Imagine Único

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Fiz algumas mudanças de narrativa, perdão por isso, depende muito da minha criatividade no momento. Às vezes vocês verão do ponto de vista da nossa querida [Nome], outras vezes do ponto de vista de um "narrador", digamos assim. Sinto muito. Se alguém ler isso, dê críticas construtivas. Desde já, obrigada!

⚠️ Pegging

(Não sei muitos tópicos para avisos de hot em fanfic, mas já aviso, POR FAVOR, se você for sensível, NÃO LEIA.)

☕️

"Ah, que tédio!", pensei. Só queria que essa reunião tediosa acabasse. Eu sei sobre tudo que dizem, talvez Erwin tenha deixado escapar enquanto observávamos os cadetes treinando ao ar livre. Para não manchá-lo, apenas concordava como se eu estivesse por descobrir o assunto agora.

Desviei meu olhar para os presentes na sala, mas um em específico me chamou muito a atenção, talvez desde o dia em que ele pisou aqui.

Levi.

Mas isso foi e sempre será um segredinho meu.

Provável que ele não saiba, mas aquele rostinho entediado porém firme ocupa meus pensamentos todas as noites. Como eu consigo imaginar cenas tão eróticas do capitão Levi?! É errado, eu sei. Mas parece inevitável quando, na minha cabeça, parece muito recíproco.

...E talvez fosse.

- Estava entediada, [Nome]? - Levi disse enquanto tranca a porta já fechada. Tínhamos intimidade o suficiente pra ele não me chamar pelo sobrenome e eu adorava isso.

Muitas vezes Levi vinha até meu quarto tarde da noite para desabafar sobre como a vida dele não era fácil e como se sentia vazio com tantas mortes. Eu fui a primeira a conversar tranquilamente com o garoto quando ele chegou traumatizado do subterrâneo. O moreno estava deslocado, seus amigos haviam morrido e ele não tinha mais a sua mãe. Levi chorava e eu o acariciava até ele dormir, algo que era difícil já que o homem vivia com xícaras de chá na mão.

- Talvez, capitãozinho. - Eu disse com deboche. - Vem aqui, vem. - Eu disse rapidamente, antes que ele pudesse reclamar do apelido.

Eu já estava sentada na beirada da cama à espera do homem, e notei que ele parecia estar incomodado.

- Por quê parece desconfortável, Levi? - Eu disse. Ele andou até parar entre as minhas pernas sem mover um músculo do rosto. Sempre indecifrável.

- Gostaria de experimentar algo. - Disse o homem, ainda sem expressão. Eu movi a cabeça, incentivando-o a continuar com o assunto. - Queria... que usasse isso. - Mostrou o item desconhecido, mas já de cara explicativo. Parecia um pênis de borracha, mas bem maior do que eu pude imaginar. Da onde ele tirou aquilo?! E como caralhos ele conseguiu aquilo?

- Ah, é... Okay, claro, mas como conseguiu isto? - Não aguentei a dúvida e perguntei.

- Imaginei que fosse perguntar. Quando fomos a cidade, aproveitei para ir à uma loja que era um pouco estranha, mas como eu tinha visto alguns sachês de chá à venda, resolvi entrar. Eu confesso que fiquei assustado com tanta coisa bizarra que tinha lá, mas peguei isso que mais me chamou a atenção. Gostaria que usasse em mim. Não repetirei novamente.

"Okay, o que caralhos eu faço?! Já estamos nus e não sei o que fazer. Nunca usei isso na minha vida... Tá... Calma..."

Ele me olhava inexpressivo -como sempre, devo acrescentar-, e sabia que eu estava em uma luta interna.

- Não tinha um tutorial, não? - tentei quebrar o clima com uma piada. Não pareceu funcionar, ele só me olhou tranquilo e, como ele sempre foi o mais racional, me mostrou como devo encaixar aquilo na minha cintura. Parece muito mais óbvio assim. Odeio quando ele faz isso. - Hã... Querido, eu não tenho lubrificante...

Porto Seguro - Imagine (Levi Ackerman X Leitora)Onde histórias criam vida. Descubra agora