Seirei no gattai

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BAKUGO

Tinha se passado quatro meses deste a ida pra ilha da minha mãe e as coisas estavam indo muito bem. Assim que a construção do orfanato terminou, me responsabilizei por mostrar tudo para as ninfas que iam trabalhar alí e claro que tratamos de procurar os filhos das ninfas do reino para ver se eles tavam sendo bem tratados. Levamos aqueles que eram maltratados para o orfanato onde viveriam bem, tirando um peso das costas do Midoriya. A gente tratou de estabelecer uma união entre a raça lupina e as ninfas, mas levaria muito tempo para as ninfas nos ver como os seus aliados ao invés de servos.

Eu: Deku, cadê o Shiro? Você não vai levar ele pro orfanato hoje?

Midoriya: Ah... - acariciou um falcão que estava no seu braço - Não precisa se preocupar. Ele já tá vindo.

Eu: Ele tá vindo?

Midoriya: Eu pedi pra ele entregar algo pra tia Itsuki, mas ele já tá vindo.

Eu: Aliás, de onde saiu esse falcão?

Midoriya: Eu o encontrei agora pouco, machucado. - mostrou a asa enfaixada do falcão - Não consigo ignorar isso.

Eu: Entendi. - vi o Shiro pular o muro e vim até a gente - Ah, ele chegou.

Midoriya: Oii Shiro. - colocou o falcão no ombro - Você tá pronto pra brincar com as crianças?

Shiro: Roar. - rugiu em resposta.

Midoriya: Você vai, Kacchan?

Eu: Vou, sim.

Midoriya: Aliás, você percebeu como o Shiro cresceu? Ele só tem cinco meses.

Eu: Animais mágicos crescem rápido ao conviverem com seres espirituais.

Midoriya: Entendi.

Eu: Vamos logo.

Midoriya: Vamos. Mas preciso levar o falcão pra cuidar dele.

Eu: Tudo bem.

O Shiro tinha ficado enorme apesar de só ter passado quatro meses, mas isso era bastante normal. Ele é dócil com o pessoal do palácio, age como um gato, mas é um fiel guarda pro Midoriya e é perigoso quando necessário.

Quebra de tempo

Eu estava com a Inko, resolvendo uns assuntos financeiros do orfanato e me sentia bastante tranquilo em ver que o orfanato tinha uma grande poupança graças ao trabalho das ninfas. Elas nos mandam diversos tecidos naturais pra gente vender e pagar os custos apesar do Midoriya não ter mandado. Soube que algumas ninfas são mães que teve que abandonar os filhos por nascerem meninos e algumas fazem isso porque aceitam a ideia de ficarem com o filho independente do sexo da criança.

Inko: Graças ao imperador, os tecidos são vendidos e assim não precisamos de tanto dinheiro da parte do império.

Eu: O Deku que conseguiu um acordo com uma loja famosa na capital.

Inko: Sério? - saimos da sala juntos.

Eu: Ele tem amigos lá, por isso foi um pouco mais fácil conseguir isso sem a ajuda da família imperial.

Inko: Eu fico feliz que apesar de tudo ele seja tão amoroso e gentil.

Eu: Ele realmente me surpreende.

Inko: Agora que já tá tudo bem, não é hora de fazer o Seirei no gattai?

Eu: Pois é... A gente tava pensando em fazer isso essa semana.

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