O Nascimento

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Violeta
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Cinco meses de muita emoção e correria, foi rápido depois que cometamos para os nossos amigos, foi a vez da família a dele já que eu não tenho ninguém além da Betina.

Era um domingo e estava rolando um jantar na casa dos pais dele, onde também estavam os pais do Romeu e alguns amigos da família e dois tios dele com as mulheres e filhas, pois naquele dia era o aniversário de um deles, todos foram muito gentil e me trataram muito, tudo foi muito bom a comida estava uma delícia, mas um certo momento fico enjoada e tive que ir ao banheiro, quando volto todos estavam preocupadas.

Sogra
-Queria você estar bem?
-Será que tinha algo estragada na comida?

Eu
-Não.
-Tudo estava uma delícia.

Sogro
-Você estar muito branca, melhor te levar ao hospital.

Lourenço
-Não pai.
-Já sabemos o que ela tem.

Sogra
-Como assim?
-Ela está doente?

Lourenço
-Não mãe.
-Ela só estar gerando o seu Neto.

Sogro
-Meu deus...
-É verdade?
-Vou ser avó?

Eu
-Sim vai.
(Ele me abraça.)

Sogra
-Isso é maravilhosa.
(Ela estava chorando e veio e me dei muito beijos e abraços.)

Todos ficaram ficam muitos felizes e emocionados, os pais da Allana fizeram questão de conversa comigo e dizer que amam o Lourenço como filho e que queriam que ele fosse feliz e poder conhecer o nosso filho, falei pra eles que isso vai acontecer que respeito a história dele com Allana e que sei que eles são importantes pro meu namorado e que o Romeu vai fazer parte das nossas vidas e que eles sempre estarão nas nossas vidas também, a mãe dela chorou e agradeceu muito.

Com o passar dos meses minha barriga não parava de crescer, e com o tempo minha rede de apoio só aumentava, quando o Lourenço não podia me acompanhar nas consultas sempre tinha alguém que ia, as vezes rolava brigas pra isso. (riso) Às vezes tinha três ou quatro pessoas comigo, e quando acordava muito cansada o Lourenço não ia trabalhar e ficava mimando, ele sofreu com os meus desejos, como pizza de abacaxi as quatro da manhã, nesses momentos ele tinha a companhia do Martins e do Romeu, eles faziam de tudo pra conseguir e posso dizer que era as melhores comida.

Quando estava com seis meses a Betina organizou o chá revelação, eu estava ansiosa e nervosa queria saber se seria Valentina ou Gustavo. Romana me arrumou e me deu um vestido longo branco e me ajudou a colocar, seguimos até o local onde meu Namora já estava a minha espera, me beija e segura a minha mão e entramos, fico de boca aberta, o lugar estava incrível, não podia acreditar que tudo aqui era pra mim e pro meu bebê, Betina vem e me dar um logo abraço, e acabamos deixar algumas lagrimas caírem, ela limpa a minha e seguimos cumprimentando todos que estavam lá.

Quando vê o Mathias o meu antigo chefe e um filme passou pela minha cabeça, se não fosse ele me irritar muito eu já mais estaria naquele estacionamento xigando ele e o Lourenço atrás de me.

Depois de fazemos algumas brincadeiras na qual eu e o Lourenço saímos muito mal, mas tiramos a risada de todos que estava rindo da nossa cara de assustando quando descobrimos que o umbigo dos bebês caie. Come muito e principalmente a parte das tortas e brigadeiros, esse bebê tem a melhor madrinha de todas, e quando deus cinco horas fomos colocadas na frente da piscina na estrutura de madeira com muitos balões brancos e ursos e bonecas também brancas, além de alguns brinquedos de madeiras.

Benita
-Valentina ou Gustavo vai ser o amor das suas vidas.
-Mas não só de vocês.
-Ele terá pessoas que o amar e o cuidara dele ou dela.
-Vocês são uma parte importante da vida da gente.

Romeu
-E o bebê de vocês também será.
-Muita coisa aconteceu pra chegarem aqui.
-Muita emoção, confusão e ação. (Riso)
-E agora vão ter o maior desafio de todos.
-Criar um bebê.

Betina
-Um bebê, que vai dar muito trabalho e amor.
-Te vamos todos estar do lado de vocês, os ajudando e dando apoio.
(Não conseguia para de chora, estava abraçada com o Lourenço que também estava emocionado.)
-Vamos dá muito amor a vocês e ...

Betina e Romeu
-PARA A VALENTINA.

Nesse momento uma fumaça roxa e solta atrás da gente, tudo foi muito lindo aquele dia foi marcante, a festa foi até as doze horas, no fim da festa voltamos pra casa e só tomamos banho e fomos pra cama.

Os meses passaram é no oitavo mês o quarto estava pronto, tudo em tons pasteis e detalhe roxo, sempre entrava lá imaginando como seria quando nossa filha estivesse com a gente, o Lourenço fica com uma roupinha no colo, aquela cena sempre me deixava emotiva e derramava algumas lagrimas. Mesmo com o meu barrigão ele deixava claro que ainda me queria como mulher, os toques dele, a barba no meu pescoço me fazia sentir desejo e ser desejada, ele falava que me amava em todos os dias, me sentia sortuda por ter encontrado o melhor pai pra minha filha.

E agora estou sentada comento pipoca com a minha melhor amiga enquanto ela pinta as minhas unhas, o Lourenço teve que ir pra empresa agora a noite porque alguém apagou um documento importante errado e ele teria que resolver isso logo. Tudo estava tranquilo e estávamos esperando o Romeu que ia chegar com pizzas, e depreende cinto algo na minha perna.

Betina
-Meu Deus.
-A bolsa...
-Temos que ir.
-Fica ai.. Vou lá em cima.

Eu
-Fica calma.
-Respira.

Betina
-Tá.
-Fica ai.
-Vou busca as bolsas e a mala.
(Ela fala correndo pro andar de cima e quando a campainha toca eu vou abrir.)

Romeu
-Trousse as pizzas.

Eu
-Vai ter que deixar pra outra hora.

Romeu
-Por quê?

Betina
-A bolsa dela...
(Ela aparece cheia de bolsas e uma mala.)
-Estourou.

Romeu
-E agora?

Eu
-Ajuda a sua namorada antes que ela caia da escada.
-E depois me leva pra maternidade.

E foi o que ele fez, no caminho comecei a sentir as contrações que estava aumento muito rápido, o Romeu ligou e avisou o que estava acontecendo, e meu namorado estava indo nos encontrar. Assim que chequei já fui levada pro quarto e um metida fez o exame de toque.

Médica
-Acho que ela estar ansiosa pra conhecer os pais.
-Já está com seis de dilatação.
-Quando chegar a dez vamos conhecer essa princesa.
(Betina estava segurando a minha mão e não demorou muito pro meu namorado chegar muito nervoso.)

Lourenço
-Você está bem?
-Vocês estão?
-Quer alguma coisa?

Eu
-Que os vocês dois fiquem calmos.
-Estamos bem.
-Ai... ai..
(Tive uma contração forte, seguidas por outas ainda mais forte, depois de trinta minutos a médica volta e faz novamente o teste.)

Ela
-Estar na hora.
(Algumas enfermeiras entram e ela me coloca na posição.)
-Vamos, assim que a contração ver empurra.

Lourenço
-Estamos com você.
-Te amo.
(Ele beija a minha cabeça.)

Eu
-Ai...
-Está doendo.
-Aí.

Betina
-Você consegue.
-Você é forte.

Médica
-Estar vindo.
-Respira conta até três e empurra.

Eu
-AIIII...

Um choro de beber ecoa pelo quanto e no mesmo momento, vejo o rosto do amor da minha vida, o Lourenço cortou o cordão umbilical, pega nossa filha e me entrega me dando um beijo na testa, Betina estava no meu lado chorando vendo toda a cena, não sei o que fiz pra merecer tantas coisas boas assim, só tenho que agradecer a deus por ter me dado a chance de encontrar a minha família.

Entre ódio e amizade Onde histórias criam vida. Descubra agora