✤ Capítulo 27 ✤

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Ri ao receber a mensagem dela e reagi á mesma com uma carinha de diabinha. Fiquei um instante pensando como fazer isso, eu não sabia, ele sempre tomava a iniciativa. Decidi que não ia pensar mais, eu iria improvisar e óbvio que se não corresse bem, ele não ia me abandonar porque ele me amava.
Do nada reparei no que parecia ser um pequeno trilho de bombons, o decidi seguir, isso me fez lembrar daquelas confissões do Instagram que eu há anos tinha lido, algumas que eram muito picantes e eu adorava ler, uma dessas era semelhante àquilo, pois tinha um trilho, mas em vez de bombons eram grãos de café.

Eram os meus bombons favoritos os com papel de prata de várias cores e diferentes recheios, os segui retirando do chão e os colocando nas minhas mãos. A meio das escadas fiquei sem espaço para pôr os bombons e ao chegar ao topo das mesmas, os coloquei na mesinha do corredor.

A porta estava entreaberta, mas não escancarada. Sim gente eu não esqueci das algemas, elas estavam fechadas presas na minha cintura. Abri a porta encarando uma visão que eu nunca tinha imaginado o ver assim, ele estava sentado na cama quase nu, as suas mãos agarrando a tás da cama que era um estilo antigo com uma armação de ferro. Ele quase parecia já estar algemado e à minha mercê, as suas pernas levemente abertas e ele usava umas cuecas vermelhas, aquelas onde tem uma espécie de saquinho onde se coloca o seu pau. Elas eram vermelhas e tinham plumas, não consegui não rir daquela situação, mas eu não fiz só isso, eu não ri apenas, eu fui à minha secretária que eu tinha no meu quarto e retirei uma máquina fotográfica instantânea e tirei uma foto a ele.

Sim eu nunca vi um problema na condição dele, as falhas de memória por isso eu sempre aproveitava cada momento ao máximo e quando era possível eu tirava foto para sempre lhe mostrar e relembrar o quanto ele é incrível. Ele já não se importava, quer dizer ele nunca se importou com fotos em demasia. Ele ali não fez apenas eu rir, fez o meu corpo sentir uma corrente elétrica, o meu corpo ansiava por tocá-lo.

Me aproximei dele lentamente e retirei as algemas da minha cintura, as rodando no meu dedo de seguida, o meu olhar de desejo estava estampado no meu rosto com certeza. Ao chegar à cama engatinhei até ele o beijando mal cheguei, ele retirou as mãos que estavam no ferro da cama e as direcionou para o meu rosto o segurando naquele beijo.

Como sempre os nossos beijos eram intensos e cheios de sentimento como se passássemos muito tempo sem eles, coisa que não acontecia. Retirei os meus lábios dos dele quase me recriminando, mas o fiz e então agarrei as suas mãos, as algemando na cama, ao fazer isso eu tinha um sorriso matroso nos meus lábios.
Sabia que talvez me fosse arrepender pois amava o seu toque no meu corpo, mas queria inovar tal como Inês me tinha dito, seria eu a ditar as regras naquele dia. Estava no seu colo apenas de lingerie, o seu pau naquelas cuecas até parecia de certa forma ainda maior e estava já completamente ereto. Voltei a colar a minha boca na dele aproveitando o beijo. Me esfreguei no seu pau lentamente, ao mesmo tempo que o beijava vendo a sua cara de desejo e talvez de sofridão, porque ele não me podia tocar, mas eu estava gostando de o fazer sofrer daquela forma.

Fiquei me esfregando no seu pau que estava extremamente duro e ereto contra mim, o quis torturar ainda mais e me afastei, ficando com as minhas pernas abertas na sua frente, coloquei os dedos, neste caso dois na minha bocetinha, afastando a minha lingerie. Vi naquele momento ele se remexer ainda mais do que se remexia se tentando soltar das algemas, os seus olhos castanhos estavam vidrados em mim e no meu corpo. Eu estava amando ver ele sofrer, mas naquele caso eu própria estava sofrendo também, sem o seu toque.

Me masturbei na sua frente por uns poucos  minutos, mas não aguentei muito ao ouvir ele dizer uma vez : — Carol, meu anjo por favor não me tortura mais.

Eu não aguentei e o beijei, logo me peguei buscando a pequenina chave que abriria aquelas algemas. A tinha colocado em cima da mesinha de cabeceira, após o ter algemado. Após a ter retirado de lá de cima da mesinha, me virei para ele, retirando o que prendia as suas mãos, assim as deixando livres.

Logo que ele se viu livre das amarras, ele veio para cima do meu corpo, com uma urgência desmedida. Mas ele parou num certo momento e ficou me olhando, fiquei o olhando de volta sem entender à primeira vista o que se tinha passado e então, logo vi o seu olhar manhoso e ele disse : — Agora sou eu quem vai fazer você sofrer vampirinha. 

Não estava acreditando, ele estava mesmo fazendo aquilo, me castigando? A resposta é sim, ele pincelou de leve o seu pau ereto na entrada da minha bocetinha, algo que ele provavelmente sabia que me torturava, pois eu estava sedenta por ele, os meus gemidos e até a minha linguagem corporal o alertavam que eu necessitava dele dentro de mim.

Mas ele decidiu que me ia fazer sofrer um pouquinho e estava resultando. Mas eu como inteligente eu tinha um trunfo, algo que eu sabia que faria ele desistir da ideia de me fazer sofrer. A meio de um gemido eu disse a palavrinha mágica "Roger ", propositadamente, vi no seu olhar de novo aquela faísca ou sinal de algo um tanto selvagem.

Ele logo estava em cima de mim, se acomodando no meio das minhas pernas já extremamente molhadas, ele afastou para o lado a minha lingerie e me penetrou. As suas mãos estavam prendendo as minhas afastadas, e logo ele veio no meu ouvido como vinha muitas vezes sussurrar no meu ouvido: — Você é mesmo muito má, minha vampirinha. 

E sim eu era, eu necessitava dele dentro de mim, ele me penetrava de uma forma selvagem, uma forma que por eu estar demasiado excitada sabia que podia gozar a qualquer momento. Aquela palavrinha "Roger", fazia ele se descontrolar, sempre fez isso com ele.

Em poucos instantes ele  veio de novo no meu ouvido falar, mas daquela vez disse : — Goza para mim, vai goza para mim, meu anjo. — Ao ele dizer isso e me penetrar cada vez mais fundo e rápido, eu ainda estava com as minhas mãos presas pelas dele, os meus olhos entreabertos devido ao prazer e a minha boca também gemendo e deixando escapar algumas vezes a palavrinha mágica, o deixando ainda mais louco. As minhas pernas já estavam presas no seu quadril e sentindo ele beijar o meu pescoço eu gozei, deixando escapar alguns gemidos bem altos e logo o beijei. Foi algo que eu sempre fiz, porque me fazia, como que recuperar o ar.

Ele ainda estocou algumas vezes, fundo e rápido dentro de mim enquanto eu o beijava e gozou me agarrando forte. Ficamos ali descansando por uns instantes, ele em cima do meu corpo que ainda estava de lingerie. Ele já não tinha a sua cueca, antes de ele me ter penetrado ele a tinha retirado.

O meu melhor amigo chamado ursinho Onde histórias criam vida. Descubra agora