● Sessão Um ●

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Oi meus docinhos! 🍬

Essa é a primeira história que posto aqui, espero que gostem e que possam me dá uma chance.

Aqui não usarei nenhum nome para identificar a Sn e muito menos o próprio "Sn." Usarei apenas o apelido "doutora."

Chega de enrolar, vamos para o que interessa. Aproveitem! 🍬

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Segunda-feira, 13:30 PM.

 
Começo de outra longa semana de trabalho, folheei minha agenda vendo os horários das sessões marcadas, não tinha nada de novo exceto pelo homem que havia marcado sua primeira consulta comigo. Não o conhecia ainda, mas pelos comentários pervertidos da minha secretária ele era um verdadeiro partidão – assim como ela própria fala – apesar de só ter seus 20 anos. Não ligava muito para as depravações ditas pela outra mulher, não tinha interesse em pacientes e muito menos quando eles eram mais novos.

Ouvi o som da cafeteira indicando que meu vício, vulgo café, estava pronto e é surpreendente como uma psicóloga é viciada em algo que não deveria, suspirei sentando na poltrona confortável bebendo um gole generoso da cafeína pondo a xícara na mesinha a minha frente, vendo meu primeiro paciente daquela tarde passar pela porta e sorri largo para mim após sentar-se no sofá presente na sala.

Senti uma veia saltar em minha testa, quase chorando em agradecimento ao universo por aquele ser humano ir embora da minha sala depois de ter dito que não precisava da minha pessoa para resolver seus problemas. – Certos pacientes precisam de uma surra e não de uma sessão de terapia. – Sussurrei para mim mesma olhando o relógio dourado em meu pulso, o ponteiro marcava 18:00hrs. – Por qual motivo alguém escolhe um horário desses? – Questionei a mim mesma, agoniada por ter que ficar até “tarde” no trabalho. 

 
Bufei pela milésima vez nos últimos 20 minutos sentindo a raiva me consumir, o dia já não havia sido o melhor da minha vida e ainda resolvem me sacanear com esse atraso. Me levantei da poltrona indo em direção a minha mesa, não iria esperar esse Sanzu nenhum segundo a mais, ele que marcasse outra sessão. 

 
— Toc toc? – A voz masculina se fez presente no cômodo junto das batidas na madeira da porta. – Já vai indo, doutora? – A ênfase na parte “doutora” me fez virar bruscamente.

 
Meus olhos abriram mais do que deveriam quando vi a figura de cabelos rosas parado no batente da porta. – Desculpe meu atraso, acho que sou seu último erro marcado nessa agenda que tem em suas mãos. – O sorriso irônico se fez presente em sua face e só agora eu percebi as cicatrizes que contornavam os cantos de sua boca. – Sanzu... – Continuou a falar enquanto caminhava em minha direção após fechar a porta. – Sanzu Haruchiyo. – Seu sorriso amigável era totalmente contrário ao seu tom de voz travesso, seu corpo parou de se mover ao chegar no meio da sala e pôr suas mãos no bolso da calça social escura fazendo contraste com a camisa social branca que usava. – Eu diria que é um prazer conhecê-la, mas o verdadeiro prazer vem de coisas mais profanas e carnais. – Um riso de surpresa escapou de minha garganta, ele só podia estar brincando comigo ou realmente precisava de uma terapia. 

 
— O que te faz pensar que irei atendê-lo após 20 minutos de atraso? – O questionei séria cruzando os braços frente ao peito. – Sem contar que marcou um horário bem inconveniente, Sr.Haruchiyo. – Sorri desafiadora quando vi suas sobrancelhas arquear.

 
Virou-se de costas para mim e quando pensei que ele iria embora, ele sentou-se no sofá se despojando no móvel sorrindo em minha direção. – Não irei atendê-lo, pode ir embora! – O expulsei na maior gentileza que existia em meu ser naquele momento. 

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⏰ Última atualização: Feb 10, 2023 ⏰

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Psicologia Sexual - Imagine Sanzu HaruchiyoOnde histórias criam vida. Descubra agora