ㅤㅤㅤㅤㅤ❛ IN THE 𝗠𝗜𝗗𝗗𝗟𝗘 OF THE 𝗡𝗜𝗚𝗛𝗧,
ㅤㅤ JUST 𝗖𝗔𝗟𝗟 MY 𝙉𝘼𝙈𝙀, I'M 𝙔𝙊𝙐𝙍𝙎 TO 𝗧𝗔𝗠𝗘.
ㅤ ﹙★﹚ Você só queria ter uma noite tranquila após outro plantão cansativo, mas tudo parece ir contra seus planos iniciais quando Vi bate em...
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Quando você chegou em casa por volta das onze da noite, a sua primeira ação foi arrancar os sapatos e correr para um banho. Precisava relaxar, e nada como um bom e quente banho para fazer com que todos os seus pensamentos se dissipassem. Ficou na água por uma hora a fio, apenas aproveitando do silêncio e do frescor que sentia.
Vestiu uma roupa confortável, arrumando suas coisas do trabalho no lugar certo, logo pronta para preparar uma refeição para seu jantar. Não precisava ser nada muito elaborado, afinal você estava exausta de seu dia corriqueiro, onde passou andando de um lado para o outro atendendo pacientes.
Apesar de cansativo esse ainda era o trabalho dos seus sonhos, um trabalho no qual você havia lutado com unhas e dentes para conseguir, e agora não era hora de desistir, não quando tudo parecia estar nos trilhos.
O som da campainha fez você parar de cortar os legumes, pensando se deveria mesmo atender aquela hora da noite, e se valia mesmo a pena destruir seu ambiente relaxado. Desistindo de fingir não estar em casa após uma batida forte soar contra sua porta, você lavou e secou as mãos, revirando os olhos pela impaciência da pessoa, essa continuando a bater sem discrição.
— Ceus! Eu já estou indo! — reclamou alto para que a pessoa de fora pudesse ouvir. Não podia ser qualquer um, qualquer um não poderia entrar na rua em que você morava.
Abrindo a porta com um puxão, você arregalou os olhos ao ver o estado da mulher a sua frente, essa tropeçando levemente para frente quando a porta sumiu de seu apoio.
— Wow, o que aconteceu com você? — você indagou confusa, olhando-a de cima a baixo, todo aquele sangue seco manchando seu uniforme.
— Só mais uma noite de patrulha em Zaun. Posso entrar? — Vi foi simplória ao dizer, apontando para dentro da residência com a mão livre, a outra bem ocupada pressionando sua costela muito provavelmente fraturada.
— Claro, mas...nossa, isso... — você não sabia o que dizer quanto mais analisava o estado dela, a de cabelos rosas passando por si na porta, seus olhos seguindo cada novo passo dela, como se cuidasse para que ela não caísse.
