capítulo 96

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- Não vou pegar tudo Sophia. (Maria Louise)

- Vai sim, nem que não for pra ficar no meu apartamento mas você vai sair do hotel. (Sophia)

- Qual a diferença? (Maria Louise)

- Tem diferença Maria Louise, você vai sair e ponto (Sophia)

- Que mulher chata (Maria Louise)

Ela continuou guardando as coisas dela na mala.

- mimimi, vai logo hein (Sophia)

- Acha que tem tamanho pra ficar dando ordens (Maria Louise)

Ela resmungou colocando o último casaco na mala.

- Falou alguma coisa? (Sophia)

- Não amor, não falei nada (Maria Louise)

- Acho bom (Sophia)

- Achi bim (Maria Louise)

Ela revirou os olhos e eu fuzilei ela com os meus.

- Estou brincando princesa (Maria Louise)

Ela veio me abraçar, passei meus braços no pescoço dela e deitei minha cabeça sentindo seu cheiro.

- Eu quero você bem amor (Sophia)

Falei baixinho só pra ela me ouvir e ela deitou a cabeça dela na minha.

- Eu fico bem com você (Maria Louise)

- Você me entendeu, quero você bem sozinha, comigo óbvio, mas bem pra não se sentir sozinha quando está... aaa você me entendeu. (Sophia)

Ela sorriu e apertou mais minha cintura.

- Entendi (Maria Louise)

Beijou o topo da minha cabeça e
saiu pra terminar de pegar tudo.

- Pizza doce e salgada neh? (Maria Louise)

- Sim minha formiguinha (Sophia)

- Quando a gente tiver filhos, escondemos os doces deles e fazemos eles terem uma alimentação saudável... a gente come doce por eles. (Maria Louise)

- E a gente vai ter filhos? (Sophia)

Sorri provocando ela.

- Ah, é que... deixa pra lá (Maria Louise)

Ela voltou a atenção ao que estava fazendo e abracei ela por trás.

- É óbvio que estou brincando neh Maria Louise... vou ter uns pirralhinhos com você, não o time de basquete todo que você quer, mas uns três dá. (Sophia)

- Eu nem sei se quero ter filhos mais, falei brincando. (Maria Louise)

- Ei, olha aqui (Sophia)

Ela virou pra mim.

- Por que? Era seu sonho ser mãe (Sophia)

- Não sei se vou ser boa (Maria Louise)

- Você se conhece? Maria, as crianças te amam e você é uma pessoa extremamente doce e de uma paciência invejável. (Sophia)

- Não sei... (Maria Louise)

- E outra, seus filhos vão ser meus filhos... então não tem como dar ruim isso não. (Sophia)

Falei convencida e joguei meu cabelo.

- Vão ter uma mãe insuportável (Maria Louise)

Ela me puxou pela cintura com a mão esquerda e colocou a direita no meu pescoço me levando até ela.

No elevador. (romance sáfico) Onde histórias criam vida. Descubra agora