* February 14 * Happy Valentine's Day*

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ÚLTIMO CAPITULO

VALENTINE'S DAY

POV ANDREA


Dias. Dias longe dos meus italianinhos e longe da mulher da minha vida. Era necessário que Miranda estivesse presente na semana da moda. Eu sei que é um dos eventos mais importantes para ela durante o ano. Antes de começarmos de fato a namorar, entre uma foda caliente e outra, conversávamos assuntos mais diversificados possíveis. E eu descobri rapidamente duas coisas sobre ela. Uma era que ela adorava gozar na minha língua e outra é o quanto ela adorava falar sobre moda.

Miranda é uma mulher elegantíssima. Antes de encontrá-la em Hamptons para a nossa primeira noite descompromissada, eu já havia visto algumas aparições dela nas revistas de fofocas ou nos eventos de moda por toda a Nova Iorque. Ela sempre foi e sempre será um ícone na indústria da moda. E ela sabe disso. Sabe que sua vida e seu comportamento refletem diretamente na Runway. E por mais que haja algumas obrigações muito severas, eu também sei o quanto ela as adora. A minha noiva ama a Runway. Ela vive a Runway. Eu tenho um imenso orgulhosa da mulher fabulosa que ela é. A Miranda profissional é um ser impecável e invejável. E o que seria a FashionWeek em Paris sem a rainha da moda? É estranho até pensar nisso por alguns segundos. É como se fizesse uma imensa festa de natal e deixasse de lado a arvore de natal ou sem o papai Noel. Sem Miranda Priestly na semana da moda, todo o evento perderia o brilho. Mesmo que os designers percam um pouco o brilho próprio quando ela entorta aqueles lábios rosados, finos e perfeitos, em desaprovações às coleções. Sorrio ao lembrar do apelido que eles colocaram nela. Confesso que adoro ter aquele diabo de cabelos brancos e olhar azul perfeito na minha cama. Mesmo que não esteja usando Prada, ela continua sendo o diabo quando está usando La Perla, Victoria Secret ou menos. Sacudo a cabeça para espantar os pensamentos sobre a minha noiva. As masturbações já estão perdendo efeito.

Me levanto da cama ainda com um pouco de dificuldade na locomoção e sigo para a sala. Confesso que fugir da minha mãe era mais fácil que fugir do meu pai.

— Ei.

Salto quando ouço a voz dele por trás de mim.

— Ah, qual é?

— Volte agora mesmo, bambina!

— Eu estou farta do quarto, papa.

— Está bem. Quer ficar um pouco na sala?

Eu sorrio e ele me guia até o sofá fofo que eu escolhi quando Miranda e eu estávamos nas lojas escolhendo os nossos móveis.

— Papa, eu aprecio o seu cuidado, mas eu posso andar.

— Eu sei que pode. Só não deve se esforçar. Você quase morreu, Andrea.

— Não seria aquele canalha a me matar.

Ele se senta ao meu lado e me puxa para um abraço de urso.

— Minha belíssima bambina...Me assustou. Assustou a todos nós.

— Eu sei, papa. Eu lamento por tudo que passaram.

— Eu sei que lamenta. Mas saiba, que pra proteger a minha esposa, meus filhos e netos, eu teria feito exatamente a mesma coisa. Você foi grandemente corajosa.

— Eu sei disso, papa.

Ele sorri ainda me olhando.

— Por falar nisso, como está o processo?

— A promotoria jamais acusaria uma criança depois dela ter atirado no sequestrador. Ficou comprovado que ele era a ameaça, Andrea. Especialmente depois que seu irmão e eu apresentamos as provas das ameaças dele. Conseguimos resgatar um vídeo em que ele aborda a Miranda na frente do ginásio das meninas.

Valentine's Day G!POnde histórias criam vida. Descubra agora