Cap. 44 - Ayad

399 35 8
                                    

Nos pegamos em cada cantinho dessa mansão nessas ultimas horas que estávamos a sós, sem as minhas filhas e sem os empregados. O céu foi o limite.

Até o jardim presenciou o nosso amor com direito a muita coceira nas pernas por ter sentado na grama.

Ainda bem que lembramos de estender meu camisão que ela vestia, me sentei sobre o camisão com ela em cima do meu p@u, se não, a minha nádeg'a também estaria coçando e sabe-se lá mais qual parte do meu corpo. Chega me dá um calafrio ao lembrar da coceira. Foi engraçado e ao mesmo tempo pavoroso. E o melhor, depois de uma fo'da deliciosa.

- gosta de sentar nele safad'a - digo com meu p@u já sofrendo dentro dela.

- muito, annnn.... - geme subindo e descendo - isso é muito intenso - annnnn.... Iagooo... Suas mãos se apoiam em meu peito sustentando seu corpo quicando.

Como prometido, fiquei ainda mais próximo dela assim que nos mudamos definitivamente para á mansão.

Eu achava que aqui já tinha tudo que ela precisava, mas me enganei e tive que contratar uma equipe para trazer o que Sophia tinha falta.

Ela não precisou mover uma agulha se quer, na mudança, mas não quis ajuda na hora de arrumar tudo no armário. Dizendo que queria fazer isso sozinha.

Ela é realmente muito organizada. Confirmei isso assim que abri nosso closet.

Alina mandou no decorrer da semana algumas informações escritas sobre o que Sophia faria para auxiliá-la na galeria.

Vi Sophia ler a analisar tudo várias vezes ao dia.

Ela pesquisava na internet e em alguns livros que achava no meu escritório, e vez ou outra me perguntava algo.

Sua ansiedade estava visível, com isso notei que ela não parava de mastigar alguma coisa, uma fruta, um doce, chicletes,... Água, suco, ....sempre mascando algo.

Sempre descansamos um pouco depois do almoço, isso não fazia parte da minha rotina, mas com Sophia ao meu lado as coisas tem sido diferentes, e posso afirmar que estou gostando muito dessa rotina.

Paramos ás vezes aqui mesmo no meu escritório, beberico meu bom e velho whiskey e Sophia não desgruda dos seus papeis de trabalho enviados por Alina.

Agora ela estava concentrada lendo tudo mais uma vez, sentada na poltrona a minha frente. Com uma caneta e um corretor na mãos.

Ás vezes ela adentrava ao escritório, quando eu estava sem Heitor, e me perguntava algo sobre a proposta do trabalho, ou como se portar melhor, ás vezes ela só parava e me observava trabalhar pela fresta da porta do escritório quase sempre aberto.

Sorrio ao lembrar que pode ser que ela pense que eu não sei que ela me observa algumas vezes.

Ainda não me convenci de deixá-la trabalhar, e isso tem me deixado um pouco angustiado, mas resolvi deixar o barco navegar para ver até aonde isso vai dar. Principalmente agora que teremos que redobrar a segurança por causa dos últimos acontecimentos no transporte de cargas no canal.

Alina é esperta e Pedro, meu genro, me convenceu a deixar as coisas acontecerem naturalmente, ou poderia ser que a minha filha desconfiasse de algo e colocasse todo o nosso plano de acabar com o inimigo em perigo. Custo acreditar que Alina faria isso, mas não seria impossível. Claro que ela não colocaria as nossas vidas em perigo, não intencionalmente, mas a sua ousadia para resolver alguns assuntos sim. Ela é muito inteligente, não duvidamos da sua capacidade, mas nesse caso decidimos deixar tudo entre eu, Pedro, João e Heitor resolver.

Volto meu olhar para a mulher concentrada a minha frente.

- organizar planilhas? Céus terei que fazer um curso, não sei nada disso.

Um Homem as Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora