Capítulo 35

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Por volta das 17 horas geral foi embora e enfim eu ia poder ficar a sós com minha pirralha, mas não antes de saber qual é o k.ô.

Ela está no banheiro tirando o biquíni e porra, que vontade de agarrar ela agora, ela com marquinha é uma perdição, forço a me concentrar no assunto que vou entrar e depois de ameaçar ir atrás do babaca ela me conta tudo.

Medo! Ela estava com medo de me perder, ele colocou caraminholas na cabeça dela e agora ela tah chorando. A vida de bandido é essa, ou você morre ou vai preso não tem jeito!

Tento acalma-la e quando ela me abraça forte esfregando o bico de seus seios no meu tórax meu amiguinho já começa a dar sinal de vida. Grudo ela no vidro do box e como ela ali mesmo, que garota gostosa!

**

Estava na boca fazendo as contas da carga de iPhones com Fael quando recebo uma mensagem.

Me encontra no mesmo endereço de sempre, preciso falar com você urgente!

Era uma mensagem de Michele, quando tinha ameaça de invasão no morro Michele não vinha aqui, eu é que ia até ela e normalmente nos  encontrávamos em um motel aqui perto da comunidade, acho estranho a mensagem dela mais sei que ela não seria louca de me trair até por que os meus aliados não deixariam isso barato caso acontecesse.

Pego minha segurança e parto para o motel, era bom eu me encontrar com ela por que eu daria fim logo a esse lance que tínhamos.

Chego no local marcado e já vejo o carro dela, estaciono o meu e peço os meus seguranças para ficarem atentos. Assim que entro no quarto já vejo Michele vestida de enfermeira, aquelas fantasias bem cachorrona? Em outros tempos eu já partiria pra cima dela igual um louco e rasgaria tudo, mas desta vez não estava com vontade e se meus parças me vissem hoje iriam me chamar de gay. Rio de meus pensamentos.

— O que quer falar de tão importante? Pergunto.

— Isso é importante! Ela aponta para seu corpo.

— Precisamos conversar Michele.

— Nós podemos falar do que você quiser, mas primeiro preciso de você dentro de mim! Ela se aproxima e já vem me agarrando.

Me solto de seus abraços e tiro o celular do bolso, coloco ele na mesinha ao lado da cama junto com minha Glock, me sento na cama e respiro fundo antes de começar a falar.

— Michele, esse nosso lance acaba hoje! Não vai rolar mais, entende?

— O que aconteceu, o que eu fiz de errado? Ela pergunta em pé na minha frente.

— Você não fez nada eu é que estou em outra vibe.

— Que vibe Lyon? Você está afim de outra?

— Isso não vem ao caso Michele, você só precisa saber que nosso lance acabou.

— É aquela garota da festa do Kadu neh? Eu não respondo. — É ela!! Você está afim dela e tah me deixando, é isso Lyon?

— Ei... Abaixa seu tom comigo! E é ela sim, estou namorando ela. Falei logo tentando dá um basta nessa história.

— Namorando? Ela rir. — Lyon, você não namora lembra? Foi o que você me disse na primeira vez que ficamos juntos.

— É, eu lembro! Só que desta vez as coisas saíram do meu controle.

— O que ela tem que eu não? Ela já está chorando e olha para o seu corpo.

— Para com isso Michele, você é linda e sabe disso. Mas com ela a parada é diferente.

Ela recebe uma notificação no celular e antes de falar qualquer coisa vai olha-lo. Respira fundo e volta sua atenção para mim.

— Ok! Eu não ligo, namora com ela mas não precisamos parar com nosso lance.

— Ela é diferente Mih, ela não aceitaria isso nunca.

— E você virou capacho dela agora? Ela pergunta braba e segue para a área externa do quarto, onde fica a piscina.

— Pior que virei! E dessa vez quero fazer tudo certo.

Ela vem até mim bem devagar, envolve seus braços ao redor do meu pescoço e fala baixinho no meu ouvido:

— Você vai se arrepender de está me largando!

Ela me dá uma lambida no ouvido e logo depois um chupão no pescoço.

Dou um empurrão nela e vou até o banheiro para olhar se ficou marca e lá estava ela! Porra, como vou explicar essa marca para Majú? Essa filha da puta que me foder, só pode!

Quando saio do banheiro ela já não está mais no quarto, a doida foi embora e no fundo eu dei graças a Deus, melhor assim!

Pego meu celular e me assusto com o tanto de ligações de Majú, do Kadu e até de Fael, mas o que mais me assusta é a luz vermelha piscando na parte superior do meu celular, o botão de emergência do relógio dela foi acionado e caralho, minha alma foi embora me deixando na mão.

Tento ligar pra ela de volta mais só dá ocupado, ligo o rastreador e vejo que ela está na faculdade, saio do quarto correndo e antes de entrar no meu carro aviso meus seguranças.

— Acerta a conta do quarto e depois vão direto para a faculdade da Majú, aconteceu alguma coisa com ela.

Entro no meu carro com um dos seguranças enquanto o outro vai acertar a conta e vôo para a universidade.

— Tenta falar com Fael ou Kadu! Eu mandava lekin.

Da onde eu estava até a universidade era aproximadamente 40 minutos mais na velocidade que eu estava cheguei em 20 no máximo.

Já desço do carro olhando ao meu redor pra vê se vejo algo de diferente e já consigo identificar o carro de Kadu e Fael, tudo piora dentro de mim por que se os dois estão aqui é por que algo muito ruim aconteceu.

Entro correndo pelos corredores do local e sigo em direção ao local que o GPS me manda ir, assim que entro em uma sala já vejo o b.o formado, Kadu levantando a calça da minha pequena e Ricardo jogado morto no chão, Fael em um canto com uma arma na mão.

Eu simplesmente fico desnorteado, por que kadu está levantando a calça dela? E foi então que passou o motivo por minha cabeça e uma fraqueza tomou meu corpo.

— Diz pra mim que esse verme não tocou nela? Pergunto e vou correndo abraçar ela.

Ela esta em estado de choque, olha para o corpo de Ricardo e depois para o sangue em seu corpo e começa a tremer toda, tento acalmar ela mais isso parece impossível no momento.

— Onde você estava porra!!! Kadu grita comigo.

— Isso não vem ao caso Kadu, porra! O que aconteceu? Eu não podia dizer onde estava, não agora, com essa loucura toda acontecendo, ela não entenderia. Eu e kadu começamos a discutir.

— Não vem ao caso? Ela te ligou, eu te liguei, Fael te ligou... A porra do sinal de emergência do relógio dela foi acionado e se dependesse de você ela teria sido violentada!!! Kadu cospe as palavras e eu iria falar o quê? Eles devem ter me ligado na hora que fui pra área da piscina atrás da Michele, que porra! Por que tirei o celular do bolso?!

Majú não fala nada, só fica observando tudo que falamos e vejo o momento que ela vê a marca no meu pescoço, consigo até sentir as engrenagens da sua cabeça se movimentando mas por incrível que pareça, ela não diz nada pelo menos não agora!

Depois que o diretor entra na sala e quase surta, Fael toma as rédias da situação, ele sabia que as coisas entre eu e Majú iriam piorar até por que ele é observador demais e tenho certeza que ele também viu a marca no meu pescoço.

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