5 - Irina

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Eu não acredito que fiquei excitada na frente desse homem! Ele me raptou, está me levando sabe-se Deus para onde e diz que vou "servi-lo"... Mas, eu... Foi sem querer! Eu fui olhar para a perna dele, que dá pra ver que é musculosa pela calça social que ele estava usando. Daí meus olhos acabaram desviando para o lado, para o volume imenso dele.

Só pra deixar claro, eu nunca vi ao vivo as "coisas" de um homem. Aquela foi a primeira vez que eu olhei, mesmo por sobre a roupa. Eu não olho para as partes de baixo das pessoas! Muito menos de homem, pelo amor!

Só que foi inevitável... ele era imenso. Acho que foi isso o que chamou a minha atenção. Mas o que eu poderia esperar? Ele é todo grandão. Lembrei imediatamente da minha colega de faculdade, comentando com a outra que pegou nas partes do namorado dela e... eu imaginei se a dele era do mesmo jeito.

Uma sensação estranha se apoderou de mim e das minhas partes íntimas. Foi tão vergonhoso! E eu sei que ele percebeu!

Depois, eu quase caí e ficamos tão próximos. O rosto dele é perfeito. E aqueles olhos, tão claros como gelo. Eu me vi presa no olhar daquele homem, minha respiração parecia não querer sair, meu coração não queria bater. Mas ainda assim, eu conseguia ouvir apenas as batidas dele, ecoando na minha mente.

Depois que agradeci, ele me deu uma resposta ridícula! Que raiva! Ele passou o dedo pelos meus lábios e isso me fez despertar. Não consegui me controlar e empurrei o peito duro e musculoso dele. Não, Irina! Eu tenho que me controlar! Eu nunca fiquei assim na presença de homem nenhum... isso deve ser efeito do perigo, meu cérebro deve estar estressado e mandando comandos errados para o meu corpo. Sim, deve ser isso.

— Calminha! — Ele disse a voz dele parecia trovão. Ele segurou meus pulsos com uma só mão. Aquele homem devia ter pelo menos uns dois metros de altura, enquanto eu, pobre de mim, não chegava aos um e setenta!

— Me solte! Eu não quero servir você! — Eu não consegui segurar a minha língua e eu sabia que acabaria pagando caro com aquilo. Porém, pensando bem, se ele ia me manter escrava, era melhor morrer, mesmo.

— Mas que diabos! — Ele gritou e me fez deitar no banco do carro, ele por cima de mim. Ok, eu não poderia me mover. O corpo dele fazendo peso em cima de mim e eu conseguia sentir como ele era forte. O rosto dele estava a centímetros do meu — Quieta, Irina!

— Não — Eu respondi, mas a minha voz já não saiu tão confiante. A presença dele estava me deixando estranha, como se eu não tivesse controle sobre mim mesma. Ele me olhou profundamente e eu vi os olhos dele desviando para os meus lábios.

— Você é perigosamente bonita, sabia disso? — Ele falou e a voz dele saiu mais rouca. O tronco dele fez ainda mais peso sobre mim e eu senti uma coisa dura.

— A sua arma vai me machucar! — Eu disse, antes que ele se pressionasse mais ainda. Só o que me faltava era aquela porcaria disparar. Não, eu não entendo de armas.

Ele me olhou sério, olhou para baixo e voltou a me olhar, mas ele tinha alguma coisa estranha no olhar dele. Então, começou a rir e, depois, a gargalhar. Eu me senti ultrajada. Ele estava rindo de mim?

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Nikolai - Paixão Irresistível - DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora