Rock'n Love - Na batida do amor | Nakamoto Yuta

Born to be wild

**Não esqueçam de deixar estrelinhas e comentários sobre as partes que mais gostaram, isso incentiva essa humilde escritora amadora 😁**

Nota da autora:
Rock'n Love é uma fanfic musical, então recomendo que você leia ouvindo a playlist que está no spotify com o mesmo nome.
As músicas estão ordenadas por capítulo pra você dar o play no momento certo em que cada uma for mencionada.
Vai por mim, com trilha sonora é mais emocionante!😁
A canção deste capítulo é Born to be wild de Steppenwolf.

Pov. Lily

- Tá frio, veste isso.

Ele diz, vestindo sua jaqueta em mim.

- Ah mas, não precisa não.

- O quê?! Você vai ver quando a moto começar a andar o frio que vai fazer!

Em seguida ele me dá o capacete.

- Você já andou de moto antes?

- Não.

Digo um pouco assustada enquanto ele afivela o capacete em mim.

- Tá, é bem simples.

Ele diz subindo na moto, subo logo em seguida.

- Você sobe e desce pela esquerda, mantém seus pés na pedaleira, pro lado que eu virar na curva você me acompanha, essa moto tem um motor forte então...

Nesse momento ele dá a partida e a moto dá um solavanco, num reflexo eu o abraço.

- Então, se for te deixar mais segura você pode me abraçar.

- Ah! Tá bom.

Digo soltando-me dele.
Ainda bem que dessa posição ele não pode ver meu rosto, porque nesse momento eu tô morta de vergonha!

- Pronta?

- Uhum.

- Então vamos.

Ele dá a partida e na minha cabeça eu ouço aquela música Born to be wild do Steppenwolf, um clássico dos motociclistas!
...

Nós vamos pelo caminho conversando sobre música, motocicletas e outras amenidades.
Descubro que ele conhece The Rose então não é totalmente leigo a respeito de kpop rsrs.
As luzes da cidade parecem particularmente mais bonitas agora que eu observo elas de cima da moto.
Já passa de 1:00 da manhã então o transito tá bem livre, por esse motivo não demora tanto até chegarmos na minha casa.
Não que eu estivesse com pressa, estava amando o passeio!
É curioso como a gente acabou de se conhecer, mas mesmo assim eu me sinto tão segura perto dele.

- Prontinho, entregue sã e salva!

Ele diz, tirando o capacete ao descer da moto na portaria do meu prédio.

- Poxa, muito obrigada mesmo!
E... me desculpa qualquer coisa tá?

- Que isso? Imagina!
Com certeza seus pais te ensinaram a não dar conversa pra estranhos, e quer alguém mais estranho que eu?!

Ele diz apontando suas roupas, me fazendo rir.

- Não, você não é estranho não.
É gentil, e cavalheiro.

- E você é linda.

Ele diz me surpreendendo, em seguida dando um passo na minha direção enquanto me encara.
Sinto meu coração disparar conforme ele se aproxima e quando já está perto o suficiente pra eu sentir seu perfume meu celular toca.
Ele ri soprado.

- Ah, quem será a essa hora?

Pergunto tirando o telefone da bolsa.

- Hum! É a Kell.

- Atende a sua amiga, ela deve estar preocupada.
Eu vou nessa.

Ele se despede com uma piscadela, em seguida me dá um beijo rápido no rosto.

- Boa noite.

- Ah... tá... boa, noite.

Eu respondo, estática, e tão logo faço isso ele sobe na moto indo embora.
Fico um instante parada ainda, olhando enquanto a motocicleta se afasta até sumir no fim da rua.

- Alô, Kell?

...

- Menina, onde você tava que não atendia o celular?! Eu já tava em pânico!

- Desculpa eu tava na moto.
Não ouvi tocar.

Respondo entrando no elevador.

- Moto?! Que moto??

- Eu te procurei depois que acabou o show pra gente vir embora, mas não te achei, daí o Yuta me ofereceu uma carona, então...

- Pera, pera, peraí!
Você disse Yuta?! O Nakamoto Yuta?!

- E você conhece outro?!

Respondo descendo no meu andar.

- Amigaaaa! Onde você tá??!

- Abrindo a porta de casa agora.

- Tá, espera! Eu tô chegando aí pra você me contar essa história pessoalmente, e em detalhes!

Não levou 10 minutos pra ela chegar.

- Amigaaaa! Que surto foi esse?!

Ela diz assim que eu abro a porta.

- Surto nenhum Kell.
Eu não te achei e o rapaz quis ser cavalheiro se oferecendo pra me dar uma carona pra casa, só isso.

- Ah vá! Foi só isso mesmo?!
Não teve nem um beijinho??

- Não. Mas...

- Mas o que?!

Pensei em contar a ela sobre o beijo que ele me deu no rosto, mas não achei importante.

- Ah nada, deixa pra lá.
E onde que você estava, posso saber!?

- Ah eu tava desenrolando com um gatinho.

- Bonito né?! Foi atrás do contatinho e me largou na pista! Esqueceu que a gente ía voltar pra casa juntas?!

- Ai amiga, eu pensei que qualquer coisa você chamaria um uber.

- Eu teria feito isso, se tivesse internet né?!

Digo, sacudindo o celular.

- Ai amiga! Foi mal! Eu esqueci completamente! Perdão.

- Ah, deixa pra lá vai.

- Agora, pensando bem, eu até que ajudei né?!
Se não fosse o meu esquecimento cê não tinha voltado pra casa de carona com o japonês bonitão!
Sendo assim, você que me deve uma! Kkk

- Ai mas que absurdo! Cê não tem vergonha de dizer isso?!

Digo, jogando nela uma das almofadas do sofá.

- Ah amiga, mas falando sério, eu super shippo vocês dois, tem tudo a ver!

- Você tá doida!
Prato muito disputado a gente deixa pra quem tá passando fome e esse japonês é meio "famosinho", eu não gosto de cara assim, cercado de mulher não.

- Ah amiga, pode até ser que ele seja "famosinho", que tenha aí umas fãs, mas quem subiu na garupa dele essa noite não foi nenhuma delas, foi você.
E lá do barzinho até aqui é chão viu! Mesmo assim ele se ofereceu pra te trazer em casa, isso deve significar alguma coisa né?!

Paro pra pensar no que ela me diz, será que faz algum sentido?