2. Intersexual 😳

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Nota da autora: Quero que saibam que os detalhes, os diálogos, não estão no artigo, eu que estou fazendo questão de colocar, pois gosto de ler livros com bastante detalhes, e dou pra vocês aquilo que eu me agrado. (⁠✿⁠^⁠‿⁠^⁠)

Mon

Quando retornei para ao redor da fogueira, ela pediu que tocassem uma salsa calma, obedeceram como se ela fosse uma espécie de rainha, cujo pedido era uma ordem.

Um ritmo que exigia aproximação de corpos deu início, ela me puxou pela cintura colidindo meu corpo ao seu, sem se importar que estava atraindo os olhares das pessoas, e iniciou os passos olhando fixamente em meus olhos, por um momento eu pensei que se desviasse meus olhos do seu, eu iria morrer, então não fiz.

Ela moveu um passo para dentro de minha perna, sua coxa tão próxima a minha intimidade, sua mão apertou minha cintura, quase como um beliscão, porém sem dor alguma, na verdade era interessante, e foi ficando ainda mais a cada manejo e passo que ela me guiava, este parecia ser o seu ritmo perfeito, ela parecia saber o que estava fazendo e eu me vi confiando cegamente em seus passos, em nenhum momento quebramos nosso contato visual, até que a música acabou, e eu finalmente podia ouvir a roda de samba que tocava no meu coração.

Um homem lhe chamou segurando uma arma em uma das mãos.

--- Sra, já está tudo pronto ! - o homem disse e ela entreolhou o homem e eu.

--- Preciso resolver algo, pode sentar e me esperar por alguns minutos, prometo voltar logo.

Perguntou e eu relutantemente pensei em recusar, afinal era minha chance de fugir, mas seus olhos negros me assombraram interrogativos, então eu apenas assenti.

Sentei onde antes era o seu lugar vago e me serviram um drink saboroso, enquanto bebericava fiquei analisando minuciosamente cada rosto naquela festa, cada pessoa parecia ter um mistério dentro de si, eu me perguntava quantos ali também eram perigosos, disfarçados com Prada.

Alguns breves minutos depois, ela sentou ao meu lado, e escreveu "Te quero" em meu braço, com letras grandes e vermelhas".

"Não me dei conta no começo, mas depois vi que ela tinha usado sangue".

Essa mulher me trazia uma mistura de sensações, medo, curiosidade, nervosismo, excitação, fazia questão de bagunça-las a cada minuto que se passava.

Ao final da noite, ela me convidou para tomar café da manhã em seu barco. Eu disse que queria dormir. Ela me mostrou seu barco. "Parecia um transatlântico".

--- Eu adoraria, mas realmente não posso, estou com muito sono !
--- Você podia dormir comigo.

Saber suas intenções me dava bastante medo, pois eu sabia que se ela quisesse poderia facilmente me levar e fazer o que quiser de mim.

--- Me desculpa mas, não quero.

--- Eu não aceito levar um "não" como resposta srta Mon! - disse cruzando os braços em minha frente.

Visto que ela não iria desistir fácil, tentei combinar de jantar com a magnata no dia seguinte.

No dia seguinte, bem no começo da tarde, nos encontramos em restaurante em um barco, que somente depois ela me contou que lhe pertencia também.

Sentamos em uma mesa de frente ao por do sol, o céu laranja e rosa me encantava, e os ventos frios do outono faziam seus fios de cabelos voarem.

Lady Sam parecia querer saber quem eu era e meus interesses. Conversamos por horas, mas no final da noite ela disse:

--- Eu já sabia de tudo sobre você, por que eu precisava investigar por razões de segurança !

Eu me sentir uma idiota, uma idiota que caso tivesse mentido alguma coisa, teria virado difunta.

--- É aqui que está hospedada ? - perguntou estacionando em frente ao hotel rústico.
--- Sim.

Lhe analisei relutante, sabia que uma hora chegaria a hora dos finais mentes, pessoas como Lady Sam nunca se satisfazia enquanto não conseguia o que queria, e aquele era o momento em que ela tentaria me agarrar e me ter a força.

--- Está esperando um convite para sair do meu carro ? Vá, e tenha uma boa noite de sono.

Sem entender nada eu sair do seu carro, lhe desejando uma boa noite de sono também.

Seu carro partiu e eu fiquei olhando.

"Ela me deixou uma boa impressão porque não tentou me beijar. Isso me fez pensar mais nela".

Nossas conversas agradáveis, os sorrisos, a sinceridade, o jeito gracioso que ela me trata, a nossa relação continuou assim por um bom tempo, sem nada físico.

Eu gostava de desfrutar dos convites da Lady Sam, eram sempre lugares que pareciam ter saído diretamente de filmes, as vezes eu até esquecia completamente que ela era a mulher mais perigosa do mundo, por que aos meus olhos, ela se mostrava somente a graciosa Lady Sam.

Uma vez entrei em seu quarto e ela estava pelada enxugando os cabelos, e quando olhei para baixo, vi um pênis ao invés de uma vagina, eu fiquei surpresa e abri a boca, me virei de costas e iria em bora, mas ela impediu.

--- Volte aqui e olhe para mim Mon ! - Ela pediu e eu obdeci fazendo uma careta cômica.

--- O que foi ? Você não sabia da minha condição?

Neguei com a cabeça.

Além dela ser uma mulher com um membro masculino entre as pernas, ele era enorme, mesmo murcho como estava, ela continuou enxugando os cabelos tranquilamente como se não se importasse de ser analisada pelos meus olhos medonhos.

--- Isso é mesmo real ? - Perguntei e ela me deu atenção.
--- Sim, eu sou hermafrodita, ou seja intersexual Mon ! Algum problema ?

--- N-não !

Ela se aproximou de mim, e eu me assustei dando um passo atrás, mas o cheiro doce e apimentando de Lady Sam era tão bom.

--- Não se preocupe ! Ele não morde, toque.

Ela se aproximou e pegou minha mão, com a ponta do dedo eu toquei a carne de seu pênis, ela maciça, mas diferente de todos os pênis que já vi na vida, aquele parecia muito bem cuidado, de repente ela o moveu propositalmente, e eu gritei me afastando, pensando que talvez tenha sido eu quem causei aquela ereção.

--- Não tenha medo, ele só é perigoso se estiver dentro de você. - ela disse em um tom malicioso e logo deu de costas, indo escolher uma roupa para vestir.

Confesso que imaginar, o seu membro dentro de mim, me causou fortes sensações entre as pernas, palpitações e a sensação de estar ficando molhada, neguei com a cabeça, preciso ir em bora, antes que eu pudesse sair escutei sua voz:

--- Você vai passar o ano novo comigo na Espanha não vai ?

--- Não sei, tenho um contrato com minha empresária que não posso quebrar.

--- Leve ela junto, e diga que Yuri a fotógrafa vai conosco !

Eu sorrir, pois Lady Sam sabia tanto quanto eu, que poderia ser no Afeganistão, se dissesse que Yuri iria, Tee topava ir junto, seguindo o faro do seu amor platônico.




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彡[ᴇꜱᴘᴏꜱᴀ ᴅᴇ ᴏᴜᴛᴏɴᴏ]彡G&P 🦋 ( 𝐀𝐧𝐨𝐬 𝟖𝟎 / 𝐟𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬 )Onde histórias criam vida. Descubra agora