Capítulo 14 - Quem é ele?

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Foi feita correção no dia 15/01/24. Pode encontrar algumas partes diferentes, portanto mesmo conteúdo.

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Harry segurava Edwiges nos braços, relutante em soltar sua leal coruja. Enquanto os sonserinos resgatados observavam melancolicamente o dormitório destruído, metade das masmorras parecia ter desaparecido.

Famílias imediatamente levaram seus filhos para casa, e Hogwarts foi suspensa até que os estragos fossem reparados e a segurança restaurada. Goblins foram convocados para ajudar na reconstrução das estruturas, enquanto os professores designavam tarefas de leitura e pesquisa, para serem entregues quando a normalidade retornasse.

Morte colocou uma mão no ombro de seu filho, sentindo a presença do obscurial nas proximidades. Ele lançou um olhar à criança, que parecia visivelmente traumatizada.

— Há uma razão para você estar aqui, não é? — perguntou Harry quase em sussurros, desviando sua atenção da coruja para focar em seu pai divino imortal.

— Correto, como sempre — confirmou Morte, acariciando os fios de cabelo macios de seu filho. — Sim, algo está interferindo no equilíbrio, mesclando os dois mundos distintos. Você, assim como os outros campeões, é alvo desse indivíduo...

— Não quero ser um alvo — sussurrou Harry, agarrando com uma mão o lado do seu pai, enquanto Edwiges descansava em seu ombro, encolhida na curva do pescoço. — Isso não me agrada...

— Ninguém está gostando disso — assegurou o imortal. — O Destino está preocupado com toda a situação; muitas histórias e futuros estão escapando de suas mãos, apesar dos esforços para manter o equilíbrio. É hora da intervenção divina; Magia e Vida farão o máximo para salvar as vítimas.

— Um dia... eu vou morrer... não é? — sussurrou Harry, sua expressão vazia e dolorida, a magia ao seu redor intensificando-se como se protestasse contra os pensamentos sombrios.

— Não será até que tenha vivido sua própria vida — afirmou Morte, cutucando suavemente o coração de seu filho adotivo. — Um dia, alguém permanecerá ao seu lado para sempre, oferecendo companhia e amor.

As bochechas de Harry coraram levemente, seus olhos verdes mágicos se fecharam, descansando todo o seu peso contra o corpo da divindade. Edwiges voou para longe para cuidar de outros assuntos de coruja, ou talvez como uma mãe protetora.

Morte pegou Harry no colo com facilidade, envolvendo-o em sua capa preta para mantê-lo aquecido.

— Ele também é meu filho — comentou Gallert, de braços cruzados, mal-humorado.

— Mais tarde, você pode passar um tempo com ele — disse Morte, afastando infantilmente seu filho do Lorde das Trevas.

A carranca de Gallert se aprofundou antes de soltar um suspiro. Ele se dirigiu a Dumbledore para lidar com a imprensa e os tolos do Ministério.

Antes que Morte pudesse aparecer na mansão Peverell, foi interrompido pelo herdeiro Malfoy, com os pais logo atrás, visivelmente confusos.

— Harry está bem, Lorde Mortem? — perguntou Draco, torcendo as mãos nervosamente sob a toalha aquecida.

— Ele está bem, pequeno Malfoy — respondeu Morte, acenando inexpressivamente. — Magicamente exausto; o escudo foi criado por ele.

Houve uma pausa enquanto Morte olhava diretamente nos olhos platinados.

— Avise a todos para não espalharem o que aconteceu lá embaixo — instruiu suavemente.

— Claro, Lorde Mortem — concordou Draco, determinado.

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