Capítulo 2

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Quando Antonieta chegou em sua pequena casinha no campo, a chuva já estava forte a noite chegara rapidamente trazendo junto com si o frio.

Antonieta não tinha um único cobertor quente para se esquentar a não ser o pequeno fogo.

Ao deitar-se perto do pequeno fogo, Antonieta pegou ao sono, dormindo rapidamente, sonhando que estava ao lado de seu Amado Rafael.

Em seu sonho ambos estavam juntos abraçados e felizes. Mas de repente alguém aparece, alguém que Antonieta não conseguia enxergar o rosto.

Rafael foi se afastando dela cada vez mais lhe deixando na solidão. Sozinha.

Maria Antonieta abre os olhos tão rápido ao ouvir o som da sua pequena porta de madeira. Ela então se levanta e vai até a porta vendo quem era.

Ao abrir um sorriso formasse em seu lindo e belo rosto.

-Pois não?! Perguntou-lhe ela.

-Com licença senhorita Antonieta, mas sua irmã Condessa Maria Lúcia, deseja a sua presença no grande castelo real! Disse o cocheiro.

-A Lúcia estás bem? Perguntou-lhe Antonieta.

-Sim senhorita! Mas acho que é melhor irmos! Disse o cocheiro da carruagem real.

Ao chegarem no enorme castelo real, Maria Antonieta, viu que sua irmã Condessa Maria Lúcia a esperava do lado de fora, junto ao seu marido, Damião e com Rafael ao seu lado.

-A senhorita camponesa e futura rainha de Austrália Sidney Maria Antonieta Santos! Disse o segundo cocheiro o seu nome.

-Antonieta minha irmã é bom vê-la! Disse Lúcia.

-Por que não a leva para conhecer o castelo real Rafael? Perguntou o irmão Damião.

Damião desde que a futura rainha chegará, a olhará com admiração, desejo e luxúria. O que Damião estava prestes a fazer era algo mais complicado, tirar Maria Lúcia e Rafael do seu caminho para ficar com sua obsessão, Maria Antonieta.

Quando Rafael a olhou, Maria Antonieta, abaixou o olhar envergonhada. O jovem e futuro rei foi até a sua amada, ergueu lhe seu rosto e sorriu.

-Não precisa ter vergonha Maria Antonieta, eu não vou deixar ninguém lhe machucar e nem nos separar! Disse o príncipe.

-Obrigada por me aceitar, mesmo eu sendo apenas uma simples camponesa! Ela disse

-Sempre meu doce suspiro! Disse Rafael.

Quando Maria Antonieta conheceu, os limites do castelo real, ficou apaixonada por cada canto. Até que Rafael parou em frente a duas portas. Maria Antonieta sentiu um frio na barriga só de pensar que ambos dormiriam no mesmo quarto.

Ao abrirem as duas portas o quarto de Maria Antonieta e Rafael eram o maior do castelo com uma vista para o campo de lavanda somente para eles.

-O que achou do nosso quarto? Perguntou ele.

-É lindo simplesmente perfeito! Disse Maria Antonieta.

Maria Antonieta e Rafael se aproximaram, quando, Rafael passou a sua mão por volta do seu rosto, a outra em sua cintura a puxando mais para próximo de si. Maria Antonieta fechou os olhos para sentir o seu toque em seu rosto e foi tombando a cabeça de lado, um sorriso formou em seus lindos lábios carnudos e vermelhos.

Rafael se aproximou mais fazendo com que seus lábios, ficassem próximos sentindo apenas a respiração de ambos.

Quando de repente Damião passava pelo corredor, e vendo a cena decidiu entrar no quarto.

-Com licença meu amado e querido irmão! Disse Damião.

Rafael rapidamente se afastou de Maria Antonieta, que acordou do seu encanto perfeito.

-Meu irmão, você já falou com Maria Antonieta, sobre a festa que daremos para o dia do seu noivado? Perguntou ele.

-Não, a festa será, daqui dois dias meu doce suspiro, espero que você não se importe! Disse Rafael se virando a Maria Antonieta.

Maria Antonieta sentindo a ansiedade tomar conta de si.

-Dois dias? Perguntou-lhe Maria Antonieta.

-Sim! Disse Rafael.

-Na verdade eu queria que fosse daqui um dia e também queria que fosse para todo o povoado! Disse Maria Antonieta.

O humor de Damião, foi sumindo.

Ele tinha que bolar um plano. E Damião sabia exatamente qual seria o seu próximo passo.

-Pode ser então meu doce suspiro perfeito! Disse Rafael.

Maria Antonieta sorriu e o abraçou.

Maria Lúcia, estava sentada lendo um livro na biblioteca, passava a mão na sua barriga já meio grande, estava ansiosa para descobrir se era menina ou menino que estava esperando.

Maria Lúcia pegou ao sono entrando em seu dom espiritual, vendo a única pessoa que ela amou que partirá para protege-la!

Dona Benta para ao seu lado. Sorrindo.

-Com licença Condessa! Disse dona benta.

-Fique a vontade dona Benta! Disse Lúcia.

-Eu preciso saber se és verdade o que estão dizendo sobre sua irmã Condessa! Disse ela.

-Sim! Disse Lúcia. - Ah dona Benta como eu queria que o meu Damião fosse assim, carinhoso amoroso, mas não sei ele é tão rude comigo! Disse ela com lágrimas nos olhos.

-Minha querida ele sabe que esse herdeiro não é dele? Perguntou-lhe Dona Benta.

-Não! Ela disse abaixando a cabeça

-Ele merece saber que é na verdade do conde Manoel de sabino! Disse ela.

-Eu sei que ele merece saber, mas e a minha irmã? E o futuro rei? Eu não posso deixá-los Damião pode fazer algo contra eles! Disse Maria Lúcia sentindo o perigo.

-Fique tranquila nada vai acontecer meu bem! Disse Dona Benta.

No dia seguinte Rafael e Maria Antonieta, estavam juntos sentados no pequeno balanço no campo de lavanda perto da árvore.

-Tenho que lhe fazer uma confissão! Disse Rafael.

-O quê? Pergunta Antonieta.

-Os meus pais eles herdaram todas as terras de lavanda somente para criar os herdeiros da família real! Disse ele. - E também... Vamos morar juntos na mansão Vitoriana que fica próximo ao campo! Disse Rafael.

Antonieta sorriu.

-Obrigada mesmo de verdade, eu não sei como vou te agradecer um dia! Disse ela.

-Me amando e prometendo ser a meu sol! Disse Rafael.

-Eu prometo ser o seu sol! Disse-lhe Maria Antonieta.

-E Eu prometo ser a sua Lua eternamente! Disse Rafael.

Tudo estava sendo perfeito para eles. Maria Antonieta estava ao lado do seu Amado Rafael e mais ninguém iria separa-los, nem mesmo o que quer Damião faria nada conseguiria separa-los. Estavam cada vez mais entrelaçados em um amor eterno amor!

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