𝔘𝔪𝔞 𝔫𝔬𝔦𝔱𝔢 𝔢 𝔫𝔬𝔰𝔰𝔬𝔰 𝔤𝔢𝔪𝔦𝔡𝔬𝔰

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Aquela festa estava lotada. Inúmeras pessoas procurando algo para somente aquela noite, uma noite e varias formas de termina-la. E eu não poderia ficar de fora dessa vontade; esta ansiosa para encontrar alguém e leva-lo para minha casa, minha sala, cozinha, quarto, banheiro. Queria sentir o calor do corpo, gemer em seu ouvido e ouvir seus gemidos.

Minha roupa escolhida para essa noite de caça, digamos assim, era totalmente planejada e sem apegos. Justamente para que, se chegasse a rasgar, eu não chorasse ao perde a peça. Um vestido preto de alças finas e um decote deixando amostra meus seios, uma longa fenda aberta em minha perna e por baixo? Nenhuma lingerie. Completamente nua por baixo.

Uma taça de vinho em minhas mãos e de longe puder avistar um homem, aparentemente não muito mais alto que eu, mas de ombros largos, barba bem feita e lábios rosados. Tão rosa que era difícil não olhar, não querer estar perto, não querer beijar. 

E assim eu soube, seria ele. 

Continuei de longe, apenas observando para saber se ele tinha alguém, algum empecilho. A resposta foi rápida, não. Ele se sentou no bar e eu me levantei das poltronas espalhadas por todo local, fui em sua direção e me inclinei sobre o balcão, ao seu lado.

- Por favor, outra taça de vinho, mas dessa vez quero um branco suave. 

- Traga do mesmo para mim.- disse o homem, e ao ouvir aquela voz senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. Sua voz era dos livros que eu lia e imaginava, firme e que me mandaria ficar de quatro ou perguntaria qual posição eu ia querer. 

Me virei para ele e aqueles olhos castanhos estavam me encarando, seus lábios rosados convidativos me deixaram sedenta e ansiosa. Nunca o tinha visto e a muito tempo sentido algo do tipo. Aquele desejo ansioso para ficar sem roupa, para ser tocada e tocar. Uma necessidade urgente. 

- Boa noite, como se chama?

- Iana, e você?

- Matheuw.- ele estendeu sua mão e eu a apertei. O calor do seu corpo ascendeu o meu.

Sim,  é estranho dizer tais coisas mesmo tendo acabado de vê-lo e saber seu nome. Mas conexão e desejo despertam de forma aleatória e com pessoas que nem imaginamos. 

Nossas taças chegaram e eu me sentei ao seu lado, assuntos foram criados e fomos nos conhecendo e algo nele, aparentemente também ascendeu. Eu olhava para sua boca e ele estava mordendo os lábios, umedecendo com sua saliva. Nossos olhos se encontraram e eu mordi meus lábios. 

Mathuw se aproximou de mim, devagar, com medo de que eu fosse me afastar, mas mal sabia ele que o meio de minhas pernas estava latejando e molhada, se ele passe um de seus dedos por ali sairia encharcado. Sua mão encontrou minha perna exposta e apertou, como toda ação tem reação, meu corpo se arrepiou e seu inconsciente fechei os olhos e me aproximei uns centímetros dele e foi nessa deixa que a sua outra mão livre encontrou minha nuca e aperto.

O gemido ficou guardado em minha boca, foi solto quando ele me beijou. Poderia ter quase certeza que fogos de artificio foram explodidos do lado de fora, meu corpo que já estava acesso entrou em total erupção. Meus mamilos endureceram e eu só queria mais.

Suas mãos me apertavam e quanto mais me apertava mais desejo eu sentia. Mais vontade de ficar nua e me render, responder as suas perguntas de qual posição e nunca dizer não, apenas mais.

Passei minha mão por seu rosto e desci até seu pescoço, o apertei e desgrudei nossos lábios, passei a língua de forma rápida por seu lábio inferior. Ver seus olhos fechados e respiração pesada fez com que meu lado dominadora gritasse, e aquela parte que implorava para se render, sumiu. 

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⏰ Última atualização: Feb 06, 2023 ⏰

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