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Hoje é dia 6 de dezembro, jogo da Espanha contra Marrocos e no fundo eu estava com um sentimento ruim

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Hoje é dia 6 de dezembro, jogo da Espanha contra Marrocos e no fundo eu estava com um sentimento ruim.

O Pedri estava treinando feito um louco durante todos esses dias, ele queria passar e todos achavam que eles iriam conseguir.

Marrocos era a seleção que ninguém achava que iria chegar tão longe assim.

Ontem foi o jogo do Brasil e a gente passou com uma vitoria daquelas, 4×1 quem não está confiante com o hexa é doido.

-Nervosa?- minha irmã pergunta assim que me vê.

-Estou com um sentimento que eu ainda não consegui identificar- respondo encarando ela.

Tínhamos acabo de chegar no estádio, estava lotado e as torcidas estavam disputando quem dava a melhor festa, eu aposto na do Marrocos, mas por favor não contem para o Pedri.

-Eu sinto isso toda vez que o Raphinha joga, o nome é medo. Medo de vê a pessoa sofrer e não conseguir impedir- minha irmã fala me encarando.

-Mas você ama o Raphinha, eu não amo o Pedri- respondo e vejo ela sorrir.

-Mas você gosta dele- minha irmã responde antes de sair do carro.

Desde que ela pegou o Pedri dormindo no meu quarto, está assim.

"Vocês passaram de todos os limites estabelecidos no contrato, só não percebem isso porque são burros."

Decido não responder, quando a Natália coloca alguma coisa na cabeça, ninguém consegue tirar.

-Não vamos ficar com a família dele?- ela pergunta chegando no camarote e não vendo eles.

-Não, preferencia deles foi arquibancada e eu escolhi ficar aqui no camarote, não quero você no meio disso- falo simples me sentando em um dos lugares da frente.

Vejo a família do Gavi e dou um sorriso pra Aurora, conheci ela no último treino aberto da seleção.

-Vai comecar- falo chamando a atenção da Taia.

Faço uma oração em silêncio, foi inevitável quando percebi já estava acontecendo.

O jogo estava terrível, o 0×0 estava persistindo e eu já estava desesperada bebi não sei quantas taças de vinho e provavelmente estava no caminho pra ficar embriagada.

-Prorrogação não- falo choramingando.

-Eles tem que conseguir- alguém fala me abraçando e eu percebo que é a Aurora.

Não consigo falar nada, não sei o que está acontecendo comigo, nunca fiquei tão nervosa assim nem com os jogos do Brasil.

Os minutos estavam passando rapidamente e sem gol nenhum, eu já sabia o que ia acontecer.

Aurora foi ficar com a família e a Taia veio me abraçar, a família do Pedri deve estar louca com tudo isso.

O juiz apita apontando o meio do campo, acabou.

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora