SER MÃE •choni•

0.7- Tentativa de homicídio, o mínimo que eu esperava!

Antoinette Topaz point of view.

Veronica deu um gole no copo de água e eu a observei sentada na cadeira perto da mesa. Acariciava minha barriga,grande,bonita,chamativa. Nove meses,aquilo me deixava com um pouco de medo,ainda mais depois de Cheryl ter ido embora.

Eu digo para mim mesma que é melhor assim porque ela errou,mas ela seria mãe da Melissa. Seria não ela é, isso me deixa bem confusa. Será que eu coloco o nome de Cheryl e tiro o do Fangs? Ou o contrário, eu não sei. Isso é ruim, eu já deveria saber.

Veronica me olhou apavorada assim que eu senti um líquido saindo de dentro de mim. A bolsa estourou! Verônica foi ao quarto rapidamente e pegou a bolsa da Melissa e Karol no colo,descemos para o seu carro e ela ligou para Betty que apareceu na janela com Suzie nos braços, e veio correndo sentando no banco de trás e colocando Suzie ao lado de Karol.

- Respira fundo e não entra em pânico.- Aquelas palavras até entrariam na minha cabeça se Veronica não estivesse em pânico.

Peguei o celular e liguei para Fangs,mas ele não me atendia de jeito nenhum,caia na caixa postal e me deixava com medo. Betty pegou o celular da minha mão e ligou para Cheryl que atendeu em um segundo,meu coração acelerou e olhei para trás vendo Betty conversar bastante com ela.

Chegamos no hospital e me encaminharam no quarto o mais rápido possível. E foi ai onde a dor começou,não que eu já não estava doloridamas agora era bem pior. Deitei na cama e me injetaram anestesia porque eu não sentia nada,principalmente minhas pernas. O parto da Melissa foi normal e não sentia tanto igual o da Karol.

Ver Melissa em meus braços foi a coisa mais tranquila que eu senti,aquela bolinha rosa me proporcionava sorriso espontâneo e genuíno. Cheryl entrou no quarto me avistando privando Melissa até de anti corpos,ela sorriu e se aproximou de mim,enfermeira olhava para nós duas.

- Precisamos cortar o cordão,mãe. - A enfermeira dizia para mim enquanto eu olhava Cheryl e via uma lágrima escorrer seu olho e ela limpava em seguida. Ela chegou perto da Melissa que não se sentia fora da minha barriga,já que ainda estava de olhos fechados e encolhida. A médica deu a tesoura e Cheryl cortou.

Melissa começou a chorar e Cheryl se sentou na cama. Coloquei o peito para fora e a enfermeira nos deixou sozinhas,Melissa tomava meu leite e Cheryl me observava com uma expressão mais séria eu sabia o que viria agora.

- Onde está o Fangs? - É, ela estava certa. Fiquei um tempo em silêncio tentando achar uma boa resposta. Eu não tinha achado uma resposta que pouparia Fangs,eu tentei.

- Ele... Não me atendeu e não apareceu até agora.- Cheryl sempre disse que ele era nojento. Fangs na faculdade nunca foi muito romântico com as mulheres,ele era bem grosso na verdade,pensando bem não seria difícil se ele fugisse e não registrasse a Melissa.

- Sabe se ele ainda está no país? - A olhei com um pouco de fúria por sua piada. - Porque se não estiver o motivo é óbvio. Ele consegui o que sempre quis Toni,dormir com você,veio com aquele papo de que a relação é conexão e agora nem aparece no hospital.

- Naquele dia tia eu não fiquei com raiva de Cheryl e sim do Fangs, porque era tudo verdade o que ela falava e por mais que eu detestasse,ela estava certa. Meu melhor amigo,o homem que eu confiava não me amava do jeito que eu amava ele,ou melhor ele só queria o que todo homem quer tia; sexo.

Com as mãos no volante e Veronica ao meu lado segurando a Melissa no colo eu ia até o cartório, pensando em que sobrenome ela teria;Fogarty com a vida mais ou menos e carregando um sobrenome que demoraria a escrever até os 12 anos.