes.

Team ainda estava um pouco vermelho de vergonha quando terminou seu discurso caloroso e, seus irmãos estavam de olhos vermelhos pela emoção provocada. A família, também, desceu e começou a circular se apresentando para as crianças recém chegadas. Com o fechamento daquela parte da abertura, eles se dividiram as crianças em 10 grupos menores com a ajuda dos agentes da assistência social e, os levaram para fazer um Tour pelas dependências do orfanato, onde Kanda, Mali e Phoom eram os mais empolgados animando as demais crianças. Os representantes dos governo ali presentes, também, ficaram muito satisfeitos com o empenho do grupo em construir um lugar dos sonhos para receber os órfãs.

- P’Team... você será nosso irmão? – Um menino que não deveria ter mais que oito anos de idade foi puxar a barra da camisa de Team.

- Sim, eu serei! – Sem hesitar Team se agachou diante do pequenino. – Qual seu nome pequeno? – Ele perguntou ao menor.

- Prise , Phi! – O menino respondeu sorridente, mostrando suas lindas covinhas. – Viu eu disse que ele seria nosso irmão! – Ele falou se virando para mais duas crianças da mesma faixa etária que olhavam desconfiadas ainda.

- Meus Phis são os melhores irmãos que vocês podem ter! – Kanda apareceu com um cesto de doces de boas vindas para ofertar as crianças. – Peguem e vamos conhecer a sala de jogos. – Ela pulou animada e, as três crianças a seguiram felizes.

- Pao, será um grande pai um dia! – Win gracejou se juntando ao namorado. – Já podemos escolher nossos filhos? – Ele fez beicinho.

- Oyy... Vamos com calma, Hia! – Team arregalou os olhos. – Não vamos apressar as coisas! – Ele riu da empolgação do mais velho.

- Ok... Só porque estou muito orgulhoso do meu namorado eu vou adiar um pouco os planos e, deixa-lo me levar para tomar um sorvete. – Win brincou.

- Mas que namorado mais exigente que eu arrumei. – Team fez uma pequena careta. – Vamos antes que nos percebam fugindo. – Ele cedeu pegando na mão do loiro e, saindo de fininho pela lateral.

Eles atravessaram rapidamente o caminho que levava do orfanato para a mansão dos Anjos e, de lá pegaram a moto de Team e, foram em busca de uma sorveteria próxima. Quando encontraram, o caçula estacionou em frente e, enquanto seu lindo namorado ficava acomodado encostado na motocicleta, Team entrou no estabelecimento para pedir os sorvetes. Win, da calçada, olhava para seu pequeno com muito amor, ele realmente tinha tirado a sorte grande de estar com aquele menino. Team de dentro da loja roubava olhares para o loiro que o esperava, jamais pensou que viveria momentos tão “bregas” e, gostaria tanto disso. Ao chegar no balcão ele fez o pedido e, ficou aguardando, quando seu telefone tocou, ele colocou o fone para atender e, poder pegar seu pedido ao mesmo tempo.

- Aonde você e seu loiro se meteram, P'Team? – Intoch questionou assim que a ligação foi completada.

- Estou levando a criança idosa para tomar sorvete, já iremos voltar. – Team respondeu sorrindo, enquanto pegava o pedido. – Merda!!! – Ele explodiu ao se virar e reparar o que estava acontecendo do lado de fora da loja.

- O quê foi? – Intoch se alarmou do outro lado da linha.

- Mongkut está sequestrando Hia! – Team largou os sorvetes e correu quando viu o rival acertar Win e arrasta-lo para o carro estacionado atrás da sua moto. – Ligue o rastreador do meu telefone e, chame o Chefe Noppanut, vou precisar de apoio. – Ele pulou na moto e começou a perseguição.

- Pode deixar... Fique na linha e, não os perca de vista! - Intoch falou correndo para avisar os outros.

- Não vou perde-los, nunca! - Team rangeu os dentes, se prometendo acabar com aquele verme que ousava a encostar os dedos imundos em seu namorado.

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