Capítulo Extra III

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Minhas decisões estavam sendo difíceis de ser tomadas.

E ali estávamos, novamente em Seul, a preocupação ficou evidente em todos.

Go Gun-Hee havia sido morto. E eu não me importava se quem o tinha matado tivesse sido um Monarca.

Eu iria matá-lo com minhas próprias mãos.

O Monarca do Gelo foi o culpado, e então, poucos dias depois, um imenso portal se abriu no céu de Seul.

Preocupando absolutamente o país inteiro. Eu estava com Thomas Andre, e também Lennart Niermann estava aqui, provavelmente a pedido de proteção, já que vários caçadores de Rank-S Nacional estavam sendo mortos.

Quando esse portal se abriu, a única coisa que podíamos fazer, naquele momento, era esperar. Porque não tinha como entrar, nem mesmo eu pude entrar na dungeon.

Então, todos só podíamos esperar pela quebra de dungeon. E nos prepararmos para o pior, porque um portal daquele nível só poderia causar mortes e mortes.

Faltavam dois dias para a quebra de dungeon ocorrer, e eu estava tentando fazer de tudo para o Jin-Hoo deixar Seul.

Eu o amava demais para correr o risco de perdê-lo. Já não bastava minha mãe e Jin-Ah não quererem deixar Seul, não iria correr o risco de perder todos.

Mas ele era teimoso, e fodidamente insistente. Ele era um caçador de Rank-D, era perigoso até mesmo para ele, e olha que ele não era fraco.

Havíamos conversado, e no fim, brigamos. Aparentemente, ele pensa que eu não confio nele o suficiente, e que eu acho ele fraco demais para ficar em Seul e tentar ajudar.

Ele, simplesmente, deu as costas para mim, me mandando para o inferno e saiu do escritório. Sem mais, nem menos.

Eu resolvi dar um tempo a ele. Eu tinha uma das minhas sombras nele, então, poderia vigiá-lo de longe.

Mesmo assim, eu odiava brigar com ele.

E cá estava eu. Sem saber o que fazer, exatamente.

Tínhamos dois dias até a quebra de dungeon, e eu estava ali, no meio do nada, com Cha Hae-In.

Ela era uma das poucas que eu confiava o suficiente. Eu já havia feito minha Quest Diária, e então, sugeri que fôssemos para um hotel ali perto, para ela poder tomar banho e comermos algo.

Estava tudo indo bem. Mas minha paz não costuma durar muito.

Jin-Hoo estava estranho. Pelo pouco que vi pela sombra. Ele olhava o celular, e depois jogava na cama, e então resmungava algo incompreensível, e repetia tudo de novo.

E depois de fazer isso três vezes, ele ficou com tanta raiva que jogou o celular na parede.

Ele estava com tanta raiva que chegava a lacrimejar.

Será que eu deveria ir até ele?

Eu ia. Mas recebi uma ligação na hora.

—Alô? Diretor Woo Jin-Chul – suspirei

—Caçador Sung, porque não atendeu ao telefone? – perguntou rápido, franzi o cenho

—Eu estava num lugar onde não tinha sinal até agora – respondi, calmo – o que houve?

—Seul está sendo atacada!

Entrei em alerta. A quebra não devia acontecer agora.

—Mas a quebra de dungeon é daqui a dois dias. Quantos monstros estão atacando? – perguntei rápido

❝𝐍𝐚̃𝐨 𝐅𝐢𝐪𝐮𝐞 𝐁𝐫𝐚𝐯𝐨❞, 𝗦𝗢𝗟𝗢 𝗟𝗘𝗩𝗘𝗟𝗜𝗡𝗚Onde histórias criam vida. Descubra agora