A Sósia - Volume III

Capítulo 27

O vídeo chegara ao final, com uma coletânea de fotos da morena com os amigos e familiares, as luzes do salão se acenderam outra vez, mas Dulce apenas conseguia chorar em silêncio.

Anahí levantou-se e abraçou a amiga por trás, enchendo-a de beijos pelo rosto enquanto sussurrava o quanto a amava.

Anahí= É tudo para você, Dul, porque todos te amamos demais! – disse baixo. – E é muito sério!

Dulce= Estou muito feliz! – disse tão baixo quanto ela. – É sério. Vocês me quebraram.

Anahí= De amor? Porque era só o que a gente queria! – piscou para ela.

Maite= Você é dura na queda, mas sempre encontramos uma forma de descongelar esse coraçãozinho duro! – abraçou-a junto com a loira.

Dulce abraçou as amigas, depois a cada um dos familiares e então seguiu até os amigos que continuavam ao lado da televisão.

Deu um abraço a cada um deles, permanecendo um tempo maior com Christian e Poncho, e deixando o marido por último.

Dulce= O que eu faço com você? – mirou o diretor.

Christopher= Diria para se casar ou ter um filho comigo, mas parece que você já fez tudo isso. – estendeu a mão para ela. – Então eu acho que poderia só ficar comigo, tipo... pra sempre.

Dulce= Te amo! – passou os braços pelo pescoço dele e deixou que ele a tirasse do chão. – Eu te amo!

Christopher= Amo você, Dul! – deu seguidos selinhos nela. – Não poderia deixar esse dia passar em branco.

Dulce= Você é a parte mais importante da minha vida, amor. – sorriu ao olhá-lo. – E só por ter você, já sei que nenhum dia meu passará em branco. Obrigada por tudo o que faz por mim, mas principalmente, por ser quem é. – deu mais um demorado selinho nele. – Te quiero y... – sentiu as duas mãos pequenas em sua perna, então olhou para baixo.

Gustavo= Mamá. – bateu levemente na perna dele. – Mío mamá!

Dulce= Parece que vamos começar a ver as consequências de você ter feito uma fiel cópia sua. – sussurrou para o marido, que fechou os olhos, como se lamentasse.

Christopher= E eu não posso nem ficar bravo, porque é o meu filho. – deu um último selinho nela e colocou-a novamente no chão.

Gustavo= Mamá! – puxou o final do short dela.

Dulce= Oi, meu pacotinho de ciúmes. – virou-se para ele.

Gustavo= Yo! – esticou os braços para ela. – Yo!

Dulce= Não acha que está velho para ficar no colo, não?

Gustavo= Mamá... – pousou as mãos nas pernas dela. – Vavô...

Dulce= Por favor. – riu boba. – Não dá pra negar nada pra você mesmo! – pegou o filho no colo.

Gustavo= Hm! – deitou a cabeça no ombro dela. – Mamá mío...

Poncho= A genética realmente não mente, hein? – comentou, vendo o menino deslizar calmamente uma das mãos pelo rosto da morena.

Christopher= E eu disse que nem posso reclamar, porque né... – deu de ombros. – A culpa é toda minha!

Dulce= É consenso geral que eu só servi para carregar e sentir dor. – riu, deslizando uma das mãos pelas costas do filho. – Mas, gente... poxa, eu quero agradecer por esse vídeo.

Henrique= Que deu um trabalhão! – complementou.

Hector= Porque o diretor foi o último a enviar o material! – mirou o amigo.