Konstantinos - O CEO que amei

Capítulo 1

E, do nada, primeiro capítulo da historia de Laura e Konstantinos, um CEO grego pra lá de quente! 

Vocês saberão um pouco mais sobre a história deles na atualidade quando eu postar o epílogo de Suíte 220 - A Obsessão do CEO.

Mas, amores, por favor! Sem muitas expectativas, ok? Meu foco atual é em Encantando Miguel - Um CEO em minha vida, ok? Só estou postando esse capítulo para terem um gosto do que pode vir pela frente. Não prometo atualizar toda semana, porque não sei se terei como trabalhar nas duas histórias ao mesmo temo. 

Recadinhos dados, aqui está o início da história de Kon e Laura! 

Laura

2018

— Eu estou atrasada! Eu estou atrasada! — repito e repito, equilibrando bolsa, blusa, perfume e minha necessaire, saindo do meu prédio, enquanto calço um dos pares do meu sapato de salto, já sabendo que a escolha dele é um erro, mas eu o amo tanto!

O Uber me espera com ar de impaciência. Eu o entendo. É só que eu não esperava derramar café no look que eu havia deixado especialmente separado para esse dia! Como se eu não me conhecesse!

— Moço, — já vou dizendo, antes mesmo de cumprimentá-lo. — estou atrasada! Muito atrasada! Por favor, vá depressa! Se rolar uma multa, juro que banco!

— Se está com tanta pressa, devia ter saído mais cedo, não acha?

— Eu juro! Eu tentei! Mas o universo conspirou contra mim! Vai, moço! — peço, notando que ele está examinando minha blusa completamente destruída pelo café.

— Ok! Lá vamos nós! — arranca, me fazendo cair para trás no banco.

Logo me ajeito de volta e começo a despir a blusa, sob o olhar escrutinador do motorista, pelo retrovisor.

— Será que eu poderia ter mais privacidade? — ralho, segurando as pontas da peça, com reprovação.

— Privacidade? Estamos num Uber!

— Só... — gesticulo com a mão. — erga seu retrovisor, por favor!

— Até poderia fazer isso, mas, te afirmo. Está segura comigo. Da fruta que você gosta, eu chupo até o caroço. — ele faz um gesto de fazendo um boquete, enquanto sorri de lado.

Eu o analiso por alguns instantes. Então, dou de ombro e termino de me despir a peça. Não tenho tempo para descobrir se o homem está mentindo ou não. No entanto, quando estou subindo o zíper da saia, noto que ele me vigia, bem interessado.

— Achei que tinha dito que era gay!

— E sou! Mas o seu sutiã é um arraso! Impossível não admirar!

Baixo meu olhar para notar eu coloquei minha melhor peça. Ok, ele merece mesmo ser admirado. Concluo troca da blusa e tento me ocupar da maquiagem. O que é bem complicado, com um carro em movimento. Não arrisco lápis e nem contorno dos olhos. Não quero chegar no meu primeiro dia de trabalho parecendo o Pennywise! Aplico somente uma base, pó, blush pra dar uma cor, rímel, que foi um desafio e batom.

— Moça, desce logo porque estou em fila dupla. — o motorista comunica, assim que para.

— Ok! — junto minhas tralhas, enfio dentro da minha bolsa gigante, jogo uma nota para o motorista e vou saindo. — Pode ficar com o troco.

— Opa! Agradeço! Mas, nem precisava de gorjeta, depois do show que assisti. — diz, sorrindo descaradamente para mim.

Paro de ajeitar a alça da bolsa e o encaro, já do lado de fora do carro.