O Sonho da minha vida.

O desespero

Gente essa é minha primeira obra, por isso me desculpem se sair algo errado.
I

Por que todos têm que amar?
Como pode isso acontecer a uma pessoa?
Eu me fazia essas perguntas quando alguém bateu à porta.
_Dourada Laura, o paciente a espera na sala de atendimento.
_Claro! já vou Perissé!

O paciente não estava nada bem, mas e eu como estava? tinha passado a maior parte da minha vida estudando e agora estava empregada, mais sentia um vazio no peito imenso.

Naquele manhã de volta pra casa vi em uma cafeteria, um casal se beijando e me perguntava se isso um dia iria me acontecer, quando de repente meu celular tocou.
_Mais quem será uma hora desta?_ Eu perguntei a mim mesma._ Minha mãe. Oi mãe!

_Oi querida como você está?

_bem, e a senhora?

_bem, só estou um pouco cansada.

Minha mãe avia sido diagnósticada com câncer a alguns meses e eu como única filha me sentia responsável por ela, já que meu pai havia falecido à cinco anos.

_Querida eu queria te ver!_ela exclamou quase chorando_Sinto tanto sua falta.

_Eu vou aí hoje no almoço, te promete tá bém!_ falei com a garganta em seco, pois não gosta de ver minha mãe naquele está e claro, já havia visto gente muito pior, mas não era minha mãe.
...
Cheguei a casa da minha mãe mais cedo do que imaginava, pois Dona Neves ainda preparava o almoço.

_olá Nevês, e como ela está?_ corri para dá um abraço e receber as notícias.

_A minha garota_ela me disse com um tom tristonho na voz_ já faz semanas que ela não quer comer e não saí da cama pra quase nada!

_Mais por que você não me avisou?

_Ela me pediu para não lhe preocupar, e me obrigou a ficar calada!

Na mesma hora eu corri para o quarto, pois queria ver como ela estava.

_ô mãe!_ exclamei ao adentrar_ Por que não me avisou?

_Não queria lhe preocupar antes da hora!_ ela exclamou com a voz fraca.

_Não fala isso, que só piorar as coisas.

_Filha!_ela me fez olhar pra ela segurando meu rosto_ Eu sinto que está chegando a hora.

Eu interrompi.
_Não fala isso, a senhora vai ficar bem.
_Não_ E mais uma vez me fez presta atenção_ Eu estou morrendo e tenho que lhe falar logo antes que eu vá.

_Falar o que?

_Você passou sua vida toda se dedicando aos estudos e o trabalho...e nunca arranjo um namorado_ Ela fez um pausa para pensar_ Eu estou prestes a te deixar sozinha e isso é o que mais me perturba!

_Mãe não se preocupe com isso.

_Não! Laura você tem que me escuta_ ela exclamou ofegante_ À tempos eu deveria ter conversado com você, mais tinha medo de que você não me ouvisse.

Ela não entendia o quanto aquilo me doía por dentro, eu sempre tentei mais era como se não conseguise amar.

_Filha_ela puxou minha atenção_ Você é bonita, jovem e inteligente_ ela fez outra pausa para poder engolir o choro_ Me prometa que vai tentar? por favor! Pelo menos me deixe morre em paz.
Eu não sábia o que dizer, eu não queria prometer mais era minha mãe e me doía ver ela falar assim, então sem pensar muito falei.
_ Sim, eu prometo_ e nessa hora o choro entalado saiu.

...

Poucos dias depois ela morreu, e eu estava arrasada aquelas mensagens de conforto me davam medo, já que ninguém sentia o que passava dentro de mim naquele momento. Foi quando alguém me chamou, eu conhecia a aquela voz, só podia ser ela.

_Laura!_ela correo para me abraçar_Como você está?

_Oi Léia!_ exclamou com a voz. trêmula_Vou bem apesar de tudo!

Léia era uma das minhas melhores amigas, e por isso me sentir um pouco melhor naquele momento. Ela era muito bonita com cabelos loiros e longos e uma pele de bebê de dar inveja a qualquer um.