A filha do alfa| Eli Hale

Prólogo

Ninguém nunca pensou o que uma criança lobisomem era capaz de fazer, Catherine por anos acordava no meio da floresta, por mais que Los Angeles havia uma floresta para trilha à quilômetros de distancia onde os McCall moravam. 

Como um bom pai e principalmente um bom alfa, Scott sempre conseguia achar a filha por mais longe que ela conseguia ir nas luas cheias. A partir dos dez anos da garota ela passava a ser presa no porão com boas e grossas correntes de prata. Doía seu pulso como nunca, mas não conseguia se soltar dali. 

Scott ficava de companhia da filha durante as noites, ele sabia exatamente o que ela passava e queria tentar deixar a garota mais o confortável possível para ela se acostumar com as transformações. Até finalmente com doze anos, Cath conseguia ter completo controle sobre seu dom, ela achou sua ancora, mas nunca fez questão de falar para alguém sobre isso, já que ninguém teve a curiosidade de saber quem ou o que era a ancora da garota, muitos assumiram que tem certeza que é Scott, já que ele é a única pessoal realmente importante para ela. Ou não é só ele...

- Ninguém vem esse ano né? -Cath pergunta levantando da mesa.

- Eles podem estar atrasados só. -Scott diz olhando a filha indo em direção do quarto.

- 'Tá tudo bem pai, eles não vão vim.

Cath nunca teve um aniversário tão triste como foi seus quinze anos, não que ela consiga se lembrar pelo menos. Como uma boa garota ela devia ficar no quarto, obedecer o que seu pai sempre dizia, que se fosse sair era só sair pela porta. Mas uma aventura ou outra estava em seu sangue desde sempre.

No espelho do quarto agora estava uma folha de papel "Volto logo, te amo!", a janela aberta, tudo era mais que óbvio quando Scott chegar a ver o bilhete.

Com a velocidade que Cath tinha herdado de seu pai, não chegou demorar muito para ir de Los Angeles para Beacon Hills, seu pai realmente odiava que ela fosse para lá sozinha, mas sabia que não tinha como impedir mais.

Na saída da floresta da cidade, Cath sai e lá ainda na velocidade rápida, mas logo para com tudo ao ver dois faróis desviando dela, mas que droga, uma bela recepção. O carro para em poucos metros, ou melhor o Jeep para em poucos metro dela.

Do clássico Jeep azul o garoto desce preocupado com o que pode ter acontecido, mesmo sabendo que desviou da pessoa a tempo.

- Você me assustou. -ele diz com as duas mãos na cintura me olhando.

- Eu te assustei? Você quase me atropelou. -ela responde áspera.

Eli tenta segurar seu riso tendo uma falha muito grande, solto um largo sorriso me aproximando o abraçando, já era quase rotina isso acontecer uma ou duas vezes ano ano. Tenho quase certeza que se nossos pais soubessem de algo, Nós nos mudaríamos para o mais longe um do outro.

- Vem, tenho uma coisa para você. -Eli a puxa para o Jeep- Não chegou dar tempo de embalar.

O jovem Hale entrega para ela um belo colar com uma pedra amarela como pingente.

- Me lembrei de seus olhos, os verdadeiros no caso. -Eli diz se referindo aos olhos de beta que Cath tem.

Cath tira os olhos do colar, olhando novamente o garoto em sua frente voltando o abraçar, Eli por segundos enterra sua cabeça na dobra do pescoço da garota.

- É lindo Eli. -Cath sussurra para o garoto escutar.

Cath percebe o garoto se afastando um pouco a olhando ainda, Eli mantia um sorriso de lado olhando para os olhos da garota.

- É... pode colocar por favor? -a McCall pede estendendo o colar.

Eli pega das mãos da garota que logo se vira de costas para ele, tirando o cabelo que estava totalmente solto, o jovem Hale fecha o colar em volta do pescoço da garota, e logo segura nos longos cabelos loiros os soltando devagar.

Até Scott realmente se preocupar com Cath, a garota passa a tarde de seu aniversário quase inteira com Eli, a floresta de Beacon Hills sempre foi o lugar preferido deles se esconderem de Scott ou de Derek, por mais que eles achariam eles fácil ali.

Ambos estavam sentados no capo do Jeep vendo os últimos raios de sol da tarde, Eli tem seu braço direito sobre os ombros da garota deixando assim eles perto, Cath deixa sua cabeça encostada no ombro dele enquanto fica abraçada em suas pernas.

- Meu pai vai me deixar no mínimo uma semana de castigo. -Cath comenta ainda bem humorada.

- Fica tranquila, 'tá comigo, 'tá com Deus. -Eli responde fazendo a garota rir.

Nos celulares além de marcarem sete e meia da noite, em ambos tinham mais de cinquenta mensagens de seus pais, e no mínimo vinte chamadas perdidas. Com certeza eles estariam ferrados com isso.

- É melhor eu ir, eles não vão parar de ligar. -Cath diz olhando o garoto do seu lado.

Eli é o primeiro que desce oferecendo ajuda para ela, mesmo sabendo que a garota não precisava, era praticamente rotina isso, Cath sempre sorri aceitando para descer. Os poucos centímetros que Cath era mais baixa, são necessários para levantar um pouco sua cabeça para o olhar.

- Queria que pudesse ficar. -Eli diz olhando a garota em sua frente.

- Eu também, vou tentar vim mais vezes dessa vez. -Cath diz com um leve sorriso.

Ela tentava resistir de todas as maneiras, mas quando sentiu as duas mãos de Eli segurando em sua cintura, finalmente pode aproveitar o momento que estavam completamente sozinhos, não havia cheiro, muito menos batimentos de uma terceira pessoa ali com eles.

Cath acariciou a bochecha do garoto antes de o beijar, não que nunca tenha acontecido isso antes, mas agora era diferente, eles sabiam o que queriam, eles sabiam que não são próximos só por causa dos pais. Principalmente ela sabia... ela sabia que uma McCall se apaixonou por um Hale.

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oioi!
Mais uma história aqui para vocês.
Alguns avisos antes de nós começar...
- A história vai ser dividida em dois, a primeira parte ira se basear em acontecimentos do filme, então sim, terá spoiler sobre o mesmo, a segunda parte será após o filme.

- Sim, a Catherine vai ser filha do Scott...

- A história é de minha autoria, então logo não irei permitir republicações sobre a mesma, qualquer lugar fora do Wattpad que for encontrada é plágio.

Enfim, boa leitura a todos, espero muito que gostem, assim como eu estou gostando de escrever para vocês.