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Cheguei em casa depois da escola. Fui ja direto almoçar, eu não comi nada o dia todo, precisava comer algo que me deixaria satisfeita.

Deve ser um azar que me persegue, simplesmente, como eu fui cair justo com o Victor, para um trabalho que dura 6 meses?

Eu amo tudo que envolve moda, então já tenho uma noção do que podemos fazer, pelo menos isso.

Combinei dele vim aqui umas 15, ele até me mandou mensagem confirmando, eu respondi que tudo certo. Tentei ser o mais seca possível.

Peguei meu celular depois de almoçar e vi que a Lana e a Ju estavam me ligando de vídeo, resolvi aceitar.

— Oi dona Sn. Finalmente, atendeu. — A Lana brincou.

— Desculpaa, eu tava almoçando. — Dei um sorriso de leve.

— Perdoada. — Ju falou. — Mas eai, como ta trabalhar com o Vitinho?

— Sinceramente eu ainda não sei, não fizemos nada, ele vai vim aqui as 15. Eu já tenho algumas ideias do que fazer, já que eu amo moda. — Falei animada pelo tema. — Mas não sei se vai dar certo eu e ele juntos no mesmo trabalho.

— Acho que vai da. Você consegue dividir as coisas, Sn. — Julia disse.

— É, pode ser. — Falei desanimada. — Mas enfim, vocês caíram com que tema?

— História da arte. — Julia disse.

— História do brasil, coisa mais complexa serio, fiquei bolada, um dos mais difícil. — Ficamos ali na call conversando por mais alguns minutos.

Já eram quase 15, eu precisava desligar.

— Beijos. — Falei para as meninas enquanto eu desligava.

Deixei meu celular em um canto qualquer, e me joguei em minha cama já que eu estava sentada na minha escrivaninha.

Esperei o tempo passar e comecei a pensar em várias coisas. Ate ouvir a campainha tocar, o inferno chegou.

Levantei brava da cama, eu realmente não estava nem um pouco afim de fazer esse trabalho, queria ver uma série, ou sei lá.

Abri a porta, dando de cara com o Victor com um blusão branco e um shorts preto da nike.

— Oi Sn. — O mesmo falou.

— Oi, entra. — Falei, dei um espaço para ele entrar.

— Nossa..vocês não mudaram nada na casa? — Perguntou.

— Não, minha casa ta linda desse jeito, não tem necessidade de mudar. — Dei um corte seco nele. Caminhei até o sofa e o mesmo ficou me olhando da porta. — Vai ficar aí parado?

— Não sei, vai que você não quer que eu entre. — Revirei os olhos.

— Eu não tenho outra escolha, melhor você aqui do que uma nota 0. — Falei. — Mas enfim, não vem ao caso, você já está aqui mesmo. Senta logo. — O mesmo se sentou.

— Você já tem alguma ideia? — Victor mudou de assunto.

— Sim, pensei da gente fazer uma apresentação pelo computador, pelo apresentação, também acho que seria legal fazer um croqui e ver com alguma costureira para fazer a roupa inspirada no croqui. — Respirei fundo. Vi ele dando um sorriso, não entendi o motivo.

— Você entende bem sobre moda. Antigamente você não sabia tanto assim. — Ele disse com o mesmo sorriso no rosto.

— Pois é, mas eu estudei. Adoro moda. Bom, você topa a minha ideia ou não? — Perguntei.

— Topo. Você pretende seguir a carreira de moda? — Ele perguntou.

— Talvez, não sei. Vamos focar, Victor. — Eu disse. — Você fica com a parte da apresentação e eu do croqui. Pois acho que você não deve saber fazer um croqui.

— É, eu não sei. Tudo bem então, vamos começar?

— Pode ser, vou pegar uns lapis no meu quarto. Já volto. — Sai da sala, indo em direção ao meu quarto.

Quando cheguei no meu quarto me sentei na cama tentando controlar a minha respiração, eu estava nervosa por ter o Vitinho tão perto de mim, na minha casa.

Logo ouvi passos se aproximando.

— Ta tudo bem, Sn? — O Victor falou me fazendo levar um susto.

— T-Ta sim. — Gaguejei. Peguei o pote de lápis e de lápis de cor. — Vamos para sala. — Falei pro mesmo, ele me seguiu até a sala se sentando ao meu lado.

— Você tem ideia já da roupa que você vai fazer? — Victor perguntou.

— Não. — Falei. — Vamos começar a pesquisa.

Começamos a pesquisar, eu peguei meu computador e deixei o Vitinho ir pesquisando, fomos lendo juntos e eu anotei algumas partes importantes.

Passou-se uma hora que ele já estava lá, não acabamos a pesquisa, muito menos começamos o croqui, ja estava quase no horário da minha mãe chegar.

— Olha aqui, Sn, um site falando sobre como era a moda antigamente, tem várias fotos. — Victor apontou para o computador.

— Que legal, era bem diferente do que era agora. — Falei.

Ouvi a porta da sala abrir.

— Oi filha! — Minha mae disse entrando pela porta, mas tomou um susto vendo o Victor sentado no nosso sofá. — Vitinho! Quanto tempo, meu lindo.

— Oii Sm. — Vitinho respondeu.
(nome da sua mãe)

Voltaram a se falar? — Minha mãe perguntou. Serio, eu estava com vergonha.

Sim. — Ele respondeu.

Não — Eu respondi.

Voltaram ou não? — Minha mae obviamente curiosa perguntou.

Estamos apenas fazendo um trabalho, mãe. — Eu disse, logo ela assentiu, acho que ela entendeu que eu não queria que aquela conversa prolongasse, ate mesmo o Vitinho pareceu que compreendeu e se levantou.

— Eu já vou indo, Sn. Amanhã a gente se fala para continuar o trabalho, beleza? — Ele perguntou.

— Ta. — Levei o mesmo até a porta.

Quando ele saiu fui dar uma geral na sala que estava toda bagunçada, deixei tudo que a gente usou no meu quarto e me deitei na cama.

Peguei meu celular e vi um monte de notificação das meninas perguntando como foi.  Respondi "Deu tudo certo, não precisam se preocupar, ele foi legal comigo."

 NOTAS DA AUTORA:

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NOTAS DA AUTORA:

Oii amores, mais um capitulo, ta curtinho, desculpa! Mas essa semana foi super corrida, rolou muitas coisas aq em casa, ent tava sem cabeça.

Enemies to lovers - Vitinhooy.Onde histórias criam vida. Descubra agora