BLACK SWAN - TAEGI

-Mundos diferentes de dor.- #capítulo1

Music—Lake Swan

O café da manhã estava servido, o pequeno Taehyung comia um pedaço de pão e leite de cabra, enquanto Cora pintava o mesmo naquele quadro estranho para o pequeno de fios claros.

—Mamãe? -chamou a mais velha que olhou para o mesmo com um sorriso, para que continuasse sua fala. —Você me ensina a pintar? -disse se levantando na cadeira de madeira indo até a mais velha que o pegou no colo.

—Eu te ensinarei, mas só se você for colher amoras para a nossa torta, tudo bem para você? Pequeno Taehy? -acariciou os fios do mais novo, que assentiu com um enorme sorriso quadrado no rosto.

—Eu vou mamãe! Eu posso ir buscar agora?! -pediu animado, olhando para os olhos de sua mamãe.

A mais velha apenas riu nasalmente assentindo com a cabeça, assistindo Taehyung pegar a cestinha, indo até a mais velha beijando sua bochecha enrugada, correndo porta a fora indo em direção a pomar de amoras.

—Vou pegar muitas amoras pra mamãe! Amo as tortas da mamãe! -falou animado continuando a pegar as amoras cantarolando uma musiquinha que havia aprendido recentemente.

Logo um barulho veio por trás das árvores, que assustou o pequeno que olhou rapidamente para trás, andando devagar até árvore, vendo um veado sangrando no chão, estava morto. Ouviu uma leve risada de um atirador que andou até o cadáver do animal, Taehyung tinha os olhos lagrimados aquilo era assustador, acabou por se descuidar fazendo um barulho quebrando um galho, tendo o olhar assustador daquele homem em si.

—Ora..o que temos aqui? Um híbrido.-riu soprado, apontando a espingarda para o pequeno e acabou por errar o tiro por conta de uns pássaro, Taehyung saiu correndo assustado, com o homem atrás de si.

Logo ele estava em casa, entrou assustado ouvindo ainda os gritos do homem que o procurava, ele abraçou sua mãe com força chorando baixinho, a mulher o olhou confusa.

—Taehy..o que foi querido?- acariciou o rosto gordinho, ouvindo batidas fortes na porta. —Rápido vá para o quarto ok?-deixou um selar na testa do garoto, que correu para o quarto ficando no cantinho do pequeno local.
A mais velha andou até a porta e abriu dando de cara com o homem, ele era alto, barrigudo e barbudo.

—Onde está o garoto? -perguntou enquanto retirava o chapéu em sinal de respeito.

—Por que? O que quer com ele? -perguntou Cora, dando um sinal de autoridade sua voz saiu seria, seu olhar era duro.

—Eu..ele é um híbrido, híbrido são aberrações e-

—Não chame meu filho desta maneira. Não permito isso! Se retire agora, você assustou uma criança, ele é um criança. Apenas um criança, como todas as outras não há nada de diferente nele, peço que se retire. -interrompeu o nome que não tinha falas, apenas se retirou e a mulher fechou a porta.

—Ele já foi..? -perguntou o garotinho choroso, e a mulher assentiu abraçando o pequeno.

—Vou te ensinar a pintar ok? Vamos? -acariciou os cabelos suados do garoto, andando até a tela branca, sentando o garoto no seu colo, entregando-lhe um pincel. —O que queres pintar?

O garoto parou para pensar aquilo era difícil, existia uma variação de coisas para pintar, flores, árvores, doces, frutas! Tantas opções.

—Eu não sei..-olhou para a tela em branco, enquanto segurava o pincel.

—Que tal..se a gente pintar uma maçã? Seria um bom começo não seria? -a mais velha deu a sugestão que foi aceita pelo garoto, que sorriu grande.

Não muito longe dali, pinceladas eram dadas com suavidade sobre uma tela, a pequena mão pintava uma maçã, estava perfeito.

—Está perfeito, menino Yoongi! -elogiou a servemente que segurava as tintas para o garotinho de cabelos escuros que deixou um sorriso escapar, dando uma grande visão de suas gengivas e seus pequenos dentinhos.

—Obrigado, Rosa! -terminou de pintar, deixando o pincel no copo da água já sujo por conta das tintas usadas.

—Você é um garoto muito educado, sua mãe vai adorar sua pintura. -a mulher acariciou os fios do Min, que perdeu o sorriso no mesmo instante.

—Ela nunca tem tempo..ela não vai querer ver..-abraçou a mulher, que retribuiu o abraço do garoto.

—Não diga isso..sua mãe te ama muito! Ela sempre vai ter um tempo para ti, meu pequeno.-acariciou as costas do menino choroso.

Yoongi não a há respondeu, sua mamãe era complicada, não a via muito, apenas na hora do jantar. Ela nunca tinha um tempo exato para si, Yoongi se sentia abandonado por sua mãe, eles não se tocavam muito, quando os trovões do lado a fora assustavam Yoongi, ele corria para os braços de Rosa, onde sentia uma conexão materna, algo que nunca sentiu com sua mãe.

—Está quase na hora do jantar, vamos? Vou preparar o seu prato favorito! -Yoongi assentiu um pouco sorridente, seguindo a mulher de fios ruivos.

O pai do Min havia falecido por uma doença desconhecida por muitos, ele era apegado ao pai, e até demais. Agora ele só tinha Rosa, já que sua mãe ficou encarregada de tudo, ela não acetaria se casar com outro alguém, então faria tudo sozinha.

Yoongi jantava, sentado na grande mesa ele estava sozinho, após alguns minutos, ouviu os passos de saltos era sua mãe, conhecia o barulho do caminhar, as grandes pulseiras que a mulher usava faziam um barulho de "sinos" ao ver do garotinho, então já se sabia quem era.
—Olá meu filho! -sorriu agradável se sentando em seu lugar, logo começando a comer. —Como foi seu dia?

—Foi bom, mamãe. Eu pintei hoje, junto da Rosa! -falou enquanto olhava para a mais velha, que prestava atenção e sorriu para o mesmo. —Isso é ótimo meu filho!

—Mamãe.. meu aniversário tá chegando! Eu queria que..a gente passa-se esse dia juntos! -falou sorridente

—Seu aniversário..? Que dia vai ser filho?-a mulher perguntou confusa, o sorriso do garotinho morreu, como sua própria mãe esqueceu seu aniversário?

—Dia nove mamãe! Vai ser dia nove, eu vou fazer sete anos.. -disse meio desanimado, olhando para o seu prato, cutucando a comida.

—Oh, vamos passar juntos então! -sorriu olhando para o mesmo, que sorriu gengival.
—Oh certo mamãe! Eu já comi tá bom? Vou me retirar. -falou animado saindo da mesa como havia dito.

A mulher assistiu o filho se retirar e acariciou as têmporas, promessas são promessas.

O cheiro da sopa se espalhava pelo chalé, fazendo com que Taehyung olhasse para sua mamãe enquanto acariciava sua barriguinha.

—Mamãe! Tô com fome..-chamou a mais velha que olhou para si brevemente, e sorriu com a última palavra do mesmo.

—Está quase pronto meu amor, só mais um estantes e vai estar pronto. -continuou a mexer a panela, logo sentiu um leve puxar em sua saia a fazendo olhar novamente para o garoto.

—Mamãe..porquê aquele homem queria me pegar? -olhou-a com um biquinho tristonho no rosto, fazendo com que a mulher o ajuntasse pegando-o em seu colo.
—Ele é uma pessoa ruim, meu amor..ele não sabe o que diz ou o que faz. -acaricou os fios loiros tentando achar uma explicação.

—Eu sou uma aberração, mamãe..? -fungou baixinho olhando para o chão.

—Você nunca foi ou será uma aberração, você sempre vai ser o meu garotinho, meu pequeno garotinho. -disse, vendo um leve sorriso surgir no rosto branquelo e bochechudo, deixando um selar na bochecha do pequeno.

—Vamos comer! -anunciou após uns minutos, vendo o menino sorrir grande e bater palmas animado.

             Peço perdão pela demora em publicar este capítulo, fiquei sem celular e complicou muito nessa hora, só publiquei ele hoje para compensar o que não publiquei no dia certo, peço minhas sinceras desculpas! Amo vocês, até o próximo.