🍓🍓 Capitulo Unico🍓🍓

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Leiam as notas finais!

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Já era a terceira vez na semana que o engomadinho aparecia na minha porteira com a mesma estorinha pra boi dormir: queria comprar parte das minhas terras para seus negócios, como se o no mundo só o dinheiro valesse a pena.

Nem o deixava entrar porteira adentro, pois sabia das suas intenções e o botava pra correr dali mesmo. Contudo fora as visitas, havia as ligações que a secretaria fazia querendo um jantar de negócios. Negava todos.

Eu me segurava muito para não quebrar a cara do moreno, pois tinha pena de estragar um rosto tão bonito, mas precisava dar uma lição no mesmo para que ele parasse de vir encher o saco. As terras e a fazenda eram uma herança de família, meus avós a deixaram para mim quando faleceram e com a permissão de meu pai, desde então cuido com muito zelo.

Gosto dessa vida no campo, as terras um dia podem virar casas para os meus filhos e netos. Não quero desperdiçar um bom pedaço trazendo essa gente da cidade pra cá.

Se querem sossego, que procurem outro canto. O meu não está à venda.

Seokjin meu irmão mais velho e a própria encarnação do demônio estava de visita em casa quando me viu expulsar o tal Hoseok daqui e me chamou pra conversar.

– Dongsaeng, por que não prega uma peça nesse engomadinho de merda ou quebre as fuças dele de uma vez para que pare de lhe atormentar?

– Hyung, viu como ele é bonito? Tenho pena de estragar um rosto daquele, mas a vontade nunca me faltou – disse risonho.

– Tenho uma ideia! – quando ele vem com esse papo, ta invocando o capetinha dentro de si – A secretaria dele não disse que ele queria uma jantar para lhe fazer uma nova proposta? – assenti erguendo uma sobrancelha o fitando – Convide-o para um almoço aqui em casa, se vista bem, deixe-o babando. Eu até te ajudo se for o caso. Leve-o para conhecer a nossa volta, principalmente perto dos chiqueiros dos porcos e jogue para brincar com os mesmos. Pronto! Esculhambou o engomadinho.

Se eu gargalhei? Irra! Eu gargalhei foi muito, imaginando toda a cena. Meu irmão tinha sua vida na cidade, uma boa esposa e nos dávamos muito bem. Ele me ajudava com os morangos, visto que tinha uma grande plantação, pois o mesmo gostava. Contudo, não podia negar que quando a cobra traiçoeira decidia por as presas de fora com alguém que lhe incomodava, ele vinha com as melhores (piores) ideias.

– Certo Hyung! Vou ligar pra secretaria dele e marcar um almoço, pode me ajudar com a comida, você é bem mais entendido nessa coisa de cozinha fina, tem acesso a vários restaurantes de granfinos – Jin riu. O fato de ter uma boa vida, não me fazia deixar a minha simplicidade. Eu vivia mais dentro da fazendo do que fora dela, só quando ia fornecer os morangos aos clientes que Jin os vendia que aprecia por lá, fora isso preferia ficar no canto mais isolado e lindo de Daegu.

– Mais uma coisa, qual o problema em estragar o rosto do cara? – Papagaio, periquito! Meio que me fiz de desentendido para a pergunta. Nunca pensei em partir para a agressão com ele, por que ele me parecia um engomadinho fracote, que passa a maior parte do tempo na academia, pra se demonstrar fortinho. Um sopapo na orelha e ele fica tonto. Mas sim, era um homem muito bonito, charmoso e o sorriso que Mardito as vezes me soltava... Não dá pra negar que ia dar pena arrancar aqueles dentes tão certinhos. – Hey, Tae 'ta divagando. O que foi, 'ta interessado no engomadinho é?

– 'Ta doido é Hyung, depois da desgraça com meu ex eu não quero mais essas dores de cabeça pra mim não. – Desviei o olhar. Jin era muito esperto, peste.

Esculhambei o Engomadinho🍓 VhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora