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LADY FREYA,

ALVORECER DA ERA, ASGARD

AS NOITES DE VERÃO EM ASGARD ERAM LINDAS, mas Freya não conseguia ver beleza nelas. Tudo o que a garota conseguia pensar era em Álfheim e em como o seu pai nem mesmo a olhou quando ela implorou para ficar e o guarda a carregou para fora do castelo para entregá-la a Odin.

Freyr endureceu a expressão e ficou ao lado do trono com o maxilar enrijecendo segurando a própria insatisfação.

Quando chegou ao palácio de Odin, Freya não comia e nem dormia direito. Chorava frequentemente e se recusava a sair dos aposentos e até mesmo a falar.

A rainha Frida passou a ir pessoalmente acordar a menina, escovava o cabelo da garota e lhe contava que os jardins estavam lindos. Aos poucos tentava mostrar para Freya que ela poderia encontrar algo bom naquele lugar.

Mas o que convenceu a menina não foi o carinho de Frida ou os presentes de Odin. Freya lembrava exatamente da noite em que aceitou que aquela passaria a ser a sua vida e a sua casa.

Estava chovendo lá fora e a menina podia ouvir a violência da tempestade. Ela nunca havia gostado da violência que continha uma tempestade, a forma como o vento cruelmente sacudia tudo em seu caminho, como as gotas eram fortes e pesadas, muito menos de como a eletricidade rasgava as nuvens e de como o som do trovão fazia seu coração doer.

Por causa da tempestade e por estar longe de casa, Freya chorou. Não conseguia dormir, não sentia-se segura. Tentou alcançar o seu irmão Freyr pelo pensamento, mas parecia uma porta fechada. Quando estava assustada o irmão mais velho lhe ensinara a sentir ele mesmo quando estivesse longe, assim ela saberia que nunca estaria sozinha.

Mas tudo o que podia sentir era uma enorme barreira e se lembrou do olhar do irmão ressentido pela sua partida.

Outro som rasgou o céu fazendo com que a garota gritasse de susto. Ela pegou o travesseiro e se escondeu debaixo da cama.

A porta do quarto se abriu e Freya viu os pés de uma criança atravessar o quarto até parar na sua frente. Ela reconheceu pelos sapatos gastos que era um menino, ele se abaixou e revelou seus olhos azuis brilhantes e sorriso acolhedor.

— O que está fazendo aí? — Ele perguntou. E Freya achou que a resposta era óbvia e pelo sorriso o julgou ser bobo demais.

— Não gosto de tempestades. — Ela murmurou a contragosto.

O menino se arrastou para debaixo da cama e se colocou ao lado dela, ela não gostou da atitude, não havia o convidado para o seu abrigo.

— Sério, mesmo? Eu amo tempestades.

Ela estava convencida de que a cada segundo desgostava ainda mais dele.

— Como alguém pode gostar de tempestades?

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⏰ Última atualização: Aug 25 ⏰

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CROWN | Thor OdinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora