Capítulo 3

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Oii, esse capítulo está bem curtinho, mas guarda muitas informações importantes, fiquem atentos!

Você parece tão solitária (você se sente só?)Eu serei o único sonho que você procuraEntão se você se sente só, não precisa me mostrarSe você está sozinha, venha ficar sozinha comigo

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Você parece tão solitária (você se sente só?)
Eu serei o único sonho que você procura
Então se você se sente só, não precisa me mostrar
Se você está sozinha, venha ficar sozinha comigo

- This Side Of Paradise; Coyote Theory


Entreguei devagar o recipiente plástico com os comprimidos enquanto recebia simultaneamente o dinheiro.

- Era mais barato da última vez – se queixou o garoto.

Bufei.

- Isso aqui é droga, Luther, não bala. E sinceramente eu nem deveria estar te vendendo.

Luther riu com escarnio.

- Crise de consciência agora, coroa?

Arregalei os olhos, ofendido.

- Coroa é o merda do teu pai que gozou na tua mãe e caiu fora, eu sou um jovem no melhor da idade.

O pirralho me mostrou o dedo do meio.

Luther assim como eu é um órfão e mora no mesmo orfanato que eu já morei um dia. Diferente de mim, ele nunca foi adotado e próximo ano, quando fizer 18, estará por conta própria. O garoto é um mine gênio, tem as melhores notas, trabalha feito um condenado para juntar dinheiro para tentar sobreviver depois que for jogado do orfanato para a rua e diferente dos idiotas da idade dele que acham divertido se drogar, ele só quer as drogas para se manter alerta e não perder o foco, nem no trabalho e nem na escola. Se ele dorme por 3 horas durante o dia é uma vitória.

- Certo, to vazando. E se não abaixar o preço dessa merda eu vou procurar em outro lugar.

Revirei os olhos.

- Não me ameaça que eu sei onde você mora, pra eu ir lá te dedura não demora.

Luther deu um tchauzinho debochado e me deu as costas.

- Não perde o foco nos estudos! – gritei.

- Para acabar que nem você? To fora! – retrucou, enquanto se afastava.

Sorri, até que eu gosto desse pirralho.

Sai do beco, pronto para seguir a minha vida. Agora eu tinha que pensar em como resolver meu outro problema: mamãe e papai Seyfried e sua conta bancaria quase infinita que em breve seria minha. Eu tinha quase certeza que já tinha ouvido aquele sobrenome antes e uma pequena busca na internet me fez entender o porquê.

Minha provável irmã, Mary Louise Seyfried estava prestes a abrir uma escola de artes para as crianças do bairro, uma ong para ser mais exato. Talvez o coração bom que faltava em mim tenha ficado todo para ela, o grande problema era que ela era intima de ninguém mais, ninguém menos, do que o maldito Brian Moore e Stella, minha ex.

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